PERGUNTINHA...:????
SERÁ QUE EXISTE ALGUÉM QUE AINDA ACREDITA EM CORRIDAS DE FÓRMULA UM E VAI PERDER TEMPO ASSISTINDO-AS?
sábado, 31 de julho de 2010
Frei Beto: um diagnóstico da sociedade atual.
PASSEIO SOCRÁTICO
Frei Betto
Ao viajar pelo Oriente mantive contatos com monges do Tibete, da Mongólia, do Japão e da China. Eram homens serenos, comedidos, recolhidos e em paz nos seus mantos cor de açafrão.
Outro dia, eu observava o movimento do aeroporto de São Paulo: a sala de espera cheia de executivos com telefones celulares, preocupados, ansiosos, geralmente comendo mais do que deviam. Com certeza, já haviam tomado café da manhã em casa, mas como a companhia aérea oferecia um outro café, todos comiam vorazmente. Aquilo me fez refletir: 'Qual dos dois modelos produz felicidade?'
Encontrei Daniela, 10 anos, no elevador, às nove da manhã, e perguntei: 'Não foi à aula?' Ela respondeu: 'Não, tenho aula à tarde'. Comemorei: 'Que bom, então de manhã você pode brincar, dormir até mais tarde'. 'Não', retrucou ela, 'tenho tanta coisa de manhã...'. 'Que tanta coisa?', perguntei.. 'Aulas de inglês, de balé, de pintura, piscina', e começou a elencar seu programa de garota robotizada. Fiquei pensando: 'Que pena, a Daniela não disse: 'Tenho aula de meditação!'
Estamos construindo super-homens e super-mulheres, totalmente equipados, mas emocionalmente infantilizados.
Uma progressista cidade do interior de São Paulo tinha, em 1960, seis livrarias e uma academia de ginástica; hoje, tem sessenta academias de ginástica e três livrarias! Não tenho nada contra malhar o corpo, mas me preocupo com a desproporção em relação à malhação do espírito. Acho ótimo, vamos todos morrer esbeltos: 'Como estava o defunto?'. 'Olha, uma maravilha, não tinha uma celulite!' Mas como fica a questão da subjetividade? Da espiritualidade? Da ociosidade amorosa?
Hoje, a palavra é virtualidade. Tudo é virtual.. Trancado em seu quarto, em Brasília, um homem pode ter uma amiga íntima em Tóquio, sem nenhuma preocupação de conhecer o seu vizinho de prédio ou de quadra! Tudo é virtual. Somos místicos virtuais, religiosos virtuais, cidadãos virtuais. E somos também eticamente virtuais...
A palavra hoje é 'entretenimento'. Domingo, então, é o dia nacional da imbecilização coletiva. Imbecil o apresentador, imbecil quem vai lá e se apresenta no palco, imbecil quem perde a tarde diante da tela. Como a publicidade não consegue vender felicidade, passa a ilusão de que felicidade é o resultado da soma de prazeres: 'Se tomar este refrigerante, calçar este tênis, usar esta camisa, comprar este carro, você chega lá!' O problema é que, em geral, não se chega! Quem cede desenvolve de tal maneira o desejo, que acaba precisando de um analista. Ou de remédios. Quem resiste, aumenta a neurose.
O grande desafio é começar a ver o quanto é bom ser livre de todo esse condicionamento globalizante, neoliberal, consumista. Assim, pode-se viver melhor.. Aliás, para uma boa saúde mental, três requisitos são indispensáveis: amizades, auto-estima, ausência de estresse.
Há uma lógica religiosa no consumismo pós-moderno. Na Idade Média, as cidades adquiriam status construindo uma catedral; hoje, no Brasil, constrói-se um shopping center. É curioso: a maioria dos shoppings centers tem linhas arquitetônicas de catedrais estilizadas; neles não se pode ir de qualquer maneira, é preciso vestir roupa de missa de domingo. E ali dentro sente-se uma sensação paradisíaca: não há mendigos, crianças de rua, sujeira pelas calçadas...
Entra-se naqueles claustros ao som do gregoriano pós-moderno, aquela musiquinha de esperar dentista. Observam-se os vários nichos, todas aquelas capelas com os veneráveis objetos de consumo, acolitados por belas sacerdotisas. Quem pode comprar à vista, sente-se no reino dos céus. Se deve passar cheque pré-datado, pagar a crédito, entrar no cheque especial, sente-se no purgatório. Mas se não pode comprar, certamente vai se sentir no inferno... Felizmente, terminam todos na eucaristia pós-moderna, irmanados na mesma mesa, com o mesmo suco e o mesmo hambúrguer do Mc Donald...
Costumo advertir os balconistas que me cercam à porta das lojas: 'Estou apenas fazendo um passeio socrático. Diante de seus olhares espantados, explico: 'Sócrates, filósofo grego, também gostava de descansar a cabeça percorrendo o centro comercial de Atenas. Quando vendedores como vocês o assediavam, ele respondia: "Estou apenas observando quanta coisa existe de que não preciso para ser feliz!"
quinta-feira, 29 de julho de 2010
A DESPEITO DO TRATADO GERAL DO RABO
A DESPEITO DO TRATADO GERAL DO RABO, LEMBREMOS OS PEQUENINOS ESPERMATOZÓIDES.
BICHINHOS ARTEIROS E LIGEIROS.
OBSERVEMOS O QUE FAZEM COM AQUELES RABINHOS GRACIOSOS E ENVOLVENTES.
ESPERTOS E SACANINHAS, SEMPRE QUE PODEM FAZEM RAFTING PELAS CORREDEIRAS QUENTINHAS.
COM OS OLHINHOS FECHADOS BUSCAM O MESMO OBJETIVO.
