quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
É DU CASSÃO
Genial mesmo...
“De manhã ao acordar decida entre duas coisas: ficar de mau humor e transmitir isso aos que te rodeiam, ou sorrir! Sua vida é um acontecimento... esteja à altura dela!...”
A Evolução da Educação
Antigamente se ensinava e cobrava tabuada, caligrafia, redação, datilografia...Havia aulas de Educação Física, Moral e Cívica, Práticas Agrícolas, Práticas Industriais e cantava-se o Hino Nacional, hasteando a Bandeira Nacional antes de iniciar as aulas..
Leiam relato de uma Professora de Matemática:
Semana passada, comprei um produto que custou R$ 15,80. Dei à balconista R$ 20,00 e peguei na minha bolsa 80 centavo s, para evitar receber ainda mais moedas. A balconista pegou o dinheiro e ficou olhando para a máquina registradora, aparentemente sem saber o que fazer. Tentei explicar que ela tinha que me dar 5,00 reais de troco, mas ela não se convenceu e chamou o gerente para ajudá-la. Ficou com lágrimas nos olhos enquanto o gerente tentava explicar e ela aparentemente continuava sem entender. Por que estou contando isso?Porque me dei conta da evolução do ensino de matemática desde 1950, que foi assim:
1. Ensino de matemática em 1950: Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo deprodução é igual a 4/5 do preço de venda. Qual é o lucro?
2. Ensino de matemática em 1970: Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é igual a 4/5 do preço de venda ou R$ 80,00. Qual é o lucro?
3. Ensino de matemática em 1980: Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é R$ 80,00. Qual é o lucro?
4. Ensino de matemática em 1990: Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é R$ 80,00. Escolha a resposta certa, que indica o lucro: ( )R$ 20,00 ( )R$ 40,00 ( )R$ 60,00 ( )R$ 80,00 ( )R$ 100,00
5. Ensino de matemática em 2000: Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo deprodução é R$ 80,00. O lucro é de R$ 20,00. Está certo? ( )SIM ( ) NÃO
6. Ensino de matemática em 2009: Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é R$ 80,00.Se você souber ler coloque um X no R$ 20,00.( )R$ 20,00 ( )R$ 40,00 ( )R$ 60,00 ( )R$ 80,00 ( )R$ 100,00
7. Em 2010 vai ser assim: Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é R$ 80,00. Se você souber ler coloque um X no R$ 20,00. (Se você é afro descendente, especial, indígena ou de qualquer outra minoria social não precisa responder)( )R$ 20,00 ( )R$ 40,00 ( )R$ 60,00 ( )R$ 80,00 ( )R$ 100,00
E se um moleque resolve pichar a sala de aula e a professora faz com que ele pinte a sala novamente, os pais ficam enfurecidos pois a professora provocou traumas na criança. Essa pergunta foi vencedora em um congresso sobre vida sustentável.“Todo mundo 'pensando' em deixar um planeta melhor para nossos filhos... Quando é que 'pensarão' em deixar filhos melhores para o nosso planeta?"
Passe adiante! Precisamos começar JÁ!
Uma criança que aprende o respeito e a honra dentro de casa e recebe o exemplo vindo de seus pais, torna-se um adulto comprometido em todos os aspectos, inclusive em respeitar o planeta onde vive..."
“De manhã ao acordar decida entre duas coisas: ficar de mau humor e transmitir isso aos que te rodeiam, ou sorrir! Sua vida é um acontecimento... esteja à altura dela!...”
A Evolução da Educação
Antigamente se ensinava e cobrava tabuada, caligrafia, redação, datilografia...Havia aulas de Educação Física, Moral e Cívica, Práticas Agrícolas, Práticas Industriais e cantava-se o Hino Nacional, hasteando a Bandeira Nacional antes de iniciar as aulas..
Leiam relato de uma Professora de Matemática:
Semana passada, comprei um produto que custou R$ 15,80. Dei à balconista R$ 20,00 e peguei na minha bolsa 80 centavo s, para evitar receber ainda mais moedas. A balconista pegou o dinheiro e ficou olhando para a máquina registradora, aparentemente sem saber o que fazer. Tentei explicar que ela tinha que me dar 5,00 reais de troco, mas ela não se convenceu e chamou o gerente para ajudá-la. Ficou com lágrimas nos olhos enquanto o gerente tentava explicar e ela aparentemente continuava sem entender. Por que estou contando isso?Porque me dei conta da evolução do ensino de matemática desde 1950, que foi assim:
1. Ensino de matemática em 1950: Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo deprodução é igual a 4/5 do preço de venda. Qual é o lucro?
2. Ensino de matemática em 1970: Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é igual a 4/5 do preço de venda ou R$ 80,00. Qual é o lucro?
3. Ensino de matemática em 1980: Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é R$ 80,00. Qual é o lucro?
4. Ensino de matemática em 1990: Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é R$ 80,00. Escolha a resposta certa, que indica o lucro: ( )R$ 20,00 ( )R$ 40,00 ( )R$ 60,00 ( )R$ 80,00 ( )R$ 100,00
5. Ensino de matemática em 2000: Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo deprodução é R$ 80,00. O lucro é de R$ 20,00. Está certo? ( )SIM ( ) NÃO
6. Ensino de matemática em 2009: Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é R$ 80,00.Se você souber ler coloque um X no R$ 20,00.( )R$ 20,00 ( )R$ 40,00 ( )R$ 60,00 ( )R$ 80,00 ( )R$ 100,00
7. Em 2010 vai ser assim: Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é R$ 80,00. Se você souber ler coloque um X no R$ 20,00. (Se você é afro descendente, especial, indígena ou de qualquer outra minoria social não precisa responder)( )R$ 20,00 ( )R$ 40,00 ( )R$ 60,00 ( )R$ 80,00 ( )R$ 100,00
E se um moleque resolve pichar a sala de aula e a professora faz com que ele pinte a sala novamente, os pais ficam enfurecidos pois a professora provocou traumas na criança. Essa pergunta foi vencedora em um congresso sobre vida sustentável.“Todo mundo 'pensando' em deixar um planeta melhor para nossos filhos... Quando é que 'pensarão' em deixar filhos melhores para o nosso planeta?"
Passe adiante! Precisamos começar JÁ!
Uma criança que aprende o respeito e a honra dentro de casa e recebe o exemplo vindo de seus pais, torna-se um adulto comprometido em todos os aspectos, inclusive em respeitar o planeta onde vive..."
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
ERAM OS CURITIBANOS ASTRONAUTAS?
Marcos H. Camargo
Depois de anos de infrutíferas pesquisas, sir Wilbor – destemido antropólogo inblês, nos moldes de Indiana Jones - desistiu de procurar o Reino das Amazonas no Peru, por incompleta possibilidade técnica de seguir as pistas dadas pelos indígenas da região. Quando sua coleção de miçangas e camisas do Flamengo acabou, o indigitado cientista teve de retornar a Londres. Mas, ainda em Belém do Pará, tomou conhecimento de que ao sul daquele imenso e desconhecido país tropical chamado Brasil, existia - ou melhor - diziam que existia uma comunidade exótica que vivia sob a neblina de um imenso vale atrás da Serra do Mar. Nenhum antropólogo jamais havia retornado de lá.
Denominada pelos indígenas da região como Coré-Etuba, ou simplesmente Curytiba, para os caboclos portugueses que supõem-se tenham alcançado a região séculos atrás, a comunidade permanecia submersa em espessas brumas para a ciência ocidental. Curioso e afoito, sir Wilbor desviou-se de sua rota original e partiu para São Paulo, cidade onde possivelmente encontraria transporte rumo à região misteriosa. Lá chegando deparou-se com um imenso congestionamento. Depois de oito dias engarrafado entre milhões de carros, conseguiu atingir o precário aeroporto de Congonhas e embarcou num pequeno avião de uma companhia local. O aeroplano decolou com um rombo na fuselagem, que era usado para saltos de paraquedas.
Depois de horas, o incrédulo piloto anunciou ao antropólogo que provavelmente estavam sobrevoando a região denominada de Curytiba. Sir Wilbor dirigiu-se ao rombo na fuselagem e munido de todo seu equipamento, despediu-se dos demais passageiros, saltando para o desconhecido em um paraquedas especial que comportava também o peso de sua bagagem. A primeira visão estarrecedora foi a densa neblina se aproximando rapidamente e que cobria de fato toda a região. Em poucos segundos o antropólogo inglês penetrou-a, desaparecendo da vista do piloto, que murmurando para consigo mesmo, lamentou a sorte do cientista.
De repente, alguns segundos mais adiante, sir Wilbor vislumbrou abaixo a silhueta de um terreno semelhante a uma plantação. Sem grandes problemas, chegou a solo, caindo próximo a uma vaca holandesa que o olhou displicentemente. Logo, sir Wilbor verificou que a plantação era de batatas. Segundo lendas, imigrantes polacos haviam chegado à região no século XIX e a principal cultura de subsistência seria o tubérculo.
Pensamentos fantasmagóricos passaram como um raio pela privilegiada cabeça do pesquisador. Seriam os curytibanos adoradores de vacas como os hindus ou simplesmente antropófagos? Mesmo tomado de pavor com a paisagem algo ‘transsilvânica’, sir Wilbor recolheu seu material e equipamentos, pondo-se a caminhar por uma trilha que surgia à sua frente na grande campina. Ao longe, divisou o que parecia ser uma casa rústica, semelhante àquelas dos imigrantes ingleses do século XVII, da Nova Inglaterra. De repente algumas crianças surgiram na porta da casa simples e logo denunciaram a presença do estranho.
_No, please, no. I’m friend - “amigo”.
_ Será o Boi-Tatá? - perguntou uma mulher gorda e muito branca, ao marido que já empunhava ostensivamente uma enxada.
_É brranco demais. Não deve serr.
Aproximando-se da família, sir Wilbor tentou se comunicar em várias línguas centro-européias, pois havia sabido de lendas antigas que ali habitavam imigrantes eslavos e ucraínos.
_Ele fala como meu avô.
_Cruz Credo! - exclamou a mulher. - Será fantasma de vovô?
Sir Wilbor, no entanto, percebeu que a família camponesa se comunicava com um dialeto do português, talvez proveniente de influências judaicas medievais de Amsterdã, cujos ancestrais vieram colonizar o Brasil, a partir do século XVI. Conseguiu deles a indicação de um bom caminho rumo à cidade denominada Curytiba. Dessa forma, mais tranqüilo, prosseguiu em seu caminho. A neblina, muito mais densa do que o fog londrino de sua saudosa memória, obrigou o cientista a caminhar lentamente rumo à comunidade curytibana. Chegando ao que parecia ser os arrabaldes da cidade, deparou-se com estranhas construções de origem provavelmente eslava, de cores intensas e desconcertantes, com lambris recortados em madeira, decorando as bordas dos telhados. Parecendo algo indiferentes, os habitantes mal se davam conta da presença do antropólogo. Era a confirmação da lendária frieza dos curytibanos, segundo o que narraram raros visitantes. Comunicando-se por meio de seu precário português, conseguiu se fazer entender com facilidade, uma vez que os habitantes também mantinham sotaques arrastados, ora assemelhando-se ao alemão, ora ao italiano, ora ao polaco. Tomou o endereço de um albergue e lá chegando se fez anunciar ao proprietário como estudioso de culturas exóticas.
_E o que o senhor pensa encontrrar aqui? Nós não ser estranha. Aqui todos se conhecem.
_Venho estudar os costumes de sua gente, senhor.
_Em Curytiba nossa costume é trabalhar e não perguntar aos outros o que estão fazendo. Pode ocupar o quarto 12. E vou avisando, não toleramos uivos em noites de lua cheia. Dizem que o “vampiro de Curytiba” é uma lenda, mas ninguém explica os roubos de sangue do hospital local.
_Bem, senhor, devo afirmar-lhe que uivar não é minha predileção.
Dia seguinte, após descansar da viagem penosa, sir Wilbor sai logo cedo do albergue para perambular pela cidade, tendo à mão um bloco de notas para registrar a cultura original da cidade. Depois de horas andando pelas ruas, sem destino certo, observou que a estrutura social curytibana estava até aqui, formada de dois estratos perfeitamente distintos, nos quais se incluíam quase toda a população. Previamente denominando-os de homo araukarensis e homo cellularis, a perspicácia do inglês parecia dirigir-se à solução do enigma curytibano. Com mais alguns dias de observação meticulosa, o cientista parecia ter revelado à ciência mundial um dos primeiros mistérios que envolviam aquela região do planeta. Os membros da sociedade definidos como homo araukarensis, homens e mulheres, formavam a vasta maioria dos extratos básicos da pirâmide social, responsáveis por todos os serviços e trabalhos mais simples e que não exigiam grandes complexidades de raciocínio. Suas origens remontavam, pelo perfil lombrosiano acentuado, aos primeiros imigrantes centro-europeus que, talvez pela prodigalidade da terra, não precisaram evoluir além da mentalidade do século XIX trazida pelos seus avós e bisavós. Eram em sua maioria descendentes de poloneses, italianos, alemães, ucranianos, dentre outros. Já os homo cellularis, visivelmente mais desenvoltos, provavelmente deviam suas habilidades especiais a espanhóis e portugueses que primeiro chegaram à região, provenientes de reduções jesuíticas destruídas por bandeirantes paulistas nos séculos XVII e XVIII. Estando aqui há mais tempo, os homo cellularis tiveram a oportunidade de progredir mais rapidamente do que os homo araukarensis.
Suas características principais eram, no caso dos araukarensis, a manutenção de uma lógica algo estranha que em síntese se define pelo trabalho silencioso acima de tudo e pela auto-xenofobia, isto é, um novo conceito em antropologia cunhado por sir Wilbor que, na verdade, se parece com uma aversão total a qualquer curytibano que alcance destaque ou sucesso em qualquer atividade. Os araukarensis preferem valorizar figuras estrangeiras e de outras comunidades, a apoiar qualquer outro araukarensis ou cellularis autóctone que se destaque em sua comunidade, com especial aversão pelos talentos artísticos locais. Por sua vez, os cellularis, mais afeitos ao mando político da comunidade, destacam-se por comportamentos mais simples de serem identificados. São absolutamente fascinados por novidades, como revela seu costume - de onde sir Wilbor vai tirar o nome que os define - de manter colado ao ouvido direito ou esquerdo, um telefone celular constantemente ligado. Este costume vem acompanhado de rituais de comunicação lingüísticos basicamente definidos pela fala alta em locais públicos, gritos indefiníveis cuja origem parece ser a péssima ligação telefônica com seus semelhantes. Dizem algumas histórias, provavelmente exageradas, que os cellularis chegam a gritar conversas desconexas em plena seção de cinema, teatro ou em restaurantes. Mas talvez isso não passe de lendas de viajantes que procuram exagerar suas aventuras por essas plagas.
Anatomicamente, os araukarensis e cellularis são praticamente idênticos. Mas não em relação a outros habitantes do planeta. Eles têm particularidades que fariam um anatomista vibrar de satisfação pelas diferenças orgânicas que aqui se desenvolveram. Diziam lendas, que araukarensis e cellularis, por meio da evolução, desistiram da reprodução sexuada, talvez pelo desinteresse que machos e fêmeas locais sempre revelaram pelo ato sexual. Provavelmente, segundo teorias antigas, o clima permanentemente ruim tenha desestimulado esse tipo de reprodução, o que também explicaria a frieza polar em suas relações pessoais. No entanto, argutamente, sir Wilbor vem também desmentir mais essa visão distorcida em relação aos curytibanos. Como um bom inglês, sir Wilbor conhece bem a dificuldade do intercurso sexual entre machos e fêmeas da espécie homo sapiens, que habita a maior parte do hemisfério norte. Portanto, não foi difícil engendrar uma observação meticulosa do ato sexual entre araukarensis e cellularis machos e fêmeas. Escondendo-se cuidadosamente numa câmara escura, dentro de uma casa habitada por cellularis, sir Wilbor pôde observar por meio de uma filmadora com luz infravermelha, descobrindo que os curytibanos praticam sexo, não apenas para reprodução, como também até por prazer. O ato, entre uma fêmea e um macho cellularis, no entanto, dura aproximadamente oito segundos. A fêmea se coloca na cama, completamente nua, fazendo ar de enfadada, enquanto o macho se debruça sobre ela sem, contudo, deixar de falar ao telefone preso em sua orelha; copulam por oito ou dez segundos, terminando o ato com o visível orgasmo do macho. Há hipóteses segundo as quais a fêmea curytibana desconheça o orgasmo e, talvez por isso, nunca encorajam os machos ao ato sexual. Mais uma vez, isso deveria ser objeto de estudo e não de teorias estapafúrdias de viajantes apressados.
Retornando às ruas, sir Wilbor passou a analisar as crenças religiosas locais, mostrando-se absolutamente extasiado com as manifestações místicas da população autóctone. A primeira e mais visível manifestação religiosa reunia em quase todos os pontos da cidade, vários curytibanos empilhados em minúsculos templos de forma cilíndrica, tubos de vidro fumê, aonde desenvolviam pequenos rituais ou cultos “ligeirinhos”. Em sua maioria tais cultos tinham por destino as bênçãos de uma antiga deusa denominada “Hidra de Lerna”, proveniente da mitologia grega que, segundo os nativos, em suas sete cabeças se planeja a cidade futura. Isto é, seus adeptos cultuam a Hidra de Lerna na esperança de resolver seus problemas urbanos.
Um outro deus, normalmente invocado por seus adeptos quando pretendem realizar festanças, quermesses e outras atividades festivas, tem origens possivelmente gregas também. Trata-se de uma versão local de Baco denominada de “Hi-Fi El Greca”. Geralmente representado por imagens como um feliz burgomestre, montado numa carrocinha enfeitada de flores e puxada por burrinhos pitorescos. Há, na cidade, muitos monumentos em sua homenagem, dos quais se destacam o Farol do Saber. Mas nem só de deuses alegres e benfazejos se compõem a mitologia curytibana. Semelhante à deusa hindu Cali, especialmente vinculada à morte trágica e à destruição, a denominação local desse terrível ser mitológico lembra também a desgraça: Réquiom. Talvez por alguma junção de memórias provenientes da Europa central, Réquiom é assim chamado porque atrás de seus passos vem invariavelmente apenas a desgraça. Geralmente representado por um homenzarrão corpulento, com olhos claros de lince e uma vasta cabeleira gris que se avoluma logo acima das sobrancelhas, Réquiom é conhecido por ser muito irascível. Dizem algumas pitonisas do Templo da Boca Maldita, que esse deus se prepara para suas tarefas ao acordar pela manhã, tomando um litro de suco de limão e batendo sua poderosa cabeça contra os muros de seu Palácio, a fim de exaltar seu terrível ânimo. Os curytibanos lhe rendem homenagem quando tempestades ou catástrofes de quaisquer ordens se avizinham da cidade. Temido inclusive pelos outros deuses, Réquiom freqüentemente assombra a comunidade curytibana com sérias ameaças de governá-la novamente com mão de ferro, como fizera há tempos atrás, segundo as lendas.
Sir Wilbor, incansável em sua dedicação à ciência, prosseguiu em sua marcha. Chegando a uma casa, numa das vilas de Curytiba, pretendeu visitar aquele que os nativos chamam de a Mary Shelley local, por ter escrito diversas histórias a respeito de um provável “vampiro de Curytiba”. Mas, não para seu espanto, os vizinhos do venerável escritor trevisano lhe avisaram que o contador de histórias não existia. Disseram que havia suspeitas de que um tal escritor vivera ali naquela casa simples por muitos anos, mas ninguém em sã consciência poderia afirmar tê-lo visto. A imprensa do mundo todo já tentou entrevistá-lo, porém um empregado da casa disse que o escritor não falaria. Para os locais, ele não poderia mesmo falar, uma vez que não existe.
Já em sua singela cama de hotel, refazendo suas anotações e preparando-se para pegar carona em uma caravana de ovelhas que cruzaria as fronteiras da comunidade rumo a São Paulo, sir Wilbor desenvolveu uma curiosa, mas até certo ponto plausível teoria a respeito dos curytibanos. De acordo com suas diferenças anatômicas, culturais, racionais e religiosas e, tendo em vista o território hostil, úmido e nebuloso em que habitam, provavelmente ele se encontrava diante de uma descoberta assustadora: poderiam ser os curytibanos provenientes de outro planeta?
Marcos H. Camargo
Depois de anos de infrutíferas pesquisas, sir Wilbor – destemido antropólogo inblês, nos moldes de Indiana Jones - desistiu de procurar o Reino das Amazonas no Peru, por incompleta possibilidade técnica de seguir as pistas dadas pelos indígenas da região. Quando sua coleção de miçangas e camisas do Flamengo acabou, o indigitado cientista teve de retornar a Londres. Mas, ainda em Belém do Pará, tomou conhecimento de que ao sul daquele imenso e desconhecido país tropical chamado Brasil, existia - ou melhor - diziam que existia uma comunidade exótica que vivia sob a neblina de um imenso vale atrás da Serra do Mar. Nenhum antropólogo jamais havia retornado de lá.
Denominada pelos indígenas da região como Coré-Etuba, ou simplesmente Curytiba, para os caboclos portugueses que supõem-se tenham alcançado a região séculos atrás, a comunidade permanecia submersa em espessas brumas para a ciência ocidental. Curioso e afoito, sir Wilbor desviou-se de sua rota original e partiu para São Paulo, cidade onde possivelmente encontraria transporte rumo à região misteriosa. Lá chegando deparou-se com um imenso congestionamento. Depois de oito dias engarrafado entre milhões de carros, conseguiu atingir o precário aeroporto de Congonhas e embarcou num pequeno avião de uma companhia local. O aeroplano decolou com um rombo na fuselagem, que era usado para saltos de paraquedas.
Depois de horas, o incrédulo piloto anunciou ao antropólogo que provavelmente estavam sobrevoando a região denominada de Curytiba. Sir Wilbor dirigiu-se ao rombo na fuselagem e munido de todo seu equipamento, despediu-se dos demais passageiros, saltando para o desconhecido em um paraquedas especial que comportava também o peso de sua bagagem. A primeira visão estarrecedora foi a densa neblina se aproximando rapidamente e que cobria de fato toda a região. Em poucos segundos o antropólogo inglês penetrou-a, desaparecendo da vista do piloto, que murmurando para consigo mesmo, lamentou a sorte do cientista.
De repente, alguns segundos mais adiante, sir Wilbor vislumbrou abaixo a silhueta de um terreno semelhante a uma plantação. Sem grandes problemas, chegou a solo, caindo próximo a uma vaca holandesa que o olhou displicentemente. Logo, sir Wilbor verificou que a plantação era de batatas. Segundo lendas, imigrantes polacos haviam chegado à região no século XIX e a principal cultura de subsistência seria o tubérculo.
Pensamentos fantasmagóricos passaram como um raio pela privilegiada cabeça do pesquisador. Seriam os curytibanos adoradores de vacas como os hindus ou simplesmente antropófagos? Mesmo tomado de pavor com a paisagem algo ‘transsilvânica’, sir Wilbor recolheu seu material e equipamentos, pondo-se a caminhar por uma trilha que surgia à sua frente na grande campina. Ao longe, divisou o que parecia ser uma casa rústica, semelhante àquelas dos imigrantes ingleses do século XVII, da Nova Inglaterra. De repente algumas crianças surgiram na porta da casa simples e logo denunciaram a presença do estranho.
_No, please, no. I’m friend - “amigo”.
_ Será o Boi-Tatá? - perguntou uma mulher gorda e muito branca, ao marido que já empunhava ostensivamente uma enxada.
_É brranco demais. Não deve serr.
Aproximando-se da família, sir Wilbor tentou se comunicar em várias línguas centro-européias, pois havia sabido de lendas antigas que ali habitavam imigrantes eslavos e ucraínos.
_Ele fala como meu avô.
_Cruz Credo! - exclamou a mulher. - Será fantasma de vovô?
Sir Wilbor, no entanto, percebeu que a família camponesa se comunicava com um dialeto do português, talvez proveniente de influências judaicas medievais de Amsterdã, cujos ancestrais vieram colonizar o Brasil, a partir do século XVI. Conseguiu deles a indicação de um bom caminho rumo à cidade denominada Curytiba. Dessa forma, mais tranqüilo, prosseguiu em seu caminho. A neblina, muito mais densa do que o fog londrino de sua saudosa memória, obrigou o cientista a caminhar lentamente rumo à comunidade curytibana. Chegando ao que parecia ser os arrabaldes da cidade, deparou-se com estranhas construções de origem provavelmente eslava, de cores intensas e desconcertantes, com lambris recortados em madeira, decorando as bordas dos telhados. Parecendo algo indiferentes, os habitantes mal se davam conta da presença do antropólogo. Era a confirmação da lendária frieza dos curytibanos, segundo o que narraram raros visitantes. Comunicando-se por meio de seu precário português, conseguiu se fazer entender com facilidade, uma vez que os habitantes também mantinham sotaques arrastados, ora assemelhando-se ao alemão, ora ao italiano, ora ao polaco. Tomou o endereço de um albergue e lá chegando se fez anunciar ao proprietário como estudioso de culturas exóticas.
_E o que o senhor pensa encontrrar aqui? Nós não ser estranha. Aqui todos se conhecem.
_Venho estudar os costumes de sua gente, senhor.
_Em Curytiba nossa costume é trabalhar e não perguntar aos outros o que estão fazendo. Pode ocupar o quarto 12. E vou avisando, não toleramos uivos em noites de lua cheia. Dizem que o “vampiro de Curytiba” é uma lenda, mas ninguém explica os roubos de sangue do hospital local.
_Bem, senhor, devo afirmar-lhe que uivar não é minha predileção.
Dia seguinte, após descansar da viagem penosa, sir Wilbor sai logo cedo do albergue para perambular pela cidade, tendo à mão um bloco de notas para registrar a cultura original da cidade. Depois de horas andando pelas ruas, sem destino certo, observou que a estrutura social curytibana estava até aqui, formada de dois estratos perfeitamente distintos, nos quais se incluíam quase toda a população. Previamente denominando-os de homo araukarensis e homo cellularis, a perspicácia do inglês parecia dirigir-se à solução do enigma curytibano. Com mais alguns dias de observação meticulosa, o cientista parecia ter revelado à ciência mundial um dos primeiros mistérios que envolviam aquela região do planeta. Os membros da sociedade definidos como homo araukarensis, homens e mulheres, formavam a vasta maioria dos extratos básicos da pirâmide social, responsáveis por todos os serviços e trabalhos mais simples e que não exigiam grandes complexidades de raciocínio. Suas origens remontavam, pelo perfil lombrosiano acentuado, aos primeiros imigrantes centro-europeus que, talvez pela prodigalidade da terra, não precisaram evoluir além da mentalidade do século XIX trazida pelos seus avós e bisavós. Eram em sua maioria descendentes de poloneses, italianos, alemães, ucranianos, dentre outros. Já os homo cellularis, visivelmente mais desenvoltos, provavelmente deviam suas habilidades especiais a espanhóis e portugueses que primeiro chegaram à região, provenientes de reduções jesuíticas destruídas por bandeirantes paulistas nos séculos XVII e XVIII. Estando aqui há mais tempo, os homo cellularis tiveram a oportunidade de progredir mais rapidamente do que os homo araukarensis.
Suas características principais eram, no caso dos araukarensis, a manutenção de uma lógica algo estranha que em síntese se define pelo trabalho silencioso acima de tudo e pela auto-xenofobia, isto é, um novo conceito em antropologia cunhado por sir Wilbor que, na verdade, se parece com uma aversão total a qualquer curytibano que alcance destaque ou sucesso em qualquer atividade. Os araukarensis preferem valorizar figuras estrangeiras e de outras comunidades, a apoiar qualquer outro araukarensis ou cellularis autóctone que se destaque em sua comunidade, com especial aversão pelos talentos artísticos locais. Por sua vez, os cellularis, mais afeitos ao mando político da comunidade, destacam-se por comportamentos mais simples de serem identificados. São absolutamente fascinados por novidades, como revela seu costume - de onde sir Wilbor vai tirar o nome que os define - de manter colado ao ouvido direito ou esquerdo, um telefone celular constantemente ligado. Este costume vem acompanhado de rituais de comunicação lingüísticos basicamente definidos pela fala alta em locais públicos, gritos indefiníveis cuja origem parece ser a péssima ligação telefônica com seus semelhantes. Dizem algumas histórias, provavelmente exageradas, que os cellularis chegam a gritar conversas desconexas em plena seção de cinema, teatro ou em restaurantes. Mas talvez isso não passe de lendas de viajantes que procuram exagerar suas aventuras por essas plagas.
Anatomicamente, os araukarensis e cellularis são praticamente idênticos. Mas não em relação a outros habitantes do planeta. Eles têm particularidades que fariam um anatomista vibrar de satisfação pelas diferenças orgânicas que aqui se desenvolveram. Diziam lendas, que araukarensis e cellularis, por meio da evolução, desistiram da reprodução sexuada, talvez pelo desinteresse que machos e fêmeas locais sempre revelaram pelo ato sexual. Provavelmente, segundo teorias antigas, o clima permanentemente ruim tenha desestimulado esse tipo de reprodução, o que também explicaria a frieza polar em suas relações pessoais. No entanto, argutamente, sir Wilbor vem também desmentir mais essa visão distorcida em relação aos curytibanos. Como um bom inglês, sir Wilbor conhece bem a dificuldade do intercurso sexual entre machos e fêmeas da espécie homo sapiens, que habita a maior parte do hemisfério norte. Portanto, não foi difícil engendrar uma observação meticulosa do ato sexual entre araukarensis e cellularis machos e fêmeas. Escondendo-se cuidadosamente numa câmara escura, dentro de uma casa habitada por cellularis, sir Wilbor pôde observar por meio de uma filmadora com luz infravermelha, descobrindo que os curytibanos praticam sexo, não apenas para reprodução, como também até por prazer. O ato, entre uma fêmea e um macho cellularis, no entanto, dura aproximadamente oito segundos. A fêmea se coloca na cama, completamente nua, fazendo ar de enfadada, enquanto o macho se debruça sobre ela sem, contudo, deixar de falar ao telefone preso em sua orelha; copulam por oito ou dez segundos, terminando o ato com o visível orgasmo do macho. Há hipóteses segundo as quais a fêmea curytibana desconheça o orgasmo e, talvez por isso, nunca encorajam os machos ao ato sexual. Mais uma vez, isso deveria ser objeto de estudo e não de teorias estapafúrdias de viajantes apressados.
Retornando às ruas, sir Wilbor passou a analisar as crenças religiosas locais, mostrando-se absolutamente extasiado com as manifestações místicas da população autóctone. A primeira e mais visível manifestação religiosa reunia em quase todos os pontos da cidade, vários curytibanos empilhados em minúsculos templos de forma cilíndrica, tubos de vidro fumê, aonde desenvolviam pequenos rituais ou cultos “ligeirinhos”. Em sua maioria tais cultos tinham por destino as bênçãos de uma antiga deusa denominada “Hidra de Lerna”, proveniente da mitologia grega que, segundo os nativos, em suas sete cabeças se planeja a cidade futura. Isto é, seus adeptos cultuam a Hidra de Lerna na esperança de resolver seus problemas urbanos.
Um outro deus, normalmente invocado por seus adeptos quando pretendem realizar festanças, quermesses e outras atividades festivas, tem origens possivelmente gregas também. Trata-se de uma versão local de Baco denominada de “Hi-Fi El Greca”. Geralmente representado por imagens como um feliz burgomestre, montado numa carrocinha enfeitada de flores e puxada por burrinhos pitorescos. Há, na cidade, muitos monumentos em sua homenagem, dos quais se destacam o Farol do Saber. Mas nem só de deuses alegres e benfazejos se compõem a mitologia curytibana. Semelhante à deusa hindu Cali, especialmente vinculada à morte trágica e à destruição, a denominação local desse terrível ser mitológico lembra também a desgraça: Réquiom. Talvez por alguma junção de memórias provenientes da Europa central, Réquiom é assim chamado porque atrás de seus passos vem invariavelmente apenas a desgraça. Geralmente representado por um homenzarrão corpulento, com olhos claros de lince e uma vasta cabeleira gris que se avoluma logo acima das sobrancelhas, Réquiom é conhecido por ser muito irascível. Dizem algumas pitonisas do Templo da Boca Maldita, que esse deus se prepara para suas tarefas ao acordar pela manhã, tomando um litro de suco de limão e batendo sua poderosa cabeça contra os muros de seu Palácio, a fim de exaltar seu terrível ânimo. Os curytibanos lhe rendem homenagem quando tempestades ou catástrofes de quaisquer ordens se avizinham da cidade. Temido inclusive pelos outros deuses, Réquiom freqüentemente assombra a comunidade curytibana com sérias ameaças de governá-la novamente com mão de ferro, como fizera há tempos atrás, segundo as lendas.
Sir Wilbor, incansável em sua dedicação à ciência, prosseguiu em sua marcha. Chegando a uma casa, numa das vilas de Curytiba, pretendeu visitar aquele que os nativos chamam de a Mary Shelley local, por ter escrito diversas histórias a respeito de um provável “vampiro de Curytiba”. Mas, não para seu espanto, os vizinhos do venerável escritor trevisano lhe avisaram que o contador de histórias não existia. Disseram que havia suspeitas de que um tal escritor vivera ali naquela casa simples por muitos anos, mas ninguém em sã consciência poderia afirmar tê-lo visto. A imprensa do mundo todo já tentou entrevistá-lo, porém um empregado da casa disse que o escritor não falaria. Para os locais, ele não poderia mesmo falar, uma vez que não existe.
Já em sua singela cama de hotel, refazendo suas anotações e preparando-se para pegar carona em uma caravana de ovelhas que cruzaria as fronteiras da comunidade rumo a São Paulo, sir Wilbor desenvolveu uma curiosa, mas até certo ponto plausível teoria a respeito dos curytibanos. De acordo com suas diferenças anatômicas, culturais, racionais e religiosas e, tendo em vista o território hostil, úmido e nebuloso em que habitam, provavelmente ele se encontrava diante de uma descoberta assustadora: poderiam ser os curytibanos provenientes de outro planeta?
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
CONSULTA AO UROLOGISTA
Atendendo a insistentes pedidos, republicamos a aventura do nosso amigo "Mário Argentino o Sacristão", quando de sua visita ao UROLOGISTA.
Antes de comentarmos a aventura do Mário Argentino, convém perguntar
Como vai sua próstata?Dependendo da idade que você tem é bom saber.As principais doenças que acometem a próstata são:Hipertrofia Benigna da Próstata (HPB) – que representa o crescimento de um adenoma (tumor benigno), em uma das partes da glândula;Processos inflamatórios e infecciosos - as chamados prostatites;Câncer da Próstata.A próstata é uma glândula masculina, que pesa cerca de 20 gramas, e secreta fluidos que compõem parte do sêmen.Localiza-se logo abaixo da bexiga, envolvendo uma parte da uretra.Hipertrofia Benigna da Próstata (HPB):É a doença mais comum do homem.Representa o crescimento nodular de uma das regiões da próstata. Sua incidência aumenta progressivamente com a idade, ocorrendo em 40 % dos homens a partir dos 50 anos e em 90 % daqueles com 80 anos.O crescimento da próstata comprime a uretra, causando obstrução mecânica ao fluxo da urina, o que leva à dificuldade para urinar. A urina estagnada na bexiga favorece o surgimento de infecção urinária e formação de cálculos.O esforço para urinar, em conseqüência da obstrução ao fluxo urinário, aumenta a pressão no interior da bexiga e provoca o aumento de suas camadas musculares. O aumento da pressão dentro da bexiga se transmite aos ureteres e aos rins, podendo levar à doença chamada hidronefrose e culminar com um quadro de insuficiência renal.Os sintomas da Hipertrofia Benigna da Próstata podem ser divididos em dois grandes grupos:§ Sintomas Obstrutivos, decorrentes da obstrução ao fluxo urinário, tais como: diminuição da força do jato urinário; esforço para urinar; interrupção do jato durante a micção; gotejamento; sensação de esvaziamento incompleto da bexiga.§ Sintomas Irritativos, devidos à irritabilidade da bexiga : urgência para urinar; dor no baixo ventre; diversas nicções noturnas; diversas micções, em um curto espaço de tempo, com saída de pequena quantidade de urina em cada uma delas.Também pode ocorrer sangramento junto com a urina e infecção urinária.No Exame Físico, é imprescindível o Toque Retal que fornece informações sobre o volume, consistência, presença de irregularidades, limites, sensibilidade e mobilidade da próstata.
www.orientações médicas.com.br
E o MÁRIO FOI CONSULTAR O UROLOGISTA - DR. ANTÔNIO CARLOS
Pois bem, chegou o grande dia, Mário, o argentino, figura ímpar em Curitiba, sócio de uma próspera Agência de viagens, foi ao médico urologista, Dr. Antonio Carlos, médico carioca radicado em Curitiba há vários anos. Figura simpática, grisalha, com pouco mais de dois metros de altura e aproximadamente cento e quarenta quilos, já cinquentão, adora uma cerveja em copo baixo. Uma, não! Várias!
Havia marcado a consulta com antecedência, por sugestão do Marquito, o Filólogo.
Estava puto da cara, pois a Unimed, plano de saúde que possuía, não mantinha convênio com o Dr. Antonio Carlos. Depois, soube que o Dr. descartara o plano em razão da bagatela paga pela consulta conveniada.
Tomou o elevador, pediu para a ascensorista que o deixasse no quarto andar. A porta se abriu e escancarou a sala de espera do consultório. Estava cheia de homens e uma secretária mulher.Ao entrar, foi observado com semi-olhares sorrateiros.
Sem a necessidade de ser um bom observador, percebia-se naquelas mentes que mais uma vítima acabara de entrar! Formava-se ali, um conluio silencioso de pessoas desconhecidas mas com o mesmo segredo.
Mário, até então, não percebera a agonia nos olhares, afinal, era sua primeira consulta ao urologista, uma pequena irritação no pênis e uma coceira nos pentelhos.
Um remedinho e pronto, tudo estaria solucionado, pensava!
Antes de sentar e ante os olhares dos presentes, impacientou-se, foi até a recepcionista, que com olhar sorridente o observava, posto que, ainda era jovem, 40 anos apenas e a platéia ali presente ostentava mais de cinqüenta. Questionou-a para saber se poderia pagar a consulta antecipadamente. A princípio, a moça não entendeu o sotaque argentino. Mario, nervoso, ao invés de se fazer entender levantou o tom da voz, perguntando o preço da consulta e se poderia deixá-la paga.
Educadamente, a moça que se chamava Karina, parecendo ter entendido, falou o que jamais deveria ter falado: o preço varia!
O Sr. Vai fazer o exame? Que exame? Ora, o exame...
“Ma Pero, que exame? Jo no se que exame! Exame de que?”
Da próstata, oras! Respondeu Karina.
O mundo caiu, foguetes espoucaram dentro do cérebro argentino, será que já é uma manifestação da Kundaline? Pensou.Sem perceber começou a suar frio, mas respondeu, com a sutileza argentina: No tengo nada, solo una coceira, e vengo a cá para acer una consulta nel pinto e não nel culo!!!”
A gargalhada foi geral, a sala de espera transformara-se em platéia. Karina tentava entender e explicar, porém, não entendia e não explicava.(Prestaram atenção no sotaque?) hehehe...Continua....
Antes de comentarmos a aventura do Mário Argentino, convém perguntar
Como vai sua próstata?Dependendo da idade que você tem é bom saber.As principais doenças que acometem a próstata são:Hipertrofia Benigna da Próstata (HPB) – que representa o crescimento de um adenoma (tumor benigno), em uma das partes da glândula;Processos inflamatórios e infecciosos - as chamados prostatites;Câncer da Próstata.A próstata é uma glândula masculina, que pesa cerca de 20 gramas, e secreta fluidos que compõem parte do sêmen.Localiza-se logo abaixo da bexiga, envolvendo uma parte da uretra.Hipertrofia Benigna da Próstata (HPB):É a doença mais comum do homem.Representa o crescimento nodular de uma das regiões da próstata. Sua incidência aumenta progressivamente com a idade, ocorrendo em 40 % dos homens a partir dos 50 anos e em 90 % daqueles com 80 anos.O crescimento da próstata comprime a uretra, causando obstrução mecânica ao fluxo da urina, o que leva à dificuldade para urinar. A urina estagnada na bexiga favorece o surgimento de infecção urinária e formação de cálculos.O esforço para urinar, em conseqüência da obstrução ao fluxo urinário, aumenta a pressão no interior da bexiga e provoca o aumento de suas camadas musculares. O aumento da pressão dentro da bexiga se transmite aos ureteres e aos rins, podendo levar à doença chamada hidronefrose e culminar com um quadro de insuficiência renal.Os sintomas da Hipertrofia Benigna da Próstata podem ser divididos em dois grandes grupos:§ Sintomas Obstrutivos, decorrentes da obstrução ao fluxo urinário, tais como: diminuição da força do jato urinário; esforço para urinar; interrupção do jato durante a micção; gotejamento; sensação de esvaziamento incompleto da bexiga.§ Sintomas Irritativos, devidos à irritabilidade da bexiga : urgência para urinar; dor no baixo ventre; diversas nicções noturnas; diversas micções, em um curto espaço de tempo, com saída de pequena quantidade de urina em cada uma delas.Também pode ocorrer sangramento junto com a urina e infecção urinária.No Exame Físico, é imprescindível o Toque Retal que fornece informações sobre o volume, consistência, presença de irregularidades, limites, sensibilidade e mobilidade da próstata.
www.orientações médicas.com.br
E o MÁRIO FOI CONSULTAR O UROLOGISTA - DR. ANTÔNIO CARLOS
Pois bem, chegou o grande dia, Mário, o argentino, figura ímpar em Curitiba, sócio de uma próspera Agência de viagens, foi ao médico urologista, Dr. Antonio Carlos, médico carioca radicado em Curitiba há vários anos. Figura simpática, grisalha, com pouco mais de dois metros de altura e aproximadamente cento e quarenta quilos, já cinquentão, adora uma cerveja em copo baixo. Uma, não! Várias!
Havia marcado a consulta com antecedência, por sugestão do Marquito, o Filólogo.
Estava puto da cara, pois a Unimed, plano de saúde que possuía, não mantinha convênio com o Dr. Antonio Carlos. Depois, soube que o Dr. descartara o plano em razão da bagatela paga pela consulta conveniada.
Tomou o elevador, pediu para a ascensorista que o deixasse no quarto andar. A porta se abriu e escancarou a sala de espera do consultório. Estava cheia de homens e uma secretária mulher.Ao entrar, foi observado com semi-olhares sorrateiros.
Sem a necessidade de ser um bom observador, percebia-se naquelas mentes que mais uma vítima acabara de entrar! Formava-se ali, um conluio silencioso de pessoas desconhecidas mas com o mesmo segredo.
Mário, até então, não percebera a agonia nos olhares, afinal, era sua primeira consulta ao urologista, uma pequena irritação no pênis e uma coceira nos pentelhos.
Um remedinho e pronto, tudo estaria solucionado, pensava!
Antes de sentar e ante os olhares dos presentes, impacientou-se, foi até a recepcionista, que com olhar sorridente o observava, posto que, ainda era jovem, 40 anos apenas e a platéia ali presente ostentava mais de cinqüenta. Questionou-a para saber se poderia pagar a consulta antecipadamente. A princípio, a moça não entendeu o sotaque argentino. Mario, nervoso, ao invés de se fazer entender levantou o tom da voz, perguntando o preço da consulta e se poderia deixá-la paga.
Educadamente, a moça que se chamava Karina, parecendo ter entendido, falou o que jamais deveria ter falado: o preço varia!
O Sr. Vai fazer o exame? Que exame? Ora, o exame...
“Ma Pero, que exame? Jo no se que exame! Exame de que?”
Da próstata, oras! Respondeu Karina.
O mundo caiu, foguetes espoucaram dentro do cérebro argentino, será que já é uma manifestação da Kundaline? Pensou.Sem perceber começou a suar frio, mas respondeu, com a sutileza argentina: No tengo nada, solo una coceira, e vengo a cá para acer una consulta nel pinto e não nel culo!!!”
A gargalhada foi geral, a sala de espera transformara-se em platéia. Karina tentava entender e explicar, porém, não entendia e não explicava.(Prestaram atenção no sotaque?) hehehe...Continua....
Conversão de multa de trânsito em advertência!
O Capítulo XVI do Código de Trânsito Brasileiro versa sobre as penalidades, dentre elas as multas. O artigo 258 classifica as infrações punidas com multa em: gravíssima, grave, média e leve. Até aqui todo mundo sabe. O que muita gente não sabe é que o art.267 traz a possibilidade de se alterar a multa por advertência, a saber:[...]
Art. 267. Poderá ser imposta a penalidade de advertência por escrito à infração de natureza leve ou média, passível de ser punida com multa, não sendo reincidente o infrator, na mesma infração, nos últimos doze meses, quando a autoridade, considerando o prontuário do infrator, entender esta providência como mais educativa
No caso de multa por infração leve ou média, se você não foi multado pelo mesmo motivo nos últimos 12 meses, não precisa pagar multa. É só ir ao DETRAN e pedir o formulário para converter a infração em advertência com base no Art. 267 do CTB. Levar Xerox da carteira de motorista e a notificação da multa. Em 30 dias você recebe pelo correio a advertência por escrito. Perde os pontos, mas não paga nada.
Veja abaixo quais as práticas em que se pode solicitar a conversão.
Art. 169. Dirigir sem atenção ou sem os cuidados indispensáveis à segurança:
Infração - leve; Penalidade - multa.
Art. 171. Usar o veículo para arremessar, sobre os pedestres ou veículos, água ou detritos:
Infração - média; Penalidade - multa.
Art. 172. Atirar do veículo ou abandonar na via objetos ou substâncias:
Infração - média; Penalidade - multa.
Art. 178. Deixar o condutor, envolvido em acidente sem vítima, de adotar providências para remover o veículo do local, quando necessária tal medida para assegurar a segurança e a fluidez do trânsito:
Infração - média; Penalidade - multa.
Art. 179. Fazer ou deixar que se faça reparo em veículo na via pública, salvo nos casos de impedimento absoluto de sua remoção e em que o veículo esteja devidamente sinalizado:
(...)
II - nas demais vias (que não pista de rolamento de rodovia e trânsito rápido)
Infração - leve; Penalidade – multa
Art. 180. Ter seu veículo imobilizado na via por falta de combustível:
Infração - média; Penalidade - multa; Medida administrativa - remoção do veículo.
Art. 181. Estacionar o veículo:
I - nas esquinas e a menos de cinco metros do bordo do alinhamento da via transversal:
Infração - média; Penalidade - multa; Medida administrativa - remoção do veículo;
II - afastado da guia da calçada (meio-fio) de cinqüenta centímetros a um metro:
Infração - leve; Penalidade - multa; Medida administrativa - remoção do veículo;
(...)
IV - em desacordo com as posições estabelecidas neste Código:
Infração - média; Penalidade - multa; Medida administrativa - remoção do veículo;
(...)
VI - junto ou sobre hidrantes de incêndio, registro de água ou tampas de poços de visita de galerias subterrâneas, desde que devidamente identificados, conforme especificação do CONTRAN:
Infração - média; Penalidade - multa; Medida administrativa - remoção do veículo;
VII - nos acostamentos, salvo motivo de força maior:
Infração - leve; Penalidade - multa; Medida administrativa - remoção do veículo;
(...)
IX - onde houver guia de calçada (meio-fio) rebaixada destinada à entrada ou saída de veículos:
Infração - média; Penalidade - multa; Medida administrativa - remoção do veículo;
X - impedindo a movimentação de outro veículo:
Infração - média; Penalidade - multa;
(...)
XIII - onde houver sinalização horizontal delimitadora de ponto de embarque ou desembarque de passageiros de transporte coletivo ou, na inexistência desta sinalização, no intervalo compreendido entre dez metros antes e depois do marco do ponto:
Infração - média; Penalidade - multa; Medida administrativa - remoção do veículo;
(...)
XV - na contramão de direção:
Infração - média; Penalidade – multa.
(...)
XVII - em desacordo com as condições regulamentadas especificamente pela sinalização (placa - Estacionamento Regulamentado):
Infração - leve; Penalidade - multa; Medida administrativa - remoção do veículo;
XVIII - em locais e horários proibidos especificamente pela sinalização (placa - Proibido Estacionar):
Infração - média; Penalidade - multa; Medida administrativa - remoção do veículo;
Art. 182. Parar o veículo:
I - nas esquinas e a menos de cinco metros do bordo do alinhamento da via transversal:
Infração - média; Penalidade - multa;
II - afastado da guia da calçada (meio-fio) de cinqüenta centímetros a um metro:
Infração - leve; Penalidade - multa;
III - afastado da guia da calçada (meio-fio) a mais de um metro:
Infração - média; Penalidade - multa;
IV - em desacordo com as posições estabelecidas neste Código:
Infração - leve; Penalidade - multa;
(...)
VI - no passeio ou sobre faixa destinada a pedestres, nas ilhas, refúgios, canteiros centrais e divisores de pista de rolamento e marcas de canalização:
Infração - leve; Penalidade - multa;
VII - na área de cruzamento de vias, prejudicando a circulação de veículos e pedestres:
Infração - média; Penalidade - multa;
VIII - nos viadutos, pontes e túneis:
Infração - média; Penalidade - multa;
(...)
IX - na contramão de direção:
Infração - média; Penalidade - multa;
X - em local e horário proibidos especificamente pela sinalização (placa - Proibido Parar):
Infração - média; Penalidade - multa.
Art. 183. Parar o veículo sobre a faixa de pedestres na mudança de sinal luminoso:
Infração - média; Penalidade - multa.
Art. 184. Transitar com o veículo:
I - na faixa ou pista da direita, regulamentada como de circulação exclusiva para determinado tipo de veículo, exceto para acesso a imóveis lindeiros ou conversões à direita:
Infração - leve; Penalidade - multa;
Art. 185. Quando o veículo estiver em movimento, deixar de conservá-lo:
I - na faixa a ele destinada pela sinalização de regulamentação, exceto em situações de emergência;
II - nas faixas da direita, os veículos lentos e de maior porte:
Infração - média; Penalidade - multa.
Art. 187. Transitar em locais e horários não permitidos pela regulamentação estabelecida pela autoridade competente:
I - para todos os tipos de veículos:
Infração - média; Penalidade - multa;
Art. 188. Transitar ao lado de outro veículo, interrompendo ou perturbando o trânsito:
Infração - média; Penalidade - multa.
(...)
Art. 197. Deixar de deslocar, com antecedência, o veículo para a faixa mais à esquerda ou mais à direita, dentro da respectiva mão de direção, quando for manobrar para um desses lados:
Infração - média; Penalidade - multa.
Art. 198. Deixar de dar passagem pela esquerda, quando solicitado:
Infração - média; Penalidade - multa.
Art. 199. Ultrapassar pela direita, salvo quando o veículo da frente estiver colocado na faixa apropriada e der sinal de que vai entrar à esquerda:
Infração - média; Penalidade - multa.
Art. 201. Deixar de guardar a distância lateral de um metro e cinqüenta centímetros ao passar ou ultrapassar bicicleta:
Infração - média; Penalidade - multa.
Art. 205. Ultrapassar veículo em movimento que integre cortejo, préstito, desfile e formações militares, salvo com autorização da autoridade de trânsito ou de seus agentes:
Infração - leve; Penalidade - multa
Art. 216. Entrar ou sair de áreas lindeiras sem estar adequadamente posicionado para ingresso na via e sem as precauções com a segurança de pedestres e de outros veículos:
Infração - média; Penalidade - multa.
Art. 217. Entrar ou sair de fila de veículos estacionados sem dar preferência de passagem a pedestres e a outros veículos:
Infração - média; Penalidade - multa.
Art. 218. Transitar em velocidade superior à máxima permitida para o local, medida por instrumento ou equipamento hábil, em rodovias, vias de trânsito rápido, vias arteriais e demais vias:
I - quando a velocidade for superior à máxima em até 20% (vinte por cento):
Infração - média; Penalidade - multa;
Art. 219. Transitar com o veículo em velocidade inferior à metade da velocidade máxima estabelecida para a via, retardando ou obstruindo o trânsito, a menos que as condições de tráfego e meteorológicas não o permitam, salvo se estiver na faixa da direita:
Infração - média; Penalidade - multa.
(...)
Art. 221. Portar no veículo placas de identificação em desacordo com as especificações e modelos estabelecidos pelo CONTRAN:
Infração - média; Penalidade - multa; Medida administrativa - retenção do veículo para regularização e apreensão das placas irregulares.
Art. 222. Deixar de manter ligado, nas situações de atendimento de emergência, o sistema de iluminação vermelha intermitente dos veículos de polícia, de socorro de incêndio e salvamento, de fiscalização de trânsito e das ambulâncias, ainda que parados:
Infração - média; Penalidade – multa
(...)
Art. 224. Fazer uso do facho de luz alta dos faróis em vias providas de iluminação pública:
Infração - leve; Penalidade – multa
(...)
Art. 226. Deixar de retirar todo e qualquer objeto que tenha sido utilizado para sinalização temporária da via:
Infração - média; Penalidade - multa.
Art. 227. Usar buzina:
I - em situação que não a de simples toque breve como advertência ao pedestre ou a condutores de outros veículos;
II - prolongada e sucessivamente a qualquer pretexto;
III - entre as vinte e duas e as seis horas;
IV - em locais e horários proibidos pela sinalização;
V - em desacordo com os padrões e freqüências estabelecidas pelo CONTRAN:
Infração - leve; Penalidade - multa.
(...)
Art. 229. Usar indevidamente no veículo aparelho de alarme ou que produza sons e ruído que perturbem o sossego público, em desacordo com normas fixadas pelo CONTRAN:
Infração - média; Penalidade - multa e apreensão do veículo; Medida administrativa - remoção do veículo.
Art. 230. Conduzir o veículo:
(...)
XXI - de carga, com falta de inscrição da tara e demais inscrições previstas neste Código;
XXII - com defeito no sistema de iluminação, de sinalização ou com lâmpadas queimadas:
Infração - média; Penalidade - multa.
Art. 231. Transitar com o veículo:
(...)
V - com excesso de peso, admitido percentual de tolerância quando aferido por equipamento, na forma a ser estabelecida pelo CONTRAN:
Infração - média;
VII - com lotação excedente;
VIII - efetuando transporte remunerado de pessoas ou bens, quando não for licenciado para esse fim, salvo casos de força maior ou com permissão da autoridade competente:
Infração - média; Penalidade - multa; Medida administrativa - retenção do veículo;
IX - desligado ou desengrenado, em declive:
Infração - média; Penalidade - multa; Medida administrativa - retenção do veículo;
X - excedendo a capacidade máxima de tração:
Infração - de média a gravíssima, a depender da relação entre o excesso de peso apurado e a capacidade máxima de tração, a ser regulamentada pelo CONTRAN; Penalidade - multa; Medida Administrativa - retenção do veículo e transbordo de carga excedente.
Art. 232. Conduzir veículo sem os documentos de porte obrigatório referidos neste Código:
Infração - leve; Penalidade - multa; Medida administrativa - retenção do veículo até a apresentação do documento
(...)
Art. 236. Rebocar outro veículo com cabo flexível ou corda, salvo em casos de emergência:
Infração - média; Penalidade – multa
(...)
Art. 241. Deixar de atualizar o cadastro de registro do veículo ou de habilitação do condutor:
Infração - leve; Penalidade – multa
(...)
Art. 247. Deixar de conduzir pelo bordo da pista de rolamento, em fila única, os veículos de tração ou propulsão humana e os de tração animal, sempre que não houver acostamento ou faixa a eles destinados:
Infração - média; Penalidade - multa.
(...)
Art. 249. Deixar de manter acesas, à noite, as luzes de posição, quando o veículo estiver parado, para fins de embarque ou desembarque de passageiros e carga ou descarga de mercadorias:
Infração - média; Penalidade - multa.
Art. 250. Quando o veículo estiver em movimento:
I - deixar de manter acesa a luz baixa:
a) durante a noite;
b) de dia, nos túneis providos de iluminação pública;
c) de dia e de noite, tratando-se de veículo de transporte coletivo de passageiros, circulando em faixas ou pistas a eles destinadas;
d) de dia e de noite, tratando-se de ciclomotores;
II - deixar de manter acesas pelo menos as luzes de posição sob chuva forte, neblina ou cerração;
III - deixar de manter a placa traseira iluminada, à noite;
Infração - média; Penalidade - multa.
Art. 251. Utilizar as luzes do veículo:
I - o pisca-alerta, exceto em imobilizações ou situações de emergência;
II - baixa e alta de forma intermitente, exceto nas seguintes situações:
a) a curtos intervalos, quando for conveniente advertir a outro condutor que se tem o propósito de ultrapassá-lo;
b) em imobilizações ou situação de emergência, como advertência, utilizando pisca-alerta;
c) quando a sinalização de regulamentação da via determinar o uso do pisca-alerta:
Infração - média; Penalidade - multa.
Art. 252. Dirigir o veículo:
I - com o braço do lado de fora;
II - transportando pessoas, animais ou volume à sua esquerda ou entre os braços e pernas;
III - com incapacidade física ou mental temporária que comprometa a segurança do trânsito;
IV - usando calçado que não se firme nos pés ou que comprometa a utilização dos pedais;
V - com apenas uma das mãos, exceto quando deva fazer sinais regulamentares de braço, mudar a marcha do veículo, ou acionar equipamentos e acessórios do veículo;
VI - utilizando-se de fones nos ouvidos conectados a aparelhagem sonora ou de telefone celular;
Infração - média; Penalidade - multa.
(...)
Art. 254. É proibido ao pedestre:
I - permanecer ou andar nas pistas de rolamento, exceto para cruzá-las onde for permitido;
II - cruzar pistas de rolamento nos viadutos, pontes, ou túneis, salvo onde exista permissão;
III - atravessar a via dentro das áreas de cruzamento, salvo quando houver sinalização para esse fim;
IV - utilizar-se da via em agrupamentos capazes de perturbar o trânsito, ou para a prática de qualquer folguedo, esporte, desfiles e similares, salvo em casos especiais e com a devida licença da autoridade competente;
V - andar fora da faixa própria, passarela, passagem aérea ou subterrânea;
VI - desobedecer à sinalização de trânsito específica;
Infração - leve; Penalidade - multa, em 50% (cinqüenta por cento) do valor da infração de natureza leve
Art. 255. Conduzir bicicleta em passeios onde não seja permitida a circulação desta, ou de forma agressiva, em desacordo com o disposto no parágrafo único do art. 59:
Infração - média; Penalidade - multa; Medida administrativa - remoção da bicicleta, mediante recibo para o pagamento da multa.
O Capítulo XVI do Código de Trânsito Brasileiro versa sobre as penalidades, dentre elas as multas. O artigo 258 classifica as infrações punidas com multa em: gravíssima, grave, média e leve. Até aqui todo mundo sabe. O que muita gente não sabe é que o art.267 traz a possibilidade de se alterar a multa por advertência, a saber:[...]
Art. 267. Poderá ser imposta a penalidade de advertência por escrito à infração de natureza leve ou média, passível de ser punida com multa, não sendo reincidente o infrator, na mesma infração, nos últimos doze meses, quando a autoridade, considerando o prontuário do infrator, entender esta providência como mais educativa
No caso de multa por infração leve ou média, se você não foi multado pelo mesmo motivo nos últimos 12 meses, não precisa pagar multa. É só ir ao DETRAN e pedir o formulário para converter a infração em advertência com base no Art. 267 do CTB. Levar Xerox da carteira de motorista e a notificação da multa. Em 30 dias você recebe pelo correio a advertência por escrito. Perde os pontos, mas não paga nada.
Veja abaixo quais as práticas em que se pode solicitar a conversão.
Art. 169. Dirigir sem atenção ou sem os cuidados indispensáveis à segurança:
Infração - leve; Penalidade - multa.
Art. 171. Usar o veículo para arremessar, sobre os pedestres ou veículos, água ou detritos:
Infração - média; Penalidade - multa.
Art. 172. Atirar do veículo ou abandonar na via objetos ou substâncias:
Infração - média; Penalidade - multa.
Art. 178. Deixar o condutor, envolvido em acidente sem vítima, de adotar providências para remover o veículo do local, quando necessária tal medida para assegurar a segurança e a fluidez do trânsito:
Infração - média; Penalidade - multa.
Art. 179. Fazer ou deixar que se faça reparo em veículo na via pública, salvo nos casos de impedimento absoluto de sua remoção e em que o veículo esteja devidamente sinalizado:
(...)
II - nas demais vias (que não pista de rolamento de rodovia e trânsito rápido)
Infração - leve; Penalidade – multa
Art. 180. Ter seu veículo imobilizado na via por falta de combustível:
Infração - média; Penalidade - multa; Medida administrativa - remoção do veículo.
Art. 181. Estacionar o veículo:
I - nas esquinas e a menos de cinco metros do bordo do alinhamento da via transversal:
Infração - média; Penalidade - multa; Medida administrativa - remoção do veículo;
II - afastado da guia da calçada (meio-fio) de cinqüenta centímetros a um metro:
Infração - leve; Penalidade - multa; Medida administrativa - remoção do veículo;
(...)
IV - em desacordo com as posições estabelecidas neste Código:
Infração - média; Penalidade - multa; Medida administrativa - remoção do veículo;
(...)
VI - junto ou sobre hidrantes de incêndio, registro de água ou tampas de poços de visita de galerias subterrâneas, desde que devidamente identificados, conforme especificação do CONTRAN:
Infração - média; Penalidade - multa; Medida administrativa - remoção do veículo;
VII - nos acostamentos, salvo motivo de força maior:
Infração - leve; Penalidade - multa; Medida administrativa - remoção do veículo;
(...)
IX - onde houver guia de calçada (meio-fio) rebaixada destinada à entrada ou saída de veículos:
Infração - média; Penalidade - multa; Medida administrativa - remoção do veículo;
X - impedindo a movimentação de outro veículo:
Infração - média; Penalidade - multa;
(...)
XIII - onde houver sinalização horizontal delimitadora de ponto de embarque ou desembarque de passageiros de transporte coletivo ou, na inexistência desta sinalização, no intervalo compreendido entre dez metros antes e depois do marco do ponto:
Infração - média; Penalidade - multa; Medