Meu caro Pedrinho "Coxa Branca".
E todos os paranaenses conscientes.
Vejam a petulância de parte da crônica esportiva paulista.
Hoje à tarde, assisti um programinha na Band Sports, aquele do tal Silvio Luiz(ex árbitro de futebol...).
Os panacas já questionam quem será o campeão da Copa do Brasil...Corinthians ou Inter??? Alegando, inclusive, que o Corinthians tem boas chances, embora o Inter, hoje, na opinião deles, seja o melhor time do Brasil. Até aí, ainda vai, mas ignorarem a participação do Coxa e do Vasco é uma tremenda falta de respeito e de profissionalismo, não acham?
Nunca torci tanto para que eles estejam errados.
Já imaginaram se der Coxa e Vasco na final??
sexta-feira, 29 de maio de 2009
terça-feira, 26 de maio de 2009
26/05/2009 Li, não sei quando, na coluna do Mafuz (Paranaonline)
a seguinte frase: “Somos grandes eventuais, mas pequenos como regra”. Isso falando em termos de times de futebol do nosso Estado e mais especificamente dos seus dirigentes e porque não dizer de nós torcedores. Ser grande, eventualmente, poderia até ser estratégia, mas ser pequeno como regra é que é o problema. Regra é aquilo que regula, rege, que governa, é aquilo que está determinado pela razão, pela lei ou pelo costume. É um preceito, um princípio. Seria essa a formulação de uma doutrina aceita como exata em nosso Estado? Refletindo sobre o tema me perguntei: É regra? Só se forma bons times com jogadores caros? Penso que não. É regra? Só se forma bons times com treinadores caros? Também penso que não. Devem ser competentes. É regra? São necessários grandes e vultosos patrocínios para que a equipe seja competitiva? Se o que afirmei acima está correto, a resposta seria não, necessariamente, mas, obviamente, não se poderia recusá-los. Então, porque a regra? Não acredito que essa regra seja determinada pela razão, mas sim pelos costumes ainda arraigados desde a época da Província, pela colonização do interior do Estado e outras coisas mais. Talvez o problema resida no fato de que o Estado do Paraná tem um povo plural, que aqui veio de várias partes deste Brasil. Faltam, ainda, algumas gerações para que o apelo bairrista, às vezes necessário, faça a grandeza ser regra e ser paranaense um orgulho. Perguntinhas. ...De outra sorte, toda empresa de sucesso tem grandes dirigentes... E os nossos times? Se o Estado do Paraná tem um bom parque industrial, já foi considerado o celeiro do Brasil, é forte em agronegócios, com excelentes instituições de ensino e um povo formador de opinião, por que, no entanto, poucas empresas daqui patrocinam nossas equipes de futebol como patrocinam as de Minas Gerais ou do Rio Grande do Sul? E o que é pior, patrocinam os times cariocas e eles são bem piores que os nossos! Por quê ? A Batavo sempre teve grande afinidade com o Estado do Paraná, contudo, patrocina o Corinthians Paulista, por quê ?
ILUMINATI
Os Iluminatti poderiam, hoje, ser definidos como aqueles homens, que dos bastidores comandam o mundo, ocupam as cadeiras de presidentes nas grandes corporações mundiais, indústrias, bancos, comunicação etc.
Sociedade secreta fundada ou criada em 1776, na Bavária (atual Alemanha), com propósitos “iluministas” (iluminados em latim), ou seja, o propósito era transformar a Bavária em uma República de ideais iluministas.
Os Iluminatis foram banidos e seus líderes exilados por ordem do príncipe Karl Theodor em 1785.
Onde mora o perigo ? A Teoria da Conspiração prega que eles apenas fingiram sair de cena, estão, hoje, infiltrados em todos os governos e o objetivo é formar um governo único, A NOVA ORDEM MUNDIAL.
Segundo a Revista Super Interessante, os Iluminati têm mais membros imaginários que reais, dentre os últimos, o seu criador Adam Weishaupt, que angariou varias personalidades para o grupo, entre elas o poeta Goethe que supostamente teria aderido ao grupo, porém tal afirmação não é confirmada.
O grupo à época de sua criação chegou a ser de dois mil membros em 20 nações européias.
Segundo a Revista consultada, Galileu e outros cientistas foram precursores dos Iluminati. Posteriormente, Winston Churchill consolidou o seu poder após a 2ª guerra mundial.
Os iluminati, já se misturaram com a ficção, criaram Lara Croft, são amigos de ETs no Arquivo x e parecem estar atrás do caos anunciado em Roma pelo vilão Janus no Best seller Anjos e Demônios.
Fonte. Revista Super Interessante (Maio 2009)
a seguinte frase: “Somos grandes eventuais, mas pequenos como regra”. Isso falando em termos de times de futebol do nosso Estado e mais especificamente dos seus dirigentes e porque não dizer de nós torcedores. Ser grande, eventualmente, poderia até ser estratégia, mas ser pequeno como regra é que é o problema. Regra é aquilo que regula, rege, que governa, é aquilo que está determinado pela razão, pela lei ou pelo costume. É um preceito, um princípio. Seria essa a formulação de uma doutrina aceita como exata em nosso Estado? Refletindo sobre o tema me perguntei: É regra? Só se forma bons times com jogadores caros? Penso que não. É regra? Só se forma bons times com treinadores caros? Também penso que não. Devem ser competentes. É regra? São necessários grandes e vultosos patrocínios para que a equipe seja competitiva? Se o que afirmei acima está correto, a resposta seria não, necessariamente, mas, obviamente, não se poderia recusá-los. Então, porque a regra? Não acredito que essa regra seja determinada pela razão, mas sim pelos costumes ainda arraigados desde a época da Província, pela colonização do interior do Estado e outras coisas mais. Talvez o problema resida no fato de que o Estado do Paraná tem um povo plural, que aqui veio de várias partes deste Brasil. Faltam, ainda, algumas gerações para que o apelo bairrista, às vezes necessário, faça a grandeza ser regra e ser paranaense um orgulho. Perguntinhas. ...De outra sorte, toda empresa de sucesso tem grandes dirigentes... E os nossos times? Se o Estado do Paraná tem um bom parque industrial, já foi considerado o celeiro do Brasil, é forte em agronegócios, com excelentes instituições de ensino e um povo formador de opinião, por que, no entanto, poucas empresas daqui patrocinam nossas equipes de futebol como patrocinam as de Minas Gerais ou do Rio Grande do Sul? E o que é pior, patrocinam os times cariocas e eles são bem piores que os nossos! Por quê ? A Batavo sempre teve grande afinidade com o Estado do Paraná, contudo, patrocina o Corinthians Paulista, por quê ?
ILUMINATI
Os Iluminatti poderiam, hoje, ser definidos como aqueles homens, que dos bastidores comandam o mundo, ocupam as cadeiras de presidentes nas grandes corporações mundiais, indústrias, bancos, comunicação etc.
Sociedade secreta fundada ou criada em 1776, na Bavária (atual Alemanha), com propósitos “iluministas” (iluminados em latim), ou seja, o propósito era transformar a Bavária em uma República de ideais iluministas.
Os Iluminatis foram banidos e seus líderes exilados por ordem do príncipe Karl Theodor em 1785.
Onde mora o perigo ? A Teoria da Conspiração prega que eles apenas fingiram sair de cena, estão, hoje, infiltrados em todos os governos e o objetivo é formar um governo único, A NOVA ORDEM MUNDIAL.
Segundo a Revista Super Interessante, os Iluminati têm mais membros imaginários que reais, dentre os últimos, o seu criador Adam Weishaupt, que angariou varias personalidades para o grupo, entre elas o poeta Goethe que supostamente teria aderido ao grupo, porém tal afirmação não é confirmada.
O grupo à época de sua criação chegou a ser de dois mil membros em 20 nações européias.
Segundo a Revista consultada, Galileu e outros cientistas foram precursores dos Iluminati. Posteriormente, Winston Churchill consolidou o seu poder após a 2ª guerra mundial.
Os iluminati, já se misturaram com a ficção, criaram Lara Croft, são amigos de ETs no Arquivo x e parecem estar atrás do caos anunciado em Roma pelo vilão Janus no Best seller Anjos e Demônios.
Fonte. Revista Super Interessante (Maio 2009)
sexta-feira, 22 de maio de 2009
Perguntaram-me o que é pompoarismo.
Fui pesquisar e encontrei o blog da pompoarista.
Lá está dito.