SAFADINHOS PERDEM A ESPORTIVIDADE PELO MEIO DO CAMINHO E NORMALMENTE APENAS UM CHEGA AO OBJETIVO FINAL E LEMBREMOS, SEMPRE EM RAZÃO DO MOVIMENTO DO RABINHO (a importância do movimento do rabo).
O QUE TIVER O RABO MAIS FORTE E MAIS RÁPIDO CHEGA PRIMEIRO, OS DEMAIS IRÃO MORRER PERDENDO O RABO AOS POUCOS (o rabo na hora da morte).Quanta bobagem...
E O JOÃO HEIM...QUE PORRADA...O BICHÃO SAIU DAQUELA PORTA SE CONTORCENDO TODO...
AS COSTAS PEGANDO FOGO.
CÁ ENTRE NÓS, AQUELA RAQUETADA QUE A FILÓ DEU, NOS FEZ LEMBRAR AQUELE MUNDIAL QUE ELA DEFENDEU A SELEÇÃO DE VOLEI, E AS CORTADAS QUE ELA DAVA CONTRA AS CUBANAS, ATÉ O BARULHO DA PANCADA PARECEU IGUAL.
FAZIA TEMPO, QUE EU NÃO VIA O PORTUGA SAIR DE FININHO, COM A VIOLA NO SACO.
NÃO VOU ESQUECER NUNCA MAIS, AQUELE MUNDO DE MULHER JANTANDO O JOÃO E ELE QUIETINHO.
terça-feira, 20 de julho de 2010
Do Tratado Geral do Rabo.
O capítulo 22 do Tratado, nos traz excelente dicção sobre "a ética do rabo".
Após demonstrar que ética não é etiqueta e que a liturgia do rabo sofreu preconceitos desde os primórdios medievais até recentemente o fato é que até hoje - embora o professor Marcos não o diga - balançar o rabo sob a vestimenta é um escândalo, porque se assemelha a "outros volumes" se mexendo sob os panos. Oras!!!
Cita o professor em seu tratado, p. 97:
O capítulo 22 do Tratado, nos traz excelente dicção sobre "a ética do rabo".
Após demonstrar que ética não é etiqueta e que a liturgia do rabo sofreu preconceitos desde os primórdios medievais até recentemente o fato é que até hoje - embora o professor Marcos não o diga - balançar o rabo sob a vestimenta é um escândalo, porque se assemelha a "outros volumes" se mexendo sob os panos. Oras!!!
Cita o professor em seu tratado, p. 97:
"Mulheres solteiras ou viuvas não deviam expor seus rabos para não parecerem convidativas. Homens casados, por sua vez, não podiam agitar seus rabos livremente, como os homens solteiros, para não darem a impressão de que estavam à caça de uma aventura. Além disso, pessoas de idade deviam manter seus rabos relaxados, de modo que parecessem naturalmente caídos, representando serenidade e sabedoria. Velhos com rabos agitados não eram bem vistos em público".
O novo divórcio
*Luís Cláudio Chaves
*Luís Cláudio Chaves
Entrou em vigor dia 14 a Emenda Constitucional 28/09, que viabiliza o pedido de divórcio sem a prévia necessidade de separação judicial ou de fato. Até então, para decretação ou homologação do divórcio, era necessária a prova do lapso temporal de um ano da separação judicial ou de corpos (divórcio por conversão) ou de dois anos da separação de fato (divórcio direto). O objetivo da alteração legislativa segundo seus defensores é dar celeridade ao processo, diminuindo o desgaste causado pelo tempo enfrentado pelos casais que decidem se divorciar. Destaca-se que a alteração foi feita na Carta Magna, pelo que o Código Civil deve ser interpretado à luz da nova disposição constitucional. O divórcio, no Brasil, além de regulamentado por legislação infra-constitucional, está previsto na Constituição Federal, no art. 226. A presente alteração constitucional, embora não tenha acabado com a separação, tornou-a inócua ao divórcio e, portanto, sem importância, devendo cair no desuso sua forma judicial. É lógico que, diante do interesse de um ou dos dois cônjuges de dissolver o casamento, o advogado irá valer-se do divórcio, em decorrência da inexistência de condições temporais de separação prévia, ou mesmo de motivação.
Com relação às ações de separação que se encontram em tramitação, nenhuma alteração devem sofrer, salvo se o réu ainda não foi citado e o autor queira alterar o pedido ou por convenção das partes. A alteração pretende acabar com o enorme tempo que os cônjuges devem esperar para conseguir romper a união conjugal e, em muitos casos, com a duplicidade obrigatória de feitos. Todavia, alguns defendem que com a Emenda facilitando o processo de divórcio, ocorrerá uma banalização da instituição do casamento. Verdade é que muitos casais que estão separados acabam reconciliando-se pequeno tempo depois. É sinal que precipitaram na iniciativa de por fim ao casamento. Quando da separação judicial a reconciliação é simples, por meio de petição. Agora com o divórcio sem necessidade da prévia separação é de se esperar, realmente, que alguns deles causem arrependimento instantâneo aos cônjuges. Diante disso só um novo casamento ou a união estável. No último caso recomenda-se o pacto de convivência para deixar claro o período da nova união.
Chama-se a atenção de todos para evitar falsas expectativas em razão da duração ou complexidade do processo. A duração de um processo de família está muito mais associada ao grau de litigiosidade do conflito do que ao procedimento. Pode-se resolver rapidamente o divórcio, mas existirem múltiplas questões litigiosas que demandarão tempo de julgamento como: decisão sobre a guarda de filhos, alienações parentais, alimentos e/ou partilha de bens. Ademais, mesmo resolvido o divórcio, ou seja, a lide, o conflito familiar não necessariamente foi resolvido envolvendo uma série de novas ações em decorrência da possibilidade de revisão judicial de várias matérias como, por exemplo, a ação revisional de alimentos.
