IMBECIL
Então eu disse: quando eu estiver triste simplesmente me abrace.
Ela não entendeu e quis saber por que eu dissera aquilo.
Pensei...Levei até alguns segundos para responder com um olhar. Sim, com um olhar, revelador dos meus sentimentos mais profundos e sinceros.
Ah! minha tristeza, que não se esvaía.
Contudo, ela (imbecil) não entendeu.
Não me abraçou (como eu precisava daquele abraço!).
Olhou-me estupefata a esperar um verbo meu, que como um cachorro que caíra da mudança, deveria latir baixinho, abanar o rabo e lhe dar umas lambidas.
Ela não entendeu e quis saber por que eu dissera aquilo.
Pensei...Levei até alguns segundos para responder com um olhar. Sim, com um olhar, revelador dos meus sentimentos mais profundos e sinceros.
Ah! minha tristeza, que não se esvaía.
Contudo, ela (imbecil) não entendeu.
Não me abraçou (como eu precisava daquele abraço!).
Olhou-me estupefata a esperar um verbo meu, que como um cachorro que caíra da mudança, deveria latir baixinho, abanar o rabo e lhe dar umas lambidas.
Tentei. Não consegui (lambê-la).
Aguardei renitente, como um pedinte, aquele abraço que não veio.
Percebi na ignorância daquela mocréia idiota, que ela não entendia o significado de um olhar, muito menos de um abraço. Que a revelação do interior do ser humano, a tristeza que se impregnava na alma em lamento e em busca de um aconchego dum abraço, estava revelada no olhar.
Um simples abraço apertado me traria de volta à vida.
Olhei no “olhar” daquela idiota, que não conseguia acompanhar o meu, e percebi a fuga cínica e indolente de quem não me merecia abraçar, fétida e feia, continuou não entendendo. Mula manca!
Então, num lamento nordestino, ao som de “Espumas ao Vento” de Fagner, mandei-a tomar na “toba”.
Retornei à vida abraçando o dia e a chuva daquele calendário, acoplei-a à esperança e a quem quisesse aceitar me abraçar!
Comprei um doce de abóbora, uma paçoca e depois sorri.
Geraldo Doni Júnior. 14/11/2012
Aguardei renitente, como um pedinte, aquele abraço que não veio.
Percebi na ignorância daquela mocréia idiota, que ela não entendia o significado de um olhar, muito menos de um abraço. Que a revelação do interior do ser humano, a tristeza que se impregnava na alma em lamento e em busca de um aconchego dum abraço, estava revelada no olhar.
Um simples abraço apertado me traria de volta à vida.
Olhei no “olhar” daquela idiota, que não conseguia acompanhar o meu, e percebi a fuga cínica e indolente de quem não me merecia abraçar, fétida e feia, continuou não entendendo. Mula manca!
Então, num lamento nordestino, ao som de “Espumas ao Vento” de Fagner, mandei-a tomar na “toba”.
Retornei à vida abraçando o dia e a chuva daquele calendário, acoplei-a à esperança e a quem quisesse aceitar me abraçar!
Comprei um doce de abóbora, uma paçoca e depois sorri.
Geraldo Doni Júnior. 14/11/2012
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