A arte de fazer amor
Pompoarismo é uma técnica sexual antíquíssima praticada a mais de 3000 anos no oriente, que consiste em contrair voluntáriamente os músculos circunvaginais, a fim de induzir sensações eróticas no pênis, durante o ato sexual. Uma pompoarista tem vários orgasmos intensos e leva seu parceiro, por meio da massagem que sua vagina faz no pênis, a obter sensações de prazer indescritíveis. A palavra pompoar é originária do tamil (ou tâmul), língua falada na região do Siri Lanka, sul da Índia, e significa literalmente "sugar", ou especificamente, o controle absoluto dos músculos da vagina e região pélvica. É uma técnica milenar que consiste em movimentar voluntariamente a musculatura vaginal. Para isso a pompoarista deve ter a musculatura vaginal bem desenvolvida e trabalhada, o que pode ser conseguido por qualquer mulher sadia, com exercícios específicos.A técnica está voltada primeiramente para o conhecimento do próprio corpo, sua capacidade e limite. A partir daí o “Pompoar” permite desenvolver e explorar, com maior intensidade, a própria satisfação sexual. Bem como permite a auto realização psicológica, emocional e afetiva no âmbito de uma relação a dois. Isto se dá partindo do princípio que a pessoa está feliz e realizada, a chance de fazer o parceiro partilhar desta felicidade na mesma intensidade é muito maior.O músculo PC (pubococcígeo) é na verdade um conjunto de músculos que se estendem desde o osso púbico ao cóccix. No homem ele é responsável pela contração que impede que a ejaculação ocorra, evitando a expulsão do sêmen. Portanto, o orgasmo múltiplo masculino depende do fortalecimento desse músculo. Na mulher ele induz às reações rítmicas, que estão associadas ao orgasmo. Como acontece com a maioria dos músculos que não são bem usados, a tendência é se tornarem flácidos, fracos. Existem exercícios elaborados para que esse músculo possa ser exercitado como qualquer outro. Um músculo PC bem desenvolvido vai possibilitar ao homem ereções mais longas e maior controle da ejaculação. Na mulher, um maior prazer com a penetração vaginal, pelo aumento da sensibilidade aos estímulos físicos. Em contrapartida, uma extrema tensão do músculo PC ocasiona nas mulheres a disfunção conhecida como vaginismo, quando a penetração do pênis se torna extremamente difícil e dolorosa.
É isso aí!!!!
Fui pesquisar e encontrei o blog da pompoarista.
Lá está dito.
A arte de fazer amor
Pompoarismo é uma técnica sexual antíquíssima praticada a mais de 3000 anos no oriente, que consiste em contrair voluntáriamente os músculos circunvaginais, a fim de induzir sensações eróticas no pênis, durante o ato sexual. Uma pompoarista tem vários orgasmos intensos e leva seu parceiro, por meio da massagem que sua vagina faz no pênis, a obter sensações de prazer indescritíveis. A palavra pompoar é originária do tamil (ou tâmul), língua falada na região do Siri Lanka, sul da Índia, e significa literalmente "sugar", ou especificamente, o controle absoluto dos músculos da vagina e região pélvica. É uma técnica milenar que consiste em movimentar voluntariamente a musculatura vaginal. Para isso a pompoarista deve ter a musculatura vaginal bem desenvolvida e trabalhada, o que pode ser conseguido por qualquer mulher sadia, com exercícios específicos.A técnica está voltada primeiramente para o conhecimento do próprio corpo, sua capacidade e limite. A partir daí o “Pompoar” permite desenvolver e explorar, com maior intensidade, a própria satisfação sexual. Bem como permite a auto realização psicológica, emocional e afetiva no âmbito de uma relação a dois. Isto se dá partindo do princípio que a pessoa está feliz e realizada, a chance de fazer o parceiro partilhar desta felicidade na mesma intensidade é muito maior.O músculo PC (pubococcígeo) é na verdade um conjunto de músculos que se estendem desde o osso púbico ao cóccix. No homem ele é responsável pela contração que impede que a ejaculação ocorra, evitando a expulsão do sêmen. Portanto, o orgasmo múltiplo masculino depende do fortalecimento desse músculo. Na mulher ele induz às reações rítmicas, que estão associadas ao orgasmo. Como acontece com a maioria dos músculos que não são bem usados, a tendência é se tornarem flácidos, fracos. Existem exercícios elaborados para que esse músculo possa ser exercitado como qualquer outro. Um músculo PC bem desenvolvido vai possibilitar ao homem ereções mais longas e maior controle da ejaculação. Na mulher, um maior prazer com a penetração vaginal, pelo aumento da sensibilidade aos estímulos físicos. Em contrapartida, uma extrema tensão do músculo PC ocasiona nas mulheres a disfunção conhecida como vaginismo, quando a penetração do pênis se torna extremamente difícil e dolorosa.
É isso aí!!!!
ATENÇÃO: FULANO, BELTRANO E CICLANO....
Dificuldade financeira não justifica comercialização de DVDs pirateados
Fonte: TJRS
A 4ª Câmara Criminal do TJRS confirmou a condenação de dois ambulantes, flagrados no Centro de Porto Alegre com uma bolsa contendo 562 DVDs piratas. Os Desembargadores refutaram o argumento da defesa de “estado de necessidade” como justificativa para cometer o delito. Na avaliação do Colegiado, o “estado de necessidade” ocorre apenas diante de uma situação de perigo atual, involuntária e inevitável, cujo sacrifício não seja razoavelmente exigível. O relator do recurso, Desembargador Constantino Lisbôa de Azevedo, destacou que por mais precária que fosse a situação econômica dos réus, eles poderiam tê-la superado por outros meios. Salientou que não é viável permitir a qualquer pessoa cometer delitos sob a alegação de ausência de recursos financeiros. Segundo denúncia do Ministério Público, os dois homens foram flagrados com os DVDs falsificados de diversos títulos por funcionário da Prefeitura e agente da SMIC. Eles teriam resistido à abordagem e prisão com violência e ameaça, fazendo-se necessária a intervenção de policial militar. No recurso ao TJ, os réus alegaram não existirem provas suficientes para condenação, além do estado de necessidade Entretanto, o magistrado-relator entendeu que o delito foi devidamente comprovado pelo boletim de ocorrência e laudo pericial atestando tratar-se de material pirata. Salientou ainda que os próprios acusados admitiram a autoria, bem como terem ciência da falsidade dos DVDs e que objetivavam obter lucro. Pena A pena fixada no 1º Grau pelo Juiz Carlos Francisco Gross foi mantida. Um deles foi condenado também por resistência à prisão a dois anos de reclusão e 15 dias-multa, de 1/30 do salário mínimo vigente à época do fato, e a quatro meses de detenção, em regime aberto. O outro, absolvido da resistência, recebeu a pena de dois anos de reclusão e 10 dias-multa de 1/30 do salário mínimo vigente à época do fato, em regime aberto. As penas restritivas de liberdade de ambos foram substituídas por prestação de serviços à comunidade e limitação de fim de semana. A sessão ocorreu em 7/5. Os Desembargadores Aristides Pedroso de Albuquerque e Gaspar Marques Batista acompanharam o voto do relator. Processo nº 70028866069
Dificuldade financeira não justifica comercialização de DVDs pirateados
Fonte: TJRS
A 4ª Câmara Criminal do TJRS confirmou a condenação de dois ambulantes, flagrados no Centro de Porto Alegre com uma bolsa contendo 562 DVDs piratas. Os Desembargadores refutaram o argumento da defesa de “estado de necessidade” como justificativa para cometer o delito. Na avaliação do Colegiado, o “estado de necessidade” ocorre apenas diante de uma situação de perigo atual, involuntária e inevitável, cujo sacrifício não seja razoavelmente exigível. O relator do recurso, Desembargador Constantino Lisbôa de Azevedo, destacou que por mais precária que fosse a situação econômica dos réus, eles poderiam tê-la superado por outros meios. Salientou que não é viável permitir a qualquer pessoa cometer delitos sob a alegação de ausência de recursos financeiros. Segundo denúncia do Ministério Público, os dois homens foram flagrados com os DVDs falsificados de diversos títulos por funcionário da Prefeitura e agente da SMIC. Eles teriam resistido à abordagem e prisão com violência e ameaça, fazendo-se necessária a intervenção de policial militar. No recurso ao TJ, os réus alegaram não existirem provas suficientes para condenação, além do estado de necessidade Entretanto, o magistrado-relator entendeu que o delito foi devidamente comprovado pelo boletim de ocorrência e laudo pericial atestando tratar-se de material pirata. Salientou ainda que os próprios acusados admitiram a autoria, bem como terem ciência da falsidade dos DVDs e que objetivavam obter lucro. Pena A pena fixada no 1º Grau pelo Juiz Carlos Francisco Gross foi mantida. Um deles foi condenado também por resistência à prisão a dois anos de reclusão e 15 dias-multa, de 1/30 do salário mínimo vigente à época do fato, e a quatro meses de detenção, em regime aberto. O outro, absolvido da resistência, recebeu a pena de dois anos de reclusão e 10 dias-multa de 1/30 do salário mínimo vigente à época do fato, em regime aberto. As penas restritivas de liberdade de ambos foram substituídas por prestação de serviços à comunidade e limitação de fim de semana. A sessão ocorreu em 7/5. Os Desembargadores Aristides Pedroso de Albuquerque e Gaspar Marques Batista acompanharam o voto do relator. Processo nº 70028866069
quarta-feira, 20 de maio de 2009
Aos cervejeiros boa sorte.