Lógico que a mudança era aspiração da maioria, eis que ninguém queria continuar casado com uma pessoa com a qual mantém um relacionamento fadado ao fracasso simplesmente porque o procedimento de divórcio era burocrático. É a liberdade do indivíduo consagrada na decisão de por fim ao seu casamento. Com a menor intervenção estatal, o procedimento fica mais simples, encerrando a obrigatoriedade da estrutura dual (separação e divórcio). Além do mais, é uma boa medida para tentar banir a discussão da culpa nos processos que objetivam a dissolução da sociedade conjugal. Não deu certo (flores, frutos e folhas), valeu a intenção da semente.
*Advogado e presidente da OAB/MG
segunda-feira, 19 de julho de 2010
Conhecer-se a Si Próprio
Geraldo:
Será que vc aguenta essa verdade que o texto abaixo nos revela?
_ Ó, Aquela que não tem nome, seria possível resumir toda sabedoria ao ato de ‘conhecer-se a si próprio’?
_ Eu sou a Inominável, e por não ter nome o universo já me conhece.
Conhecer não é dar nome às coisas. Mas sofrer a experiência de suas presenças em seus corpos.
Pode o ser humano conhecer as coisas?
_Creio que sim, Ó Patêmica! Nossa inteligência nos garante esse saber.
_ Sua inteligência só conhece as causas das coisas, mas não as experimenta.
Conhecer apenas o que causa a existência das coisas é como saber de onde elas vêm, mas desperceber suas presenças.
A inteligência do ser humano conhece apenas a idéia, o fantasma de si, mas desconhece sua existência concreta.
Para conhecer as coisas não basta apenas simular seus fantasmas na mente, também é necessário experimentar o sabor que as coisas mesmas têm.
Para conhecer-se a si próprio, não basta a ilusão intelectual do que se pensa ser, também se faz necessário sofrer a experiência do existir.
_Então, como posso, Mãe Desconhecida, viajar pelo conhecimento de mim mesmo?
_Eu lhe digo:
Abandone a esperança de inteligir sua existência.
Alcance a solidão e desbarate a rede de comunicação inteligente com os outros.
Isole-se das deduções e induções lógicas que lhe aprisionam ao óbvio.
Afaste-se da cega luz da razão, que ofusca suas emoções.
Ensurdeça-se para a voz única da lógica, que faz calar as canções da paixão.
Afaste o pensamento inteligente e encontre a paz que reina na insensatez.
Relaxe a rigidez dos métodos.
Abandone as razões que criam o medo.
Abandone-se aos desejos que lhe conectam com a vida.
Largue a mão das coisas que lhe prendem aos compromissos.
Arranque a roupa que silencia seu corpo e se desnude.
Saboreie o sofrimento da paixão e recolha o conhecimento da dor e do prazer.
Fuja da euforia inteligente e vague melancólico em meio ao caos.
Esqueça-se do que é o feio e do que é o belo.
Encontre o contentamento sem qualquer motivo.
Arrebente as cercas e aventure-se pelo proibido.
Levante e ande sem as muletas da razão.
Dê adeus a tudo o que mais lhe vale.
Caminhe decidido pela estrada que vai dar em nada.
Talvez, após fazer tudo isso com insistência, você poderá começar a conhecer-se a si próprio.
_Ô, Mãe da Insensatez, onde poderei me encontrar quando fizer o que me recomendou?
_ Em qualquer lugar menos ignorante de si próprio.
Assunto: Re: Será que vc aguenta essa verdade?
MEU CARO MARCOS.
Aguento tanto quanto ela é verdade.
Penso estar diante de uma suma importância a um processo narrativo que estimula o meu sentimento de piedade e de tristeza, meu poder de tocar o sentimento de melancolia ou de ternura, pela patemização, de acordo com Houaiss.
Então, como posso, Mãe Desconhecida, viajar pelo conhecimento de mim mesmo.
Se faz necessário sofrer a experiência do existir??????? quem disse????
Desde quando existir é sofrer???? Existir é amalgamar experiências, tanto quanto vc é capaz de ser feliz, catapultando-se ao vento ou não...lerdo ou não...em devaneios talvez!!! Rico ou pobre. Que me interessa?
Então como posso Mãe Desconhecida (sic), viajar pelo conhecimento de mim mesmo?
Viajando, oras! para dentro do meu tamanho, ademais existir não significa necessariamente sofrer. E quem disse que eu quero, apenas abandono-me aos desejos que me conectam com a vida, aí penso que vivo de acordo com eles que por sua vez são meus de verdade e de fato...É isso não?
Geraldo
Caro amigo Geraldo:
Veja vc como as palavras são navalhas que sem os cuidados devidos cortam aqui e ali, por vezes ferindo-nos quando não alcançamos o sentido que lhe está oculto.
Por exemplo, a palavra "sofrer" está ali no texto no sentido de "passar por uma experiência", e se assemelha a "paixão" (de Pathos, do grego, que significa sofrer uma experiência - não apenas dor). Existir, portanto, é sofrer... experiências que nos permitem sentir que estamos vivos. Não sofremos apenas dor, também "sofremos uma intervenção", "sofremos um susto", "sofremos um orgasmo".
Se vc vive em concordância com seus desejos - o que é digno de elogio pelo seu esforço -, já experimenta o caminho do autoconhecimento que não se encontra na razão, pois que ela é adquirida quase totalmente de fora, enquanto os sentimentos são nosso próprio patrimônio. Por isso, a idéia de "abandonar-se aos desejos" é dar vaza para aqueles sentimentos que a sociedade reprime.
É engraçado vc ter achado melancólico o texto que lhe enviei.
Abraço, meu caro.
Falamo-nos no João!
Marcos.
MEU CARO MARCOS.
Sou eu novamente...não me leve a mal.
Frente a mim, abro lentamente um dicionário Aurélio, busco "orgasmo", "gozo", quem sabe até "pathos - paixão".
