Bastaram poucos minutos para que o caos fosse estabelecido. Algumas palavras por parte do dono da “cadeira do meio” foram suficientes para que o dono da cantina se rebelasse, num lampejo de fúria, garrafas de cervejas “cheias” (que tristeza) foram arremessadas contra o chão e contra a parede, “e os donos”, da cantina e da cadeira, quase foram às vias de fato.
O dono da cadeira do meio, inconformado com a violência, abandonou-a, sem ao menos um adeus!
Quando soube da história, senti que efetivamente o mundo estava mudando. Nem mesmo uma cadeira merece respeito...
Cadeira de madeira e palha, adornada com as cores do time do coração rebelde, que tantas vezes havia suportado o peso de seu dono, acalentado seu sono entrecortado por goles de cervejas e murmúrios ininteligíveis. Cadeira que escondeu a flatulência distorcida, reprimida e por vezes dissimulada suportando os seus odores para não delatar o seu dono. Cadeira que agora, jazia, ali, inerte, vazia.
Realmente, o mundo estava mudando, seriam os efeitos do Planeta Nibiru, que insiste em readequar o eixo da terra?
Diz a lenda que somente os bons serão resgatados. Mas e aquela cadeira solitária, que culpa tinha? Ela já incorporara a alma do "sentador rebelde" e no meio de tantas outras cadeiras, permanecia inerte e só, indefesa, sem poder lutar pelo dono...
O dono da cadeira do meio, inconformado com a violência, abandonou-a, sem ao menos um adeus!
Quando soube da história, senti que efetivamente o mundo estava mudando. Nem mesmo uma cadeira merece respeito...
Cadeira de madeira e palha, adornada com as cores do time do coração rebelde, que tantas vezes havia suportado o peso de seu dono, acalentado seu sono entrecortado por goles de cervejas e murmúrios ininteligíveis. Cadeira que escondeu a flatulência distorcida, reprimida e por vezes dissimulada suportando os seus odores para não delatar o seu dono. Cadeira que agora, jazia, ali, inerte, vazia.
Realmente, o mundo estava mudando, seriam os efeitos do Planeta Nibiru, que insiste em readequar o eixo da terra?
Diz a lenda que somente os bons serão resgatados. Mas e aquela cadeira solitária, que culpa tinha? Ela já incorporara a alma do "sentador rebelde" e no meio de tantas outras cadeiras, permanecia inerte e só, indefesa, sem poder lutar pelo dono...
Os frequentadores do local, versados nas lides jurídicas previam um novo caso de usucapião. Ah! ele pediria a usucapião e retornaria tomando posse da sua cadeira o que não lhe envergonharia, teria retornado sob o respaldo da lei!!!
Contudo, outros questionaram: e se perdesse a ação? O que seria da cadeira sem o seu companheiro fiel? E o resgate final? Ah. Nibiru!!!
Nibiru tramava o impensável: a separação da cadeira e seu dono.
Como fazer permanecer os dois juntos?
Felizmente, os amigos dos donos (da cadeira e da cantina), conseguem fazer adequações quase que imperceptíveis para as partes (sic). Usam o artifício indigienista da aproximação.
Conforme sabemos, muitas áreas demarcadas envolvem outros interesses que não os indígenas, como áreas indígenas sobrepostas a áreas de proteção ambiental; estão localizadas na faixa de fronteira, portanto estratégicas para a segurança nacional; em propriedades privadas destinadas à produção agropecuária e outras atividades econômicas importantes para estados e municípios; ou ainda aquelas ocupadas por obras de infraestrutura, como estradas, redes de energia elétrica e telefônica.
No caso específico da briga dos “donos”, existem reservas: a primeira, homologada como reserva para Cantina Portuguesa em uma determinada data a aproximadamente 11 anos, e a outra, do dono da cadeira, que argumenta freqüentar o local muito antes da homologação ao primeiro. O dono do assento afirma que a demarcação incide sobre uma propriedade com registro de ocupação, onde existe uma “cadeira” de população rural e urbana de aproximadamente 1 (uma) pessoa. E ASSEVERA, ELA É SÓ MINHA!!! PODE IR SAINDO DAÍ...
Felizmente, os amigos dos donos (da cadeira e da cantina), conseguem fazer adequações quase que imperceptíveis para as partes (sic). Usam o artifício indigienista da aproximação.
Conforme sabemos, muitas áreas demarcadas envolvem outros interesses que não os indígenas, como áreas indígenas sobrepostas a áreas de proteção ambiental; estão localizadas na faixa de fronteira, portanto estratégicas para a segurança nacional; em propriedades privadas destinadas à produção agropecuária e outras atividades econômicas importantes para estados e municípios; ou ainda aquelas ocupadas por obras de infraestrutura, como estradas, redes de energia elétrica e telefônica.
No caso específico da briga dos “donos”, existem reservas: a primeira, homologada como reserva para Cantina Portuguesa em uma determinada data a aproximadamente 11 anos, e a outra, do dono da cadeira, que argumenta freqüentar o local muito antes da homologação ao primeiro. O dono do assento afirma que a demarcação incide sobre uma propriedade com registro de ocupação, onde existe uma “cadeira” de população rural e urbana de aproximadamente 1 (uma) pessoa. E ASSEVERA, ELA É SÓ MINHA!!! PODE IR SAINDO DAÍ...
Pois bem, deixando de lado os argumentos, o esquema de aproximação bolado pelos frequentadores, parece que deu certo. Não faltaram os presentinhos, tais como: espelhinhos, sandálias havaianas, bermudinhas coloridas, panelas, lápis de cor, bacias etc. Após visitas de reconhecimento (um veio cá e o outro foi lá), aconteceu o que os donos queriam. Rasgaram-se os decretos lançados por medidas provisórias e após pequena solenidade, entre beijos e abraços, o dono da cadeira do meio foi, finalmente, reintegrado na posse no dia 25 de junho de 2009.
Não sei quem está mais feliz, se a cadeira, seu dono ou o dono da cantina.
Nota do autor: A felicidade dos três é surpreendente!!!
Como mouros e cristãos combatem amigos comuns nossos,dotados de um belicismo natural o motivo realmente não importa.Uma garrafa fugídia,um comentário infeliz sobre determinada situação,ou eventualmente(quase sempre)uma elevada situação etílica os fazem gladiadores da razão e sensores do tempo.São homens comuns e nossos companheiros(felizmente),que possuem um privilégio incontestável de terem seus momentos assim registrados por notável crônista.
ResponderExcluirEm tempo....meu"sensores" leia Censores,ou caso queira sensores mesmo,como radares!!rararara
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