A notícia é fresquinha e saiu no site Consultor jurídico.
Vocês já imaginaram a plástica da fotografia. Um bando de marmanjos sentados em mesas postas na calçada tomando Belco em garrafas de plástico ?????
GOSTEI DO JUIZ......
Bebida alcoólica não pode ser vendida em garrafa Pet
Por Gláucia Milício
O juiz Roberto Lemos dos Santos Filho, da 1ª Vara Federal de Bauru (SP), proibiu a cervejaria Belco de envazar e comercializar qualquer tipo de bebida alcoólica em garrafas pet (garrafas de plástico). O juiz determinou, ainda, que a empresa apresente registro da quantidade de garrafas pet já envasadas com bebidas alcoólicas mistas (caipirinha, licor e aguardente), bem como a quantidade de embalagens pet vazias que estão no estoque da empresa. (Clique aqui para ler a decisão).
De acordo com o processo, os documentos apresentados, entre eles laudos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), levam a crer que a empresa valeu-se de estratégias para burlar decisão anterior a esta, da 2ª Vara Federal de Marília. Esta decisão já proibia o uso de embalagens plásticas para envasamento de cerveja e chope sem a realização de Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e Relatório de Impacto Ambiental (Rima).
A decisão anterior determinava ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento inspecionar a sede da cervejaria e, em caso de descumprimento, tomar três medidas: lacrar a linha de produção, multar a empresa em R$ 100 mil por dia e expedir ofício ao Ministério Público Federal para analisar a ocorrência penal.
De acordo com o processo, os laudos expedidos pelo Mapa dão conta de que a Belco continuou comercializando bebidas em garrafas Pet após aquela decisão judicial. Além disso, a cervejaria criou um chope com aroma de limão ou de caramelo que denominou “bebida alcoólica mista” comercializando-os na embalagem proibida.
Agora, o juiz Roberto Lemos concedeu liminar em Ação Civil Pública proposta pelo Ministério Público Federal proibindo a cervejaria de envasar e comercializar qualquer tipo de bebida alcoólica por mistura em embalagens de garra pet ou outro tipo de embalagem plástica sem a existência de prévio estudo de impacto ambiental, licença ambiental e registro no Ministério da Agricultura. A multa por descumprimento é de R$ 100 mil por embalagem utilizada.
ACP 2009.61.11.000427-2
A notícia é fresquinha e saiu no site Consultor jurídico.
Vocês já imaginaram a plástica da fotografia. Um bando de marmanjos sentados em mesas postas na calçada tomando Belco em garrafas de plástico ?????
GOSTEI DO JUIZ......
Bebida alcoólica não pode ser vendida em garrafa Pet
Por Gláucia Milício
O juiz Roberto Lemos dos Santos Filho, da 1ª Vara Federal de Bauru (SP), proibiu a cervejaria Belco de envazar e comercializar qualquer tipo de bebida alcoólica em garrafas pet (garrafas de plástico). O juiz determinou, ainda, que a empresa apresente registro da quantidade de garrafas pet já envasadas com bebidas alcoólicas mistas (caipirinha, licor e aguardente), bem como a quantidade de embalagens pet vazias que estão no estoque da empresa. (Clique aqui para ler a decisão).
De acordo com o processo, os documentos apresentados, entre eles laudos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), levam a crer que a empresa valeu-se de estratégias para burlar decisão anterior a esta, da 2ª Vara Federal de Marília. Esta decisão já proibia o uso de embalagens plásticas para envasamento de cerveja e chope sem a realização de Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e Relatório de Impacto Ambiental (Rima).
A decisão anterior determinava ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento inspecionar a sede da cervejaria e, em caso de descumprimento, tomar três medidas: lacrar a linha de produção, multar a empresa em R$ 100 mil por dia e expedir ofício ao Ministério Público Federal para analisar a ocorrência penal.
De acordo com o processo, os laudos expedidos pelo Mapa dão conta de que a Belco continuou comercializando bebidas em garrafas Pet após aquela decisão judicial. Além disso, a cervejaria criou um chope com aroma de limão ou de caramelo que denominou “bebida alcoólica mista” comercializando-os na embalagem proibida.
Agora, o juiz Roberto Lemos concedeu liminar em Ação Civil Pública proposta pelo Ministério Público Federal proibindo a cervejaria de envasar e comercializar qualquer tipo de bebida alcoólica por mistura em embalagens de garra pet ou outro tipo de embalagem plástica sem a existência de prévio estudo de impacto ambiental, licença ambiental e registro no Ministério da Agricultura. A multa por descumprimento é de R$ 100 mil por embalagem utilizada.
ACP 2009.61.11.000427-2
segunda-feira, 18 de maio de 2009
ESTE BLOG TEM PRESTIGIO.
VEJAM QUE JÁ TEM UM VISITANTE VISÍVEL.
É MEU AMIGO CARLÃO BLUSEIRO DOS MELHORES,
SABER QUE ELE LÊ ESTE BLOG, JÁ VALEU A OUSADIA.
APROVEITANDO: AQUELES QUE GOSTAM DE BLUES, NÃO DEIXEM DE OUVIR AOS SÁBADOS, MEIA NOITE - NA RÁDIO PARANÁ EDUCATIVA O PROGRAMA RADIOTERAPIA, O MELHOR DA MÚSICA.
O PROGRAMA É PRODUZIDO PELO CARLÃO - AQUELE DA FOTO NA DIREITA...
GOSTARIA DE SABER O ENDEREÇO DO TEU BLOG.
A PROPÓSITO. DÊ UMA OLHADINHA NO BLOGDOGEDEJOTA.BLOGSPOT.COM
VEJAM QUE JÁ TEM UM VISITANTE VISÍVEL.
É MEU AMIGO CARLÃO BLUSEIRO DOS MELHORES,
SABER QUE ELE LÊ ESTE BLOG, JÁ VALEU A OUSADIA.
APROVEITANDO: AQUELES QUE GOSTAM DE BLUES, NÃO DEIXEM DE OUVIR AOS SÁBADOS, MEIA NOITE - NA RÁDIO PARANÁ EDUCATIVA O PROGRAMA RADIOTERAPIA, O MELHOR DA MÚSICA.
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CONSELHO DE UM PORTUGUÊS
NUNCA DURMA INTEIRAMENTE NÚ. A CASA PODE PEGAR FOGO E SE VC TIVER SORTE, VAI ASSISTIR O DESEMPENHO DOS BOMBEIROS PELADO DO LADO DE FORA (Rev. Super Interessante).
ILUMINATI
Os Iluminatti poderiam, hoje, ser definidos como aqueles homens, que dos bastidores comandam o mundo, ocupam as cadeiras de presidentes nas grandes corporações mundiais, indústrias, bancos, empresas de comunicação etc.
Sociedade secreta fundada ou criada em 1776, na Bavária (atual Alemanha), com propósitos “iluministas” (iluminados em latim), ou seja, o propósito era transformar a Bavária em uma República de ideais iluministas.
Os Iluminatis foram banidos e seus líderes exilados por ordem do príncipe Karl Theodor em 1785.
Onde mora o perigo ? A Teoria da Conspiração prega que eles apenas fingiram sair de cena, estão, hoje, infiltrados em todos os governos e o objetivo é formar um governo único, A NOVA ORDEM MUNDIAL.
Segundo a Revista Super Interessante, os Iluminati têm mais membros imaginários que reais, dentre os últimos, o seu criador Adam Weishaupt, que angariou varias personalidades para o grupo, entre elas o poeta Goethe que supostamente teria aderido ao grupo, porém tal afirmação não é confirmada.
O grupo à época de sua criação chegou a ser de dois mil membros em 20 nações européias.
Segundo a Revista consultada, Galileu e outros cientistas foram precursores dos Iluminati. Posteriormente, Winston Churchill consolidou o seu poder após a 2ª guerra mundial.
Os iluminati, já se misturaram com a ficção, criaram Lara Croft, são amigos de ETs no Arquivo x e parecem estar atrás do caos anunciado em Roma pelo vilão Janus no Best seller Anjos e Demônios.
Fonte. Revista Super Interessante (Maio 2009)
NUNCA DURMA INTEIRAMENTE NÚ. A CASA PODE PEGAR FOGO E SE VC TIVER SORTE, VAI ASSISTIR O DESEMPENHO DOS BOMBEIROS PELADO DO LADO DE FORA (Rev. Super Interessante).
ILUMINATI
Os Iluminatti poderiam, hoje, ser definidos como aqueles homens, que dos bastidores comandam o mundo, ocupam as cadeiras de presidentes nas grandes corporações mundiais, indústrias, bancos, empresas de comunicação etc.
Sociedade secreta fundada ou criada em 1776, na Bavária (atual Alemanha), com propósitos “iluministas” (iluminados em latim), ou seja, o propósito era transformar a Bavária em uma República de ideais iluministas.
Os Iluminatis foram banidos e seus líderes exilados por ordem do príncipe Karl Theodor em 1785.
Onde mora o perigo ? A Teoria da Conspiração prega que eles apenas fingiram sair de cena, estão, hoje, infiltrados em todos os governos e o objetivo é formar um governo único, A NOVA ORDEM MUNDIAL.
Segundo a Revista Super Interessante, os Iluminati têm mais membros imaginários que reais, dentre os últimos, o seu criador Adam Weishaupt, que angariou varias personalidades para o grupo, entre elas o poeta Goethe que supostamente teria aderido ao grupo, porém tal afirmação não é confirmada.
O grupo à época de sua criação chegou a ser de dois mil membros em 20 nações européias.
Segundo a Revista consultada, Galileu e outros cientistas foram precursores dos Iluminati. Posteriormente, Winston Churchill consolidou o seu poder após a 2ª guerra mundial.
Os iluminati, já se misturaram com a ficção, criaram Lara Croft, são amigos de ETs no Arquivo x e parecem estar atrás do caos anunciado em Roma pelo vilão Janus no Best seller Anjos e Demônios.
Fonte. Revista Super Interessante (Maio 2009)
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CONSELHOS PORTUGUESES
quinta-feira, 14 de maio de 2009
O ROUBO DA CAMIONETE
Geraldo Doni Júnior
De repente, ele entrou pela porta da cantina esbaforido, dizendo: “Roubaram a minha camionete, “puta que o pariu!
“Roubaram a minha camionete”. Levou as mãos à cabeça e passou a direita no cabelo recentemente tingido, ficou ali parado olhando pra gente como se estivesse sendo assaltado com aquelas duas mãos atrás da cabeça, segurando o pescoço. Depois, talvez percebendo que todos o olhavam naquela posição, passou a mão esquerda na ponta do nariz e puxou a calça para cima, ajustando o cinto. Sentou, colocando as duas mãos no bolso, não sem antes coçar o saco, costume impróprio, às vezes.
“Mas como?”, perguntou o Dudu.
Analisem a resposta da vítima. “Ela, a camionete, tá no Sítio Cercado, aquele bairro é uma cidade, não conheço nada lá!” Exclamação desconexa, pensei. Ele não tá bem! Ninguém entendeu absolutamente nada. Nem o Guto, que imediatamente havia se prontificado a ir com a vítima buscar a camionete furtada.
Foi um “bororô” um “disquemediz”, o Maurício não parava de balançar a cabeça jogando o cabelo pra trás.
Dei meu pitaco: “Como é que você sabe que ela tá lá no Sítio Cercado?”
O Psiquê impacientemente analisava o comportamento do “paciente” e coçava a barba. A vítima, novamente, parecia estar sendo assaltada, as duas mãos na cabeça, aflito, nervoso. Arrumou novamente a calça, coçou o saco e começou a contar, não sem antes deixar cair uma baba no copo do Maurício, que riu pra não chorar ou não brigar, sei lá...
“Pois é, cara, eu deixei a camionete, no “lava rápido do Chico”, ali na Alberto Folloni. Eu sempre deixo meus carros lá pra lavar, falava e ajeitava a calça de novo. Fui buscar a camionete e ela não tava lá e o dono, o Chico, não sabia onde ela tava, aliás, eu acho que sabia, mas disse que não sabia. Daí, o cara que trabalha lá me ligou, a cobrar, no meu celular, pra avisar que acabou o óleo diesel e agora a camionete não pega e ele ta lá no Sítio Cercado, numas `quebradas´”.
“Puta que o pariu, que sacanagem, meu”, exclamou o Psiquê seu tradicional bordão.
Edgar continuava afinando o violão, preocupadíssimo...
Jaime ou Raime, nosso amigo boliviano, mais brasileiro do que nunca, já “arquitetava” um plano para buscar a camioneta, em dois minutos elaborara um projeto no guardanapo. Depois se verificou que era inviável devido aos altos custos.
Dei mais um pitaco: “Se eu fosse você não iria lá, nem com o Guto, nem com ninguém, vamos é chamar a polícia no 190 e depois responsabilizamos o dono da birosca.” Dudu começou a rir, dizendo que se chamássemos a polícia pelo n.º 190 eles nos atenderiam no mês que vem. O que seguramente era verdade.
“Você sabe que o Sítio Cercado é barra pesada”, falei.
“Porra!, cara, claro que eu sei, mas eu não tenho medo não, vou lá buscar meu carro, levo um guincho e arrasto ela pra minha casa”. Arrumou as calças de novo e colocou as mãos cruzadas na cabeça esperando nossa resposta, baixou as mãos e coçou o saco de novo.
Tentei argumentar um pouco mais, mas não adiantou.
Edgar já tinha afinado o violão, a cerveja já tinha esquentado, a discussão continuava correndo solta. Todos entendiam que ele não deveria ir e a vítima arrumando a calça. Será que aquela calça cai?, pensei.
O Pedrinho arrumava os óculos que teimavam em escorregar do nariz.
“E então, Rafael?”, perguntei. “Decidiu? Esse cara cometeu um crime, merece pelo menos um susto.”
“Coitado”, disse ele, “decerto sabendo que eu tenho outros carros e pensou que a camionete não ia me fazer falta. Saiu com ela pra dar um girinho no bairro dele pra depois devolver. Coitado”. Parecia estar mais calmo.
“É”, falei. “Já imaginou se ele bate esse carro ou atropela alguém? Quem sabe... Uns assaltinhos com a camionete ou uns bagulhinhos embaixo do banco e daí você ta fodido”, respondi.
Edgar já cantava suas músicas da jovem guarda e pedia pro Carlão uma nova palheta, pois a dele tinha quebrado. Vejam que o artista demonstrava a faculdade de ser especialmente “sensível” aos elementos que, transmitidos ao público, são capazes de despertar emoções. Era a necessidade da pureza nos acordes. Diga-se de passagem que o Carlão naquele momento já articulava com o Marquito soluções para problemas sociais semelhantes à questão em pauta.
Rafael colocou as mãos atrás da cabeça, de pé, e permaneceu ali observando o pessoal começar a cantar liderados pelo Edgar. Chegou o Nelson Careca com o atabaque, o batuque pegou, Maurício cantou, Pedrinho cantou, eu cantei, o Guto cantou e o Rafael sumiu. Perguntei pro Mário, pro Denizar e pro Rogério Magrão. Ninguém viu. Até hoje não sabem se ele pagou a conta.
No dia seguinte eu soube que ele foi buscar a camionete no Sítio Cercado. Levou um guincho, perderam-se no trânsito, abasteceu e nem assim o carro funcionou. Finalmente, trouxe a “viatura” pra casa.
Hoje, sábado, uma semana depois do ocorrido, encontrei a vítima, puto da cara, com as mãos na cabeça. “Doni”, disse ele, “arrumando a calça, puxando-a para cima do umbigo”. “Sabe aquele lavador de carro, aquele, do caso da minha camionete?” “Sim”, respondi. “Ligou pra mim, em meu celular, a cobrar. Sabe o que ele queria? Acertar a conta da lavada da camionete. Pode?”
“Pode”, respondi. “Quanto foi que você pagou?”
Geraldo Doni Júnior
De repente, ele entrou pela porta da cantina esbaforido, dizendo: “Roubaram a minha camionete, “puta que o pariu!
“Roubaram a minha camionete”. Levou as mãos à cabeça e passou a direita no cabelo recentemente tingido, ficou ali parado olhando pra gente como se estivesse sendo assaltado com aquelas duas mãos atrás da cabeça, segurando o pescoço. Depois, talvez percebendo que todos o olhavam naquela posição, passou a mão esquerda na ponta do nariz e puxou a calça para cima, ajustando o cinto. Sentou, colocando as duas mãos no bolso, não sem antes coçar o saco, costume impróprio, às vezes.
“Mas como?”, perguntou o Dudu.
Analisem a resposta da vítima. “Ela, a camionete, tá no Sítio Cercado, aquele bairro é uma cidade, não conheço nada lá!” Exclamação desconexa, pensei. Ele não tá bem! Ninguém entendeu absolutamente nada. Nem o Guto, que imediatamente havia se prontificado a ir com a vítima buscar a camionete furtada.
Foi um “bororô” um “disquemediz”, o Maurício não parava de balançar a cabeça jogando o cabelo pra trás.
Dei meu pitaco: “Como é que você sabe que ela tá lá no Sítio Cercado?”
O Psiquê impacientemente analisava o comportamento do “paciente” e coçava a barba. A vítima, novamente, parecia estar sendo assaltada, as duas mãos na cabeça, aflito, nervoso. Arrumou novamente a calça, coçou o saco e começou a contar, não sem antes deixar cair uma baba no copo do Maurício, que riu pra não chorar ou não brigar, sei lá...
“Pois é, cara, eu deixei a camionete, no “lava rápido do Chico”, ali na Alberto Folloni. Eu sempre deixo meus carros lá pra lavar, falava e ajeitava a calça de novo. Fui buscar a camionete e ela não tava lá e o dono, o Chico, não sabia onde ela tava, aliás, eu acho que sabia, mas disse que não sabia. Daí, o cara que trabalha lá me ligou, a cobrar, no meu celular, pra avisar que acabou o óleo diesel e agora a camionete não pega e ele ta lá no Sítio Cercado, numas `quebradas´”.
“Puta que o pariu, que sacanagem, meu”, exclamou o Psiquê seu tradicional bordão.
Edgar continuava afinando o violão, preocupadíssimo...
Jaime ou Raime, nosso amigo boliviano, mais brasileiro do que nunca, já “arquitetava” um plano para buscar a camioneta, em dois minutos elaborara um projeto no guardanapo. Depois se verificou que era inviável devido aos altos custos.
Dei mais um pitaco: “Se eu fosse você não iria lá, nem com o Guto, nem com ninguém, vamos é chamar a polícia no 190 e depois responsabilizamos o dono da birosca.” Dudu começou a rir, dizendo que se chamássemos a polícia pelo n.º 190 eles nos atenderiam no mês que vem. O que seguramente era verdade.
“Você sabe que o Sítio Cercado é barra pesada”, falei.
“Porra!, cara, claro que eu sei, mas eu não tenho medo não, vou lá buscar meu carro, levo um guincho e arrasto ela pra minha casa”. Arrumou as calças de novo e colocou as mãos cruzadas na cabeça esperando nossa resposta, baixou as mãos e coçou o saco de novo.
Tentei argumentar um pouco mais, mas não adiantou.
Edgar já tinha afinado o violão, a cerveja já tinha esquentado, a discussão continuava correndo solta. Todos entendiam que ele não deveria ir e a vítima arrumando a calça. Será que aquela calça cai?, pensei.
O Pedrinho arrumava os óculos que teimavam em escorregar do nariz.
“E então, Rafael?”, perguntei. “Decidiu? Esse cara cometeu um crime, merece pelo menos um susto.”
“Coitado”, disse ele, “decerto sabendo que eu tenho outros carros e pensou que a camionete não ia me fazer falta. Saiu com ela pra dar um girinho no bairro dele pra depois devolver. Coitado”. Parecia estar mais calmo.
“É”, falei. “Já imaginou se ele bate esse carro ou atropela alguém? Quem sabe... Uns assaltinhos com a camionete ou uns bagulhinhos embaixo do banco e daí você ta fodido”, respondi.
Edgar já cantava suas músicas da jovem guarda e pedia pro Carlão uma nova palheta, pois a dele tinha quebrado. Vejam que o artista demonstrava a faculdade de ser especialmente “sensível” aos elementos que, transmitidos ao público, são capazes de despertar emoções. Era a necessidade da pureza nos acordes. Diga-se de passagem que o Carlão naquele momento já articulava com o Marquito soluções para problemas sociais semelhantes à questão em pauta.
Rafael colocou as mãos atrás da cabeça, de pé, e permaneceu ali observando o pessoal começar a cantar liderados pelo Edgar. Chegou o Nelson Careca com o atabaque, o batuque pegou, Maurício cantou, Pedrinho cantou, eu cantei, o Guto cantou e o Rafael sumiu. Perguntei pro Mário, pro Denizar e pro Rogério Magrão. Ninguém viu. Até hoje não sabem se ele pagou a conta.
No dia seguinte eu soube que ele foi buscar a camionete no Sítio Cercado. Levou um guincho, perderam-se no trânsito, abasteceu e nem assim o carro funcionou. Finalmente, trouxe a “viatura” pra casa.
Hoje, sábado, uma semana depois do ocorrido, encontrei a vítima, puto da cara, com as mãos na cabeça. “Doni”, disse ele, “arrumando a calça, puxando-a para cima do umbigo”. “Sabe aquele lavador de carro, aquele, do caso da minha camionete?” “Sim”, respondi. “Ligou pra mim, em meu celular, a cobrar. Sabe o que ele queria? Acertar a conta da lavada da camionete. Pode?”
“Pode”, respondi. “Quanto foi que você pagou?”
A CALCINHA DE MEIO EXPEDIENTE.
Mário, senhor maduro e de grande respeito, sempre bem-humorado, aposentado e contador de “causos”. Adora receber as pessoas em seu moderno sobrado, bem localizado no Pilarzinho. Aqui mesmo, em Curitiba.
Recentemente reformou a churrasqueira adornada por gerânios, tulipas e beijinhos. Belos quadros na parede, facas de todos os países e diversos apetrechos de velho churrasqueiro.
Não bastasse a gentileza, parte integrante do espírito de Mário, uma bela coleção de whisky, que jamais se furta em oferecer, e, afora isso, obviamente, tem sempre Skol, Antarctica, Original e Bohemia naquele freezer maravilhoso, recentemente adquirido.
Encontrei Mário sábado passado, no bar do Português, ali na esquina da rua Augusto Severo com Euzébio da Motta, perto do Centro Cívico, feijoada da boa na hora do almoço.
Cadeiras na calçada, aquelas de plástico, que o gordo coloca uma em cima da outra para sentar, senão quebra, todas debaixo da árvore, clima agradável.
Se bem me lembro, lá estavam Pedrinho, Guto, Psiquê, Odílio, Raposo, Rogério Verruga, Maurício Presley e talvez mais alguns de quem agora não lembro. A turma é grande.. Ah, e o Mário, o velho e bom Mário, que pausadamente contava suas aventuras, preferências e hábitos.
Ao se levantar, para colocar a camisa dentro da calça, a barriga do Mário já está protuberante. Ele arrastou sua cadeira mais para o meio da roda e falou baixinho: “O que é que vocês acham de uma calcinha de meio expediente? “
Curiosamente e já dando risada o Pedrinho gritou: “Que porra é essa?” Tranqüila e pacientemente, espalmando as mãos, como se dissesse tenha calma, meu amigo, Mário falou: “É aquela calcinha que “ela” coloca pela manhã, depois do banho, com cheiro de talquinho.”
“E daí?”, perguntou o Guto. Mário, calmo como sempre, responde: “Primeiro você tem que imaginar o banho, o sabonete, o xampu, enfim todo o ritual. A pele lisa, depilada, os cabelos molhados descendo pelos ombros, a perereca raspadinha, aquele xixizinho, sabe, aquele que ela faz durante o banho! E então ela se enxuga, em pé, e aí levanta a perninha, pega aquela calcinha branca, dobra o pezinho para a frente, esticando os dedinhos, e coloca a perninha esquerda e depois na mesma toada coloca a perninha direita, sobe, puxa a calcinha até a cintura e dá aquela tradicional mexidinha nos quadris para acomodar as partinhas.”
Tudo para o Mário é diminutivo.
O Maurício ria e o Psiquê queria dar palpites, mas o Mário não o deixava atrapalhar o seu fetiche, e o Psiquê insistia que a calcinha tinha que ser da cor “azul céu” e que mulher que trabalha não usa fio dental etc etc.
Mário rebateu a última, respondendo que até então não havia falado de modelo de calcinha, mas que gostava da “asa delta”.
“Pois bem”, disse ele, “imaginem vocês ela tomando o cafezinho da manhã, uma torradinha, ou uma bolachinha cream cracker e uma maçãzinha. Depois, entra no elevador, cumprimenta a vizinha, vai para a garagem, pega o carrinho e vai para o escritório, calça comprida justinha, salto alto, maquiadinha e perfumadinha. Começou o expediente.”
“Até o meio-dia, quantas mijadinhas vocês acham que ela vai dar?” “Duas”, disse o Pedrinho, que já chorava de tanto rir, tanto que os óculos dele não paravam mais em cima do nariz. “Uma”, disse o Psiquê, que não podia ficar sem dar o seu palpite. “Pode ser”, respondeu Mário.
“Então. Imaginem”, falou, “pode até ser nenhuma, mas que a calcinha já ficou com um “buquesinho” ficou.” “Buquesinho?”, perguntei. “É, cheirinho, sabe aquele cheirinho de talquinho com suorzinho ou xixizinho, mas de no máximo duas mijadinhas.”
Pediu mais uma cerveja, avisou que não ia pagar e que era pra colocar na conta. Reclamou do copo que estava gorduroso, pedindo para trocá-lo, a Karina, filha do português, mandou-o à merda, ele retrucou, dizendo não sei o quê, e mudou de lugar porque o sol batia em seu rosto e só então continuou entre um gole e outro, levantou a cabeça, lambeu os lábios, fechando os olhos, levantou-se e arrematou quase inaudível: “Você a leva para almoçar no motel, faz todo o “misancene” e matematicamente tira, aliás, tirar é chulo, você arrebata, extrai a calcinha dela, vira aquele trofeuzinho do lado avesso, coloca com todo cuidado, bem arrumadinha, em cima do travesseirinho e na hora do amorzinho você coloca o nariz bem em cima daquele risquinho, já quase amarelinho e fica sentindo o buquesinho, Ahahahahaha.”
“Essa é a calcinha de meio expediente”, ensinou.
Sábado que vem, tem churrasco na casa do Mário.
Geraldo Doni Júnior 13/09/2007
Mário, senhor maduro e de grande respeito, sempre bem-humorado, aposentado e contador de “causos”. Adora receber as pessoas em seu moderno sobrado, bem localizado no Pilarzinho. Aqui mesmo, em Curitiba.
Recentemente reformou a churrasqueira adornada por gerânios, tulipas e beijinhos. Belos quadros na parede, facas de todos os países e diversos apetrechos de velho churrasqueiro.
Não bastasse a gentileza, parte integrante do espírito de Mário, uma bela coleção de whisky, que jamais se furta em oferecer, e, afora isso, obviamente, tem sempre Skol, Antarctica, Original e Bohemia naquele freezer maravilhoso, recentemente adquirido.
Encontrei Mário sábado passado, no bar do Português, ali na esquina da rua Augusto Severo com Euzébio da Motta, perto do Centro Cívico, feijoada da boa na hora do almoço.
Cadeiras na calçada, aquelas de plástico, que o gordo coloca uma em cima da outra para sentar, senão quebra, todas debaixo da árvore, clima agradável.
Se bem me lembro, lá estavam Pedrinho, Guto, Psiquê, Odílio, Raposo, Rogério Verruga, Maurício Presley e talvez mais alguns de quem agora não lembro. A turma é grande.. Ah, e o Mário, o velho e bom Mário, que pausadamente contava suas aventuras, preferências e hábitos.
Ao se levantar, para colocar a camisa dentro da calça, a barriga do Mário já está protuberante. Ele arrastou sua cadeira mais para o meio da roda e falou baixinho: “O que é que vocês acham de uma calcinha de meio expediente? “
Curiosamente e já dando risada o Pedrinho gritou: “Que porra é essa?” Tranqüila e pacientemente, espalmando as mãos, como se dissesse tenha calma, meu amigo, Mário falou: “É aquela calcinha que “ela” coloca pela manhã, depois do banho, com cheiro de talquinho.”
“E daí?”, perguntou o Guto. Mário, calmo como sempre, responde: “Primeiro você tem que imaginar o banho, o sabonete, o xampu, enfim todo o ritual. A pele lisa, depilada, os cabelos molhados descendo pelos ombros, a perereca raspadinha, aquele xixizinho, sabe, aquele que ela faz durante o banho! E então ela se enxuga, em pé, e aí levanta a perninha, pega aquela calcinha branca, dobra o pezinho para a frente, esticando os dedinhos, e coloca a perninha esquerda e depois na mesma toada coloca a perninha direita, sobe, puxa a calcinha até a cintura e dá aquela tradicional mexidinha nos quadris para acomodar as partinhas.”
Tudo para o Mário é diminutivo.
O Maurício ria e o Psiquê queria dar palpites, mas o Mário não o deixava atrapalhar o seu fetiche, e o Psiquê insistia que a calcinha tinha que ser da cor “azul céu” e que mulher que trabalha não usa fio dental etc etc.
Mário rebateu a última, respondendo que até então não havia falado de modelo de calcinha, mas que gostava da “asa delta”.
“Pois bem”, disse ele, “imaginem vocês ela tomando o cafezinho da manhã, uma torradinha, ou uma bolachinha cream cracker e uma maçãzinha. Depois, entra no elevador, cumprimenta a vizinha, vai para a garagem, pega o carrinho e vai para o escritório, calça comprida justinha, salto alto, maquiadinha e perfumadinha. Começou o expediente.”
“Até o meio-dia, quantas mijadinhas vocês acham que ela vai dar?” “Duas”, disse o Pedrinho, que já chorava de tanto rir, tanto que os óculos dele não paravam mais em cima do nariz. “Uma”, disse o Psiquê, que não podia ficar sem dar o seu palpite. “Pode ser”, respondeu Mário.
“Então. Imaginem”, falou, “pode até ser nenhuma, mas que a calcinha já ficou com um “buquesinho” ficou.” “Buquesinho?”, perguntei. “É, cheirinho, sabe aquele cheirinho de talquinho com suorzinho ou xixizinho, mas de no máximo duas mijadinhas.”
Pediu mais uma cerveja, avisou que não ia pagar e que era pra colocar na conta. Reclamou do copo que estava gorduroso, pedindo para trocá-lo, a Karina, filha do português, mandou-o à merda, ele retrucou, dizendo não sei o quê, e mudou de lugar porque o sol batia em seu rosto e só então continuou entre um gole e outro, levantou a cabeça, lambeu os lábios, fechando os olhos, levantou-se e arrematou quase inaudível: “Você a leva para almoçar no motel, faz todo o “misancene” e matematicamente tira, aliás, tirar é chulo, você arrebata, extrai a calcinha dela, vira aquele trofeuzinho do lado avesso, coloca com todo cuidado, bem arrumadinha, em cima do travesseirinho e na hora do amorzinho você coloca o nariz bem em cima daquele risquinho, já quase amarelinho e fica sentindo o buquesinho, Ahahahahaha.”
“Essa é a calcinha de meio expediente”, ensinou.
Sábado que vem, tem churrasco na casa do Mário.
Geraldo Doni Júnior 13/09/2007
PEDRINHO “COXA BRANCA” – “FELIZ ANO NOVO”.
Sem inspiração, procuro atender ao pedido de um amigo. Havia ele me questionado, por que eu ainda não teria feito uma crônica sobre o “Pedrinho Coxa Branca”? Imediatamente me veio na mente a figura magra, de bermuda, um par de tênis, o óculos subindo e descendo do nariz e a camisa do “glorioso” Coritiba F.C.. Calor, chuva ou frio este é o uniforme do Pedrinho.
Realmente, esta figura única é merecedora de algumas palavras. Algumas, não. Muitas. Esse é o problema!
Pois bem, dia 31 de dezembro, estávamos reunidos na cantina do João Português, não todos, alguns estavam viajando. Um calor insuportável. Psiquê havia brigado com o Pedrinho, a razão “teria sido” um atabaque desafinado. No dia seguinte já se ajustaram, como sempre.
Voltando ao dia 31 de dezembro, o nosso personagem, estava tomando cerveja desde às 15 horas, estava feliz, cantava seus sambas e machucava o atabaque do Psiquê, acompanhando o nosso sambista e violonista boliviano Jaime, esforçadíssimo.
Lembro-me, que lá pelas 18h30min, chegou seu cunhado Rogério acompanhado do filho. Pedrinho pegou mais uma Skol, a décima primeira, segundo as garrafas vazias guardadas em um local só dele. Rogério veio buscar o Pedro para levá-lo a sua casa para os festejos de ano novo.
Lombinho, avestruz, peru, farofa, cidra Cereser, champanhe Chuva de Prata e etc...
Ocorre que, o Rogério também não é flor que se cheire, pediu a primeira e ai....
Saí do João Português às oito horas, sob intimação telefônica, e eles lá ficaram, se bem me lembro, o Guto também tinha sido intimado.
Pois bem, conta a história que o Rogério levou o Pedro para casa, ia tomar um banho e trocar de roupa (outra bermuda e camisa do título da segundona). No carro Pedrinho dormiu.
Após o banho, ou seja, uma hora e meia depois de chegarem em casa, nosso amigo Coxa Branca para desespero do Rogério decidiu que não ia mais festejar o ano novo com a família. Ficaria sozinho em casa e bêbado. Discutiram e o Pedrinho venceu. Ficou sozinho.
Só não contava com a companhia de um Balantines novinho e lacrado que estava em sua estante.
Inconscientemente, deixou o quarto na penumbra, uma pequena arandela e a claridade da tela do computador. Olhou para a garrafa... E a garrafa olhou pra ele... Desviou o olhar dizendo “wisky não é a minha praia”, mas o “Bala”, ali, inerte a observá-lo, insinuante, provocante, buliçoso, mal intencionado, tal qual uma prostituta no cio, pronta para um ritual bacante... Ah, o deus Baco...!
Sentado em frente ao computador, com o messenger em pleno embalo. Pedro olhou de soslaio e o “Bala”? O Bala parecia tirar a roupa e querer voar para o Pedro de gargalo aberto pronto para abocanhá-lo. Acontecia ali, um frenesi, jogo de sensualidade, provocação, aquilo não era carnal era muito mais que isso, era uma tentativa de sublimação de desejos incontidos. A alma não queria rasgar sua pureza, mas a carne já em frangalhos naufragava no desejo, Pedrinho já não estava só. Os fogos espocavam – alguém já disse isso – parecia que a balbúrdia queria envolvê-los em uma suruba secreta de ano novo. Pedrinho e o Balantines.
Pedro com os óculos na ponta do nariz lambeu os lábios, cruzou os dedos das mãos, levantou-as até em cima da cabeça, desalinhou os cabelos, fazendo uma careta que fez enrugar até o seu pescoço. Foi até a cozinha, pegou torradinhas, maionese e requeijão. O Balantines imóvel, já estava nu... despido de pudores, aos olhos do ator aquilo era o início. Preliminares que a libido queria dissimular, odores excitantes, feromoniais pairavam no ar, A atmosfera conspirava em prol do prazer, etílico é claro.
Sentar novamente em frente ao computador e conversar com os solitários da noite, não seria um gozo digno de quem decidiu ficar só na noite da passagem de ano. Seria o “Bala” a companhia que faltava?
A grande “caca” estava para acontecer.
A primeira grande frase do ano: se o DOUTOR GUTO TOMA EU TAMBÉM TOMO!!! (Guto é nosso amigo e só toma wisky).
O namoro, acompanhado de delírio e insensatez, transformou-se em verdadeira alucinação, Pedro agarrou aquela garrafa, como se agarra uma dama, logo após ter passado dez anos na prisão e a folia durou a noite toda, Pedro abandonou o “Bala” esgotado, fatigado, sem reações, uma garrafa sequinha abandonada ao léu e ele...
Vi o Pedro dia primeiro de janeiro de 2008, à tarde, tomando cerveja com neosaldina “pra rebater” (sic). Verdadeiro destroço de guerra, acabado, que nem manga chupada.
Geraldo Doni Júnior - 03/01/2008
Sem inspiração, procuro atender ao pedido de um amigo. Havia ele me questionado, por que eu ainda não teria feito uma crônica sobre o “Pedrinho Coxa Branca”? Imediatamente me veio na mente a figura magra, de bermuda, um par de tênis, o óculos subindo e descendo do nariz e a camisa do “glorioso” Coritiba F.C.. Calor, chuva ou frio este é o uniforme do Pedrinho.
Realmente, esta figura única é merecedora de algumas palavras. Algumas, não. Muitas. Esse é o problema!
Pois bem, dia 31 de dezembro, estávamos reunidos na cantina do João Português, não todos, alguns estavam viajando. Um calor insuportável. Psiquê havia brigado com o Pedrinho, a razão “teria sido” um atabaque desafinado. No dia seguinte já se ajustaram, como sempre.
Voltando ao dia 31 de dezembro, o nosso personagem, estava tomando cerveja desde às 15 horas, estava feliz, cantava seus sambas e machucava o atabaque do Psiquê, acompanhando o nosso sambista e violonista boliviano Jaime, esforçadíssimo.
Lembro-me, que lá pelas 18h30min, chegou seu cunhado Rogério acompanhado do filho. Pedrinho pegou mais uma Skol, a décima primeira, segundo as garrafas vazias guardadas em um local só dele. Rogério veio buscar o Pedro para levá-lo a sua casa para os festejos de ano novo.
Lombinho, avestruz, peru, farofa, cidra Cereser, champanhe Chuva de Prata e etc...
Ocorre que, o Rogério também não é flor que se cheire, pediu a primeira e ai....
Saí do João Português às oito horas, sob intimação telefônica, e eles lá ficaram, se bem me lembro, o Guto também tinha sido intimado.
Pois bem, conta a história que o Rogério levou o Pedro para casa, ia tomar um banho e trocar de roupa (outra bermuda e camisa do título da segundona). No carro Pedrinho dormiu.
Após o banho, ou seja, uma hora e meia depois de chegarem em casa, nosso amigo Coxa Branca para desespero do Rogério decidiu que não ia mais festejar o ano novo com a família. Ficaria sozinho em casa e bêbado. Discutiram e o Pedrinho venceu. Ficou sozinho.
Só não contava com a companhia de um Balantines novinho e lacrado que estava em sua estante.
Inconscientemente, deixou o quarto na penumbra, uma pequena arandela e a claridade da tela do computador. Olhou para a garrafa... E a garrafa olhou pra ele... Desviou o olhar dizendo “wisky não é a minha praia”, mas o “Bala”, ali, inerte a observá-lo, insinuante, provocante, buliçoso, mal intencionado, tal qual uma prostituta no cio, pronta para um ritual bacante... Ah, o deus Baco...!
Sentado em frente ao computador, com o messenger em pleno embalo. Pedro olhou de soslaio e o “Bala”? O Bala parecia tirar a roupa e querer voar para o Pedro de gargalo aberto pronto para abocanhá-lo. Acontecia ali, um frenesi, jogo de sensualidade, provocação, aquilo não era carnal era muito mais que isso, era uma tentativa de sublimação de desejos incontidos. A alma não queria rasgar sua pureza, mas a carne já em frangalhos naufragava no desejo, Pedrinho já não estava só. Os fogos espocavam – alguém já disse isso – parecia que a balbúrdia queria envolvê-los em uma suruba secreta de ano novo. Pedrinho e o Balantines.
Pedro com os óculos na ponta do nariz lambeu os lábios, cruzou os dedos das mãos, levantou-as até em cima da cabeça, desalinhou os cabelos, fazendo uma careta que fez enrugar até o seu pescoço. Foi até a cozinha, pegou torradinhas, maionese e requeijão. O Balantines imóvel, já estava nu... despido de pudores, aos olhos do ator aquilo era o início. Preliminares que a libido queria dissimular, odores excitantes, feromoniais pairavam no ar, A atmosfera conspirava em prol do prazer, etílico é claro.
Sentar novamente em frente ao computador e conversar com os solitários da noite, não seria um gozo digno de quem decidiu ficar só na noite da passagem de ano. Seria o “Bala” a companhia que faltava?
A grande “caca” estava para acontecer.
A primeira grande frase do ano: se o DOUTOR GUTO TOMA EU TAMBÉM TOMO!!! (Guto é nosso amigo e só toma wisky).
O namoro, acompanhado de delírio e insensatez, transformou-se em verdadeira alucinação, Pedro agarrou aquela garrafa, como se agarra uma dama, logo após ter passado dez anos na prisão e a folia durou a noite toda, Pedro abandonou o “Bala” esgotado, fatigado, sem reações, uma garrafa sequinha abandonada ao léu e ele...
Vi o Pedro dia primeiro de janeiro de 2008, à tarde, tomando cerveja com neosaldina “pra rebater” (sic). Verdadeiro destroço de guerra, acabado, que nem manga chupada.
Geraldo Doni Júnior - 03/01/2008
JOÃO PORTUGUÊS – A FIGURA
Fazia tempo que Curitiba não tinha um dia tão quente. Era início de setembro, fim de inverno, quase começo de primavera e a temperatura beirava os 30 graus. Temperatura quase insuportável para nós curitibanos.
Aliás, eu não consigo entender aquelas pessoas que dizem que adoram o calor e, no primeiro raio de sol um pouco mais quente, procuram uma sombra. Abanam-se e procuram um ventinho. Sentam de frente para o ventilador ou ligam o ar-condicionado até ficarem roucos e com os narizes secos, mas continuam dizendo ah, até que enfim, chegou o verão, embora a camisa molhada grudada no corpo.
E os leques, então, aquelas mulheres, unhas pintadas de vermelho, e unha vermelha é especial para leque, abane bastante que aparecem as unhas, com cuidado para não arrancar os cílios postiços. Para usar leque parece ser necessária uma técnica especial, não se pode apoiar o cotovelo sobre a mesa, perde o glamour. Não sei por que estou falando nisso!
Pois bem, foi num dia desses em que malucos dizem que adoram o calor, após ter dado uma corridinha no parque São Lourenço – venho tentando perder a barriga e parar de fumar –, com a língua de fora e suado feito uma toalha de vestiário de campo de pelada, que fui até a Cantina do português.
O João é uma figura folclórica no bairro do Juvevê, faz um bacalhau espetacular, mas adora assustar os fregueses jogando a bandeja de metal no chão.
Logo de cara fiquei sabendo que ele estava “naqueles dias”, já tinha jogado a bandeja no chão umas cinco vezes, fazendo aquele barulho de prato de fanfarra, que dava pra escutar lá na Assembléia Legislativa. Na terceira bandejada, um senhor já com certa idade que sentara com sua esposa à mesa localizada perto do banheiro, teve que socorrer a cara metade, posto que com o susto, proporcionado por arroubos do proprietário da cantina, vomitara na mesa.
Disseram que foi um auê, vários espirraram para fora, pois os banheiros ficaram cheios de gente vomitando (frise-se que lá tem dois banheiros e só, nem mijador tem).
Descobri que boa parte do meu pessoal é que nem eu, somos coniventes e cúmplices, todos companheiros. “Se vomitar nós acompanhamos”. Portanto, não nos peçam ajuda, só fazemos companhia.
A coisa foi tão feia que ninguém sabia o que acontecera com o casal, ninguém os viu sair. É claro que o português sumiu. De vergonha, é claro.
Imaginem o aroma no ar. Coitada da Karina, do Cêdois e do Jackson. Foi um tal de procurar álcool, creolina, Bom Ar, hortelã, canela, alho, cebola, sei lá mais o quê. Ainda bem que cheguei depois, mas que ainda tinha um cheirinho de azedo tinha.
Mas vamos ao que interessa. Concebam que, depois do ocorrido, os ânimos serenados, percebi que alguns ainda estavam pálidos, aliás, bastante pálidos, pensei que fosse porque gostassem do calor, mas não era.
Sentei-me à mesa de sempre, empurrei um prum lado, outro pro outro e me encaixei, tinha uns dez marmanjos na mesa, os de sempre, embora houvesse, também, umas dez mesas desocupadas, mas a desordem é essa mesma, todos amontoados naquela mesa, a penúltima, no fundo da cantina.
Mas e cadê o João Português? O Cêdois, funcionário elitizado da casa forneceu a informação sigilosa. Ele fugiu, está lá no Kiko, filho dele.
Não demorou muito e o João voltou, vestia uma camisa do Coritiba, time do seu coração, metade pra dentro da calça e metade para fora, uma calça jeans extremamente surrada e um tênis de camurça, adornado com pingentes prateados. Barriga protuberante, nariz adunco e o cabelo como sempre em desalinho.
João não bebia mais, porém, besteiras não conseguia parar de falar. É parte integrante do seu modus vivendi, não importa o tamanho delas e ele as larga.
Vejam vocês, não bastassem as bandejadas do dia e o terrível incômodo causado ao casal da mesa perto do banheiro (a tal cagada atrás da outra), outro casal, que acabara de almoçar, dirigia-se ao caixa e o João pergunta ao cônjuge varão (frise-se, era a segunda ou terceira vez que compareciam à cantina) na presença da varoa ou da virago como gostam de escrever os advogados: “Essa é a mulher que você ta comendo”?
Completamente desnorteado, ele perdeu o norte, ficou sem supedâneo. O varão dizia apenas: “É...é...é...”, olhando para a mulher, completamente embasbacado. A senhora que parecia de bem, ruborizada, olhou para o marido e perguntou: “Walter, você tem vindo aqui sozinho? Que liberdade você dá a pessoas que nem conhece... Precisamos conversar.”
João, cínico como sempre, aparteou, dizendo: “Porra! Cara, diga logo que essa é uma das tuas obrigações...”, carregou no sotaque. “Nem todo mundo come o que quer...Lamba os beiços...Porra!”
O balcão em segundos ficou livre, todos que ali estavam e também os que chegavam, arremeteram e o João Português disse que não entendeu nada. Ao que parece, voltou a beber.
O mais importante é que meus amigos retomaram a cor de tanto rir.
Não me lembro de ter visto o casal na Cantina outra vez.
Fazia tempo que Curitiba não tinha um dia tão quente. Era início de setembro, fim de inverno, quase começo de primavera e a temperatura beirava os 30 graus. Temperatura quase insuportável para nós curitibanos.
Aliás, eu não consigo entender aquelas pessoas que dizem que adoram o calor e, no primeiro raio de sol um pouco mais quente, procuram uma sombra. Abanam-se e procuram um ventinho. Sentam de frente para o ventilador ou ligam o ar-condicionado até ficarem roucos e com os narizes secos, mas continuam dizendo ah, até que enfim, chegou o verão, embora a camisa molhada grudada no corpo.
E os leques, então, aquelas mulheres, unhas pintadas de vermelho, e unha vermelha é especial para leque, abane bastante que aparecem as unhas, com cuidado para não arrancar os cílios postiços. Para usar leque parece ser necessária uma técnica especial, não se pode apoiar o cotovelo sobre a mesa, perde o glamour. Não sei por que estou falando nisso!
Pois bem, foi num dia desses em que malucos dizem que adoram o calor, após ter dado uma corridinha no parque São Lourenço – venho tentando perder a barriga e parar de fumar –, com a língua de fora e suado feito uma toalha de vestiário de campo de pelada, que fui até a Cantina do português.
O João é uma figura folclórica no bairro do Juvevê, faz um bacalhau espetacular, mas adora assustar os fregueses jogando a bandeja de metal no chão.
Logo de cara fiquei sabendo que ele estava “naqueles dias”, já tinha jogado a bandeja no chão umas cinco vezes, fazendo aquele barulho de prato de fanfarra, que dava pra escutar lá na Assembléia Legislativa. Na terceira bandejada, um senhor já com certa idade que sentara com sua esposa à mesa localizada perto do banheiro, teve que socorrer a cara metade, posto que com o susto, proporcionado por arroubos do proprietário da cantina, vomitara na mesa.
Disseram que foi um auê, vários espirraram para fora, pois os banheiros ficaram cheios de gente vomitando (frise-se que lá tem dois banheiros e só, nem mijador tem).
Descobri que boa parte do meu pessoal é que nem eu, somos coniventes e cúmplices, todos companheiros. “Se vomitar nós acompanhamos”. Portanto, não nos peçam ajuda, só fazemos companhia.
A coisa foi tão feia que ninguém sabia o que acontecera com o casal, ninguém os viu sair. É claro que o português sumiu. De vergonha, é claro.
Imaginem o aroma no ar. Coitada da Karina, do Cêdois e do Jackson. Foi um tal de procurar álcool, creolina, Bom Ar, hortelã, canela, alho, cebola, sei lá mais o quê. Ainda bem que cheguei depois, mas que ainda tinha um cheirinho de azedo tinha.
Mas vamos ao que interessa. Concebam que, depois do ocorrido, os ânimos serenados, percebi que alguns ainda estavam pálidos, aliás, bastante pálidos, pensei que fosse porque gostassem do calor, mas não era.
Sentei-me à mesa de sempre, empurrei um prum lado, outro pro outro e me encaixei, tinha uns dez marmanjos na mesa, os de sempre, embora houvesse, também, umas dez mesas desocupadas, mas a desordem é essa mesma, todos amontoados naquela mesa, a penúltima, no fundo da cantina.
Mas e cadê o João Português? O Cêdois, funcionário elitizado da casa forneceu a informação sigilosa. Ele fugiu, está lá no Kiko, filho dele.
Não demorou muito e o João voltou, vestia uma camisa do Coritiba, time do seu coração, metade pra dentro da calça e metade para fora, uma calça jeans extremamente surrada e um tênis de camurça, adornado com pingentes prateados. Barriga protuberante, nariz adunco e o cabelo como sempre em desalinho.
João não bebia mais, porém, besteiras não conseguia parar de falar. É parte integrante do seu modus vivendi, não importa o tamanho delas e ele as larga.
Vejam vocês, não bastassem as bandejadas do dia e o terrível incômodo causado ao casal da mesa perto do banheiro (a tal cagada atrás da outra), outro casal, que acabara de almoçar, dirigia-se ao caixa e o João pergunta ao cônjuge varão (frise-se, era a segunda ou terceira vez que compareciam à cantina) na presença da varoa ou da virago como gostam de escrever os advogados: “Essa é a mulher que você ta comendo”?
Completamente desnorteado, ele perdeu o norte, ficou sem supedâneo. O varão dizia apenas: “É...é...é...”, olhando para a mulher, completamente embasbacado. A senhora que parecia de bem, ruborizada, olhou para o marido e perguntou: “Walter, você tem vindo aqui sozinho? Que liberdade você dá a pessoas que nem conhece... Precisamos conversar.”
João, cínico como sempre, aparteou, dizendo: “Porra! Cara, diga logo que essa é uma das tuas obrigações...”, carregou no sotaque. “Nem todo mundo come o que quer...Lamba os beiços...Porra!”
O balcão em segundos ficou livre, todos que ali estavam e também os que chegavam, arremeteram e o João Português disse que não entendeu nada. Ao que parece, voltou a beber.
O mais importante é que meus amigos retomaram a cor de tanto rir.
Não me lembro de ter visto o casal na Cantina outra vez.
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