Digo abro lentamente, para que ele não perca o tom "amarelado" e não lance ácaros a mais em minha rinite de tão velho que é.
Pois bem, graças a essa recente troca de palavras com algumas idéias nelas contidas, estou dando muita risada agora.
Pasme você!...peguei-me "sofrendo" um orgasmo, verdadeira tortura, pelado em uma suite presidencial, cortejado e cortejando, para não dizer praticando um sexo selvagem com a Angelina Jolie, nuinha da silva, louca, desvairada, me querendo, gritando por mim, e eu "sofrendo" aquela experiência terrível...imagine ter que beijar aqueles lábios horrorosos... sei lá por onde andou aquela boca!!!...um verdadeiro inferno, ranger de dentes etc e tal, um sacrifício!!!
Hipotético...nem assim...não dá...não consigo sofrer trepando, nem no sentido lato, nem no sentido dado pela patêmia.
Por mais que se queira e a razão retórica esteja com você, fico com a poesia: orgasmo não se sofre, transcende-se, vibra-se e vive-se, percorre-se, imuniza-se, transforma-se, morre-se e renasce-se e, no sentido embutido em minha velha porção do encéfalo, já com um pouco de cerebrastenia, gozar é cerebração e celebração, quero mais e quero mais!!!
Nele não cabe a palavra sofrer por mais puro que seja o sentido dado à locução.
Neste ato não cabe sequer uma nesga de negação e em qualquer sentido que seja...com todos os perdões que mereço, sofrer, aqui ou onde quer que seja (gozando) descabe e é brochante, não existe, não se atinge o mais alto grau de excitação dos sentidos ou de um órgão, especialmente o acme do ato sexual sofrendo, seja em que sentido for...Especialmente quando eu estiver com a Angelina Jolie. hehehehe
DESCULPE A BRINCADEIRA...Eu entendi o sentido dado. Um respeitoso abraço.
Querido amigo Geraldo:
Veja como são as palavras: elas cicatrizam em nós interpretações que tatuam em nosso entendimento uma idéia fixa. Quando descobrimos sua origem, muitas vezes díspares com relação ao entendimento atual, ficamos estupefatos e incrédulos diante da liberdade de sua origem.
Veja o vocábulo "patético", que atualmente significa 'aborrecido', 'sem graça', e funciona como 'ridículo', justamente porque a razão faz de tudo para desqualificar as paixões e os sentimentos. Assim, nós engulimos essa interpretação como sendo a 'correta'.
A bela palavra "patético", que vem do grego pathetikós, cuja raiz provém de páthos, que significa paixão, afeto, sentimento. No entanto, a raiz grega foi utilizada pelo racionalismo filosófico e científico para designar aquilo que se 'sofre', 'sente', 'suporta', criando os termos 'patologia', 'antipatia', 'apatia' etc.
Assim, o racionalismo que sempre teve a intenção de humilhar e desprezar os afetos, os sentimentos, as sensações, para promover distintamente a razão, a lógica, a inteligência e a idealidade, e teve sucesso em seu intento ao transformar as paixões em qualidades pejorativas.
Por outro lado a palavra 'afeto', do latim affectus, particípio passado do verbo afficere, significa 'ser tocado', 'ser comovido', ou seja, ser afetado por uma coisa ou pessoa. Os afetos nos comove, palabra que provém do latim commovere, que significa mover junto. Ou seja, a arte, as paixões e os sentimentos dos outros movem-nos para outros estados de espírito.
Penso aqui que vc c seria gravemente afetado, e consequetemente comovido, pelos lábios da Angelina Jolie (tanto quanto eu mesmo!) Tal 'afecção' geraria em vc (tanto quanto em mim também!) uma paixão, ou seja, uma comoção e um sentimento avassalador!!!...
Ora, então, a paixão significa ser afetado por algo ou alguém que nos faz SOFRER uma experiência sentimental, sensitiva, afetiva, que gera em nós uma paixão!! "Sofrer", portanto, não é uma coisa ruim, trata apenas de se passar por uma experiência (seja ela boa ou ruim).
Entenda que o uso que eu dou ao vocábulo 'sofrer' visa retirá-lo das amarras impostas pelo racionalismo, liberando também a paixão e a afecção de suas conotações pejorativas. É importante que a gente se lembre que para o racionalismo qualquer sentimento é ruim, não importa se prazeiroso ou desagradável. A razão precisa da apatia geral para que o pensamento possa desenvolver-se em a perturbação dos desejos. Lembre-se que os medievais chamavam o corpo de "perturbatio anime".
Grande abraço.
Marcos Camargo.
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CQCS (BA) • ÚLTIMAS NOTÍCIAS • 23/6/2010 • 12:08:00
Seguradoras não podem obrigar cliente a usar apenas oficinas indicadas
Seguradoras não podem obrigar cliente a usar apenas oficinas indicadas
Ao contratar um seguro para o seu automóvel, o consumidor tem acesso a uma lista de oficinas e de profissionais credenciados pela seguradora que podem atendê-lo em caso de problema com o bem protegido. Isso, contudo, não impede que ele opte por um estabelecimento não cadastrado pela empresa, mas de sua confiança, para a realização do serviço sem necessidade de arcar com qualquer custo. Esse direito é garantido pela Circular nº 269/2004 da Superintendência de Seguros Privados (Susep), que em seu artigo 14 determina a Previsão contratual da livre escolha de oficinas pelos segurados para recuperação de veículos sinistrados.
"Muitos consumidores desconhecem esse direito. Apesar da exigência da Susep, essa obrigação não aparece de forma clara nos contratos. No item "Condições Gerais" dos acordos, as seguradoras se comprometem a indenizar o segurado, mas não diz de que forma isso será feito, de maneira que acabam sempre beneficiando o lado mais forte, que é o da própria empresa", diz o corretor de seguros Flávio Ribeiro.
A Susep reforça que a seguradora não pode obrigar o cliente a utilizar as oficinas credenciadas, que devem servir apenas como um guia de orientação. O consumidor tem direito a escolher o estabelecimento de sua preferência, desde que o valor do conserto não ultrapasse a importância segurada. No entanto, a superintendência entende que a rede referenciada traz mais segurança ao beneficiário porque a seguradora é responsável pela qualidade do serviço prestado. Quando o segurado prefere levar o carro a uma oficina de sua confiança, assume o risco pela escolha. Antes de retirar o veículo da loja responsável pelo serviço, a Susep orienta o cliente a confirmar as condições do automóvel e se o bem foi devidamente reparado.
Mas a legislação vigente ainda é insuficiente para resguardar integralmente os segurados de custos com oficinas, especialmente quando se trata da cobertura de danos materiais a terceiro - daquele que que teve o carro atingido por motorista possuidor de seguro. Embora a maioria dos contratos de seguro tenha a Previsão de cobertura por responsabilidade civil, as regulamentações da Susep não trazem qualquer norma que resguarde o terceiro e garanta ao cliente a tranquilidade de que não terá de custear os danos materiais, por exemplo.
"O entendimento é de que a relação de consumo ocorre somente entre a seguradora e seu cliente. Portanto, os terceiros não podem usufruir dos direitos estabelecidos para os segurados, como por exemplo a livre escolha da oficina ou até mesmo a possibilidade de levar o carro a uma concessionária. No entanto, essa falta de normas mais rígidas para o cumprimento da cobertura por responsabilidade civil acaba por fragilizar o próprio segurado. Afinal, quando o terceiro não é atendido a contento, ele entra com uma ação contra o motorista que provocou o dano, ou seja, o consumidor que contratou seguro com cobertura para terceiros", explica o diretor do Instituto Brasileiro de Estudo e Defesa das Relações de Consumo (Ibedec), José Geraldo Tardin.
O analista de sistemas Juarez Romano Júnior, 38 anos, quase teve de recorrer à justiça. Após ter seu C4 Pallas atingido por uma segurada da Caixa Seguros, tentou dar entrada no pedido de sinistro de terceiros na empresa. "Como meu veículo está dentro do prazo de garantia de fábrica, pedi que o conserto fosse em uma concessionária da marca. Caso contrário, perderia minha garantia. Após análise do meu caso, fui informado de que somente poderia levar meu carro para uma oficina multimarcas porque não havia nenhuma concessionária do referido fabricante na lista de oficinas conveniadas. Alertei sobre o risco de perda da garantia e a atendente se limitou a dizer que infelizmente não poderia fazer nada. Sinto-me lesado porque tenho a consciência do valor para terceiros em uma proposta de seguros, algo em torno de R$ 30 mil e R$ 40 mil, mas também porque corro o risco de perder a garantia do meu veículo porque a Caixa Seguros pretende economizar", desabafa Juarez.
Após ser procurada pelo Correio, a Caixa Seguros informou que "o caso estava em análise e que a empresa entrou em contato com o senhor. Juarez para autorizá-lo a levar seu veículo para a concessionária de sua escolha".
Geraldo Tardin explica que, em caso de não acordo entre terceiro e seguradora, o prejudicado deve acionar o motorista que provocou o acidente. "O motorista, por sua vez, deverá se defender chamando a seguradora no processo e denunciando-a como responsável. Caso o juiz negue o pedido e ele perca a ação, deve entrar com uma ação regressiva contra a companhia seguradora para que ela assuma os prejuízos", explica.
O corretor de seguros Flávio Ribeiro acredita que a Susep deve penalizar a seguradora que cause dano ao segurado decorrente da má prestação de serviço a um terceiro. Já Tardin sugere um Projeto de Lei que obrigue as seguradoras a ofertar aos terceiros a mesma lista referenciada sugerida aos clientes.
Reembolso
Este seguro garante reembolso de quantias a que o segurado pode ser responsabilizado civilmente em caso de danos involuntários (sinistro), corporais e/ou materiais, causados a terceiros, desde que os riscos sejam contemplados no contrato e ocorridos durante a vigência da apólice. As quantias máximas cobertas são previstas no contrato do seguro.
sexta-feira, 16 de julho de 2010
O Pedrinho disse que não vai pendurar a jaqueta de couro nova no vapor para perder as pregas!!! da Jaqueta é claro!!!
E o Lara continua se prevalecendo do tamanho, já, já ele pega um do tamanho dele!!!
O PSIQUÊ É O PSIQUÊ É O BETO É É É...O PSIQUÊ!!!
E O NOSSO ARQUITETO (JAIME) FOI PRA BOLÍVIA.
CHAMADO DO EVO.
segunda-feira, 12 de julho de 2010
RECEBI POR E.MAIL E ENDOSSO
Mensagem original------
> De: Anthony Leahy - Instituto Memória Editora
> Para: editor@institutomemoria.com.br
> Assunto: Fidusca...Corinthians Paranaense!
> Enviada: 5 Mai, 2010 17:41
> Prezados; Ontem, após proferir uma palestra no Centro de Letras do Paraná, sobre a Formação da Identidade Curitibana, fui provocado a tomar uma posição mais clara sobre o Corinthians Paranaense (?!?!?). Bem, ao defender a necessidade de cuidar e promover o que é nosso, já deixo claro o que entendo sobre este absurdo. Mas, como não sou uma pessoa de meias verdades ou meias palavras, faço público a minha convicção:
Eu acho um crime contra a identidade paranaense!
Fincar uma Bandeira tem o significado de marcar território dominado, não é verdade? Colocar a bandeira de São Paulo no escudo de um time que leva o gentílico "paranaense" é declarar-se vencido e dominado. É um retrocesso à 5ª Comarca de São Paulo (falo 5ª pois quando virou 10ª já foi para se tornar província autônoma, mesmo com a mutilação do território).
O nome do time deveria ser 5ª COMARCA DE SÃO PAULO ESPORTE CLUBE.
Um absurdo! Um descaso!
Mais um atentado terrorista contra a nossa identidade, já tão combalida!
Lembremo-nos que identidade se constrói historicamente e se convalida sociologicamente, formando uma memória coletiva, que particulariza e empresta significados à nossa cultura, ao nosso jeito de ser e ver o mundo.
"O que me assusta não é a idiotice de poucos, mas a omissão de muitos"
Idiota na Grécia antiga era quem colocava os seus interesses pessoais à frente dos coletivos.
Ou seja, os interesses comerciais à frente dos interesses do Paraná, enquanto povo e estado.
Lamentável! Nosso pior inimigo somos nós mesmos!
Não vejo culpa e nem tenho nada contra São Paulo, muito pelo contrário, mas sou defensor da diversidade cultural a partir da consolidação das identidades regionais. Isto que presenciamos é um absurdo sob todo e qualquer aspecto. Trata-se de uma intervenção cultural, infelizmente a nosso convite...
Fidusca para eles...
O Paraná que queremos somos nós que fazemos, por ação ou por omissão!
---- Anthony Leahy - Editor - Instituto Memória Conselheiro da Academia Brasileira de Arte, Cultura e História - SP Membro do Instituto Histórico e Geográfico do Paraná e da Academia de Cultura de Curitiba ---- Instituto Memória Editora Ltda. Editora Destaque Nacional - Câmara Brasileira de Cultura Medalha Rui Barbosa pela Academia Brasileira de Arte, Cultura e História Prêmio de Mérito Cultural pela Ordem São Maurízio de Thebas ---- www.institutomemoria.com.br
---- INSTITUTO MEMORIA EDITORA E PROJETOS CULTURAIS Anthony Leahy - Editor (41) 3352 3661 - 3352 4515 www.institutomemoria.com.br
> Romeu Huczok
> (41) 8882-3247
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> De: Anthony Leahy - Instituto Memória Editora
> Para: editor@institutomemoria.com.br
> Assunto: Fidusca...Corinthians Paranaense!
> Enviada: 5 Mai, 2010 17:41
> Prezados; Ontem, após proferir uma palestra no Centro de Letras do Paraná, sobre a Formação da Identidade Curitibana, fui provocado a tomar uma posição mais clara sobre o Corinthians Paranaense (?!?!?). Bem, ao defender a necessidade de cuidar e promover o que é nosso, já deixo claro o que entendo sobre este absurdo. Mas, como não sou uma pessoa de meias verdades ou meias palavras, faço público a minha convicção:
Eu acho um crime contra a identidade paranaense!
Fincar uma Bandeira tem o significado de marcar território dominado, não é verdade? Colocar a bandeira de São Paulo no escudo de um time que leva o gentílico "paranaense" é declarar-se vencido e dominado. É um retrocesso à 5ª Comarca de São Paulo (falo 5ª pois quando virou 10ª já foi para se tornar província autônoma, mesmo com a mutilação do território).
O nome do time deveria ser 5ª COMARCA DE SÃO PAULO ESPORTE CLUBE.
Um absurdo! Um descaso!
Mais um atentado terrorista contra a nossa identidade, já tão combalida!
Lembremo-nos que identidade se constrói historicamente e se convalida sociologicamente, formando uma memória coletiva, que particulariza e empresta significados à nossa cultura, ao nosso jeito de ser e ver o mundo.
"O que me assusta não é a idiotice de poucos, mas a omissão de muitos"
Idiota na Grécia antiga era quem colocava os seus interesses pessoais à frente dos coletivos.
Ou seja, os interesses comerciais à frente dos interesses do Paraná, enquanto povo e estado.
Lamentável! Nosso pior inimigo somos nós mesmos!
Não vejo culpa e nem tenho nada contra São Paulo, muito pelo contrário, mas sou defensor da diversidade cultural a partir da consolidação das identidades regionais. Isto que presenciamos é um absurdo sob todo e qualquer aspecto. Trata-se de uma intervenção cultural, infelizmente a nosso convite...
Fidusca para eles...
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domingo, 11 de julho de 2010
O TRATADO GERAL DO RABO
Fui honrado, pelo autor desta obra (Prof. Marcos H. Camargo) de 109 (cento e nove) páginas, que me entregou os originais da segunda edição, para que pitacos desse (do verbo dar).
Não mereço tanta deferência!
Relembrando velhos tempos irresignados de exílio injusto, não me lembro se em Santiago ou em Paris, só sei que fundamos (Marcos e eu) e ao fundar-mos a nova ordem dos admiradores de rabos, verificamos que nem todos os mortais eram apreciadores dos rabos dos outros, adoravam apenas os seus, ou como na citação apudiana de Marcos, fazendo dele as palavras de Vitton Sartre, (2007, p. 365)
"O rabo do outro é sempre diferente, mas essa diferença garante a do meu próprio rabo" (p.49).
Interessante assertiva, que após investigada e provada cientificamente, não só pelo método Browning mas também pelo método Glock, e de a tempos manifestada nos mais diversos segmentos da sociedade mundial, inclusive pelos "iluminati", o professor, assim, consegue demonstrar a liberdade de expressão enrustida entre as mais diferentes culturas por intermédio do rabo. Enfim, comprova o que Demóstenes afirmara: os povos poderiam se comunicar caudalosamente e livremente pelo rabo!!!
Mas como nem sempre as coisas funcionam como a gente quer...falo depois, não li ainda o trabalho, que parece ser de peso.
AOS "CINCO" SEGUIDORES QUE TENHO OS MEUS RESPEITOS...SABER QUE OS TENHO É O QUE ME ESTIMULA A PROSSEGUIR NESTA EMPREITADA!!!!
HÁ ALGUNS DIAS, DESCOBRI QUE TENHO MAIS UM SEGUIDOR: PEDRINHO "COXA BRANCA" ALVES DA SILVA .
MEU AMIGO PEDRO É TÃO FANÁTICO PELO COXA QUE ESTAMOS FAZENDO UM ABAIXO ASSINADO EM SEU FAVOR, QUE DEVERÁ SER ENTREGUE EM JUÍZO, ESPECIALMENTE AO DR. OTUG, PARA QUE INTERCEDA EM FAVOR DO INTERESSADO, OBVIAMENTE COM O AVAL DO JOÃO DA CANTINA E DE TODOS OS DEPUTADOS DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARANÁ(que sejam sérios e honestos), PARA QUE POSSA REALIZAR UM SONHO ANTIGO: ALTERAR SEU NOME PARA:
"DOM PEDRO COXA BRANCA ALVES DA SILVA VERDÃO EÔÔÔ".
O medo de amar
:: Elisabeth Cavalcante :
(Um pequeno furto que cometi acessando o site "somos todos um"). Se furtei é porque gostei, se ousei postar no meu blog é porque achei ótimo!!! Parabéns Elisabeth Cavalcante.
Atenção, também para a citação de Osho.
Nada é mais poderoso em nossa vida, como fonte de prazer e felicidade, do que o amor. E não me refiro apenas ao amor entre homem e mulher. Quando nos sentimos amados por nossos pais, nossos irmãos e nossos amigos, somos preenchidos por um sentimento de nutrição interior, de inteireza, como se nada pudesse nos atingir.
Mas, é na esfera afetiva que mais se manifesta o sentimento de que temos um grande valor, por sermos merecedores daquele afeto especial que alguém nos dedicou, ainda que não nos conheça profundamente, a princípio.
De qualquer modo, quando o amor deixa de existir - pelo abandono, a rejeição, ou até mesmo a morte daquele que nos amou-, o vazio deixado por este acontecimento tem um efeito devastador na maioria dos seres humanos.
O medo da perda, de experimentar novamente aquela dor, pode bloquear de maneira definitiva nossa capacidade de nos entregar novamente. É como se tudo de bom que tivéssemos antes vivenciado, se apagasse de repente de nossa memória, ficando apenas a lembrança negativa do sofrimento.
Não é fácil juntar os pedaços depois de perder o amor de alguém. Libertar-se desta prisão em que nos encerramos consciente ou inconscientemente, só se torna possível se mantivermos intacto, apesar de tudo, nosso amor pela vida.
A felicidade só se torna possível para quem acredita firmemente que ela sempre pode ser resgatada, não importam quais sejam as circunstâncias que se apresentem. Este é o único caminho possível para reencontrar o amor.
"A entrega no amor
Eu não sou a favor da obediência como tal - ela é um valor militar - mas sou com certeza a favor da entrega. A entrega é um caso de amor. A obediência é um fenômeno social - o amor é individual. Você ama uma mulher, ama um homem... entregue-se.
E quando você estiver se entregando, lembre-se: a entrega não é à mulher, a entrega não é ao homem: a entrega é ao incorpóreo Deus do amor - os dois estão se entregando ao amor. Assim, não se trata de uma questão de dominação: no amor verdadeiro não há nenhuma dominação, absolutamente.
O homem rendeu-se ao amor, a mulher rendeu-se ao amor - agora o amor penetra seus seres.
O Mestre já está entregue a Deus, o discípulo também se entregou a Deus - agora o amor, ou Deus, permeia seus seres.
Isso não é a obediência comum, ordinária; não tem nada a ver com a obediência que nos contaram, nos ensinaram, nos condicionaram. Trata-se de um fenômeno totalmente diferente, muito misterioso.
Quando duas pessoas se entregam ao amor, e o amor toma posse delas, ninguém é dominador e ninguém é dominado, ninguém está mais elevado do que o outro. Na verdade, nenhum dos dois existe. E então, algo sumamente importante começa a acontecer: Deus começa a acontecer. Então, ambos falam a mesma linguagem, porque eles estão sintonizados - os dois na mesma extensão de onda.
... Deixe o amor tornar-se a sua vida toda. Se você é um filho, deixe o amor se dirigir ao pai; deixe o pai ser o veículo de amor. Se você for um pai, por sua vez, deixe o filho tornar-se o veículo de amor.
Estes são exatamente pretextos para nos entregarmos: filho, pai, marido, esposa, amigo, Mestre - são apenas pretextos. Como não podemos nos entregar a um Deus sem face - ainda não somos capazes disso - então, temos de achar um pretexto, alguma saída.
O Mestre é visível - o discípulo pode render-se ao Mestre. Mas a entrega é na verdade em direção a Deus. Quando o discípulo vê Deus no Mestre, somente então, a entrega acontece.
O homem pode entregar-se à sua amada, mas a entrega é possível somente quando ele viu na amada algo do desconhecido, do misterioso - Deus vem na forma da amada, ou do amado. A entrega é um valor espiritual; a obediência é um valor político.
E tenha cuidado com todas as espécies de políticos."-
Osho, Philosophya Perennis.
Elisabeth Cavalcante é Taróloga, Astróloga,
sábado, 10 de julho de 2010
A BOMBA MUNDIAL QUE NINGUÉM QUER VER...
Não conheço o autor do texto.Um amigo me mandou por E. mail e achei interessante, porque antes de mais nada é um alerta para todos os que não são chineses...
A CHINA DO FUTURO. Luciano Pires
Alguns conhecidos voltaram da China impressionados.
Um determinado produto que o Brasil fabrica um milhão de unidades, uma só fábrica chinesa produz quarenta milhões... A qualidade já é equivalente. E a velocidade de reação é impressionante.Os chineses colocam qualquer produto no mercado em questão de semanas... Com preços que são uma fração dos praticados aqui. Uma das fábricas está de mudança para o interior, pois os salários da região onde está instalada estão altos demais: 100 dólares. Um operário brasileiro equivalente ganha 300 dólares no mínimo. Que acrescidos de impostos e benefícios representam quase 600 dólares. Comparados com os 100 dólares dos chineses, que recebem praticamente zero benefícios... Hora extra? Na China? Esqueça. O pessoal por lá é tão agradecido por ter um emprego, que trabalha horas extras sabendo que nada vai receber...
Essa é a armadilha chinesa.
Que não é uma estratégia comercial, mas de poder.
Os chineses estão tirando proveito da atitude dos marqueteiros ocidentais, que preferem terceirizar a produção e ficar com o que "agrega valor": A marca. Dificilmente você adquire nas grandes redes dos Estados Unidos um produto feito nos Estados Unidos. É tudo "made in China", com rótulo estadunidense. Empresas ganham rios de dinheiro comprando dos chineses por centavos e vendendo por centenas de dólares...
Mesmo ao custo do fechamento de suas fábricas.
É o que chamo de "estratégia preçonhenta".
Enquanto os ocidentais terceirizam as táticas e ganham no curto prazo, a China assimila as táticas para dominar no longo prazo. As grandes potências mercadológicas que fiquem com as marcas, o design... Os chineses ficarão com a produção, desmantelando aos poucos os parques industriais ocidentais.
Em breve, por exemplo, não haverá mais fábricas de tênis pelo mundo... Só na China. Que então aumentará seus preços, produzindo um "choque da manufatura", como foi o do petróleo.
E o mundo perceberá que reerguer suas fábricas terá custo proibitivo. Perceberá que se tornou refém do dragão que ele mesmo alimentou (vale salientar que o mundo Árabe, é como é, graças aos petrodólares). Dragão que aumentará ainda mais os preços, pois quem manda é ele, que tem fábricas, inventários e empregos... Uma inversão de jogo que terá o Impacto de uma bomba atômica... Chinesa. Nesse dia, os executivos "preçonhentos", tristemente, olharão para os esqueletos de suas antigas fábricas,para os técnicos aposentados jogando bocha na esquina, para as sucatas de seus parques fabris desmontados. E lembrarão com saudades do tempo em que ganharam dinheiro comprando baratinho dos chineses e vendendo caro a seus conterrâneos... E então, entristecidos, abrirão suas marmitas e almoçarão suas marcas.
Luciano Pires é diretor de marketing da Dana e profissional de comunicação
!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
"Uma Nação que confia em seus Direitos, em vez de confiar em seus Soldados,
engana-se a si mesma e prepara a sua própria queda."
( Rui Barbosa )
Não conheço o autor do texto.Um amigo me mandou por E. mail e achei interessante, porque antes de mais nada é um alerta para todos os que não são chineses...
A CHINA DO FUTURO. Luciano Pires
Alguns conhecidos voltaram da China impressionados.
Um determinado produto que o Brasil fabrica um milhão de unidades, uma só fábrica chinesa produz quarenta milhões... A qualidade já é equivalente. E a velocidade de reação é impressionante.Os chineses colocam qualquer produto no mercado em questão de semanas... Com preços que são uma fração dos praticados aqui. Uma das fábricas está de mudança para o interior, pois os salários da região onde está instalada estão altos demais: 100 dólares. Um operário brasileiro equivalente ganha 300 dólares no mínimo. Que acrescidos de impostos e benefícios representam quase 600 dólares. Comparados com os 100 dólares dos chineses, que recebem praticamente zero benefícios... Hora extra? Na China? Esqueça. O pessoal por lá é tão agradecido por ter um emprego, que trabalha horas extras sabendo que nada vai receber...
Essa é a armadilha chinesa.
Que não é uma estratégia comercial, mas de poder.
Os chineses estão tirando proveito da atitude dos marqueteiros ocidentais, que preferem terceirizar a produção e ficar com o que "agrega valor": A marca. Dificilmente você adquire nas grandes redes dos Estados Unidos um produto feito nos Estados Unidos. É tudo "made in China", com rótulo estadunidense. Empresas ganham rios de dinheiro comprando dos chineses por centavos e vendendo por centenas de dólares...
Mesmo ao custo do fechamento de suas fábricas.
É o que chamo de "estratégia preçonhenta".
Enquanto os ocidentais terceirizam as táticas e ganham no curto prazo, a China assimila as táticas para dominar no longo prazo. As grandes potências mercadológicas que fiquem com as marcas, o design... Os chineses ficarão com a produção, desmantelando aos poucos os parques industriais ocidentais.
Em breve, por exemplo, não haverá mais fábricas de tênis pelo mundo... Só na China. Que então aumentará seus preços, produzindo um "choque da manufatura", como foi o do petróleo.
E o mundo perceberá que reerguer suas fábricas terá custo proibitivo. Perceberá que se tornou refém do dragão que ele mesmo alimentou (vale salientar que o mundo Árabe, é como é, graças aos petrodólares). Dragão que aumentará ainda mais os preços, pois quem manda é ele, que tem fábricas, inventários e empregos... Uma inversão de jogo que terá o Impacto de uma bomba atômica... Chinesa. Nesse dia, os executivos "preçonhentos", tristemente, olharão para os esqueletos de suas antigas fábricas,para os técnicos aposentados jogando bocha na esquina, para as sucatas de seus parques fabris desmontados. E lembrarão com saudades do tempo em que ganharam dinheiro comprando baratinho dos chineses e vendendo caro a seus conterrâneos... E então, entristecidos, abrirão suas marmitas e almoçarão suas marcas.
Luciano Pires é diretor de marketing da Dana e profissional de comunicação
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"Uma Nação que confia em seus Direitos, em vez de confiar em seus Soldados,
engana-se a si mesma e prepara a sua própria queda."
( Rui Barbosa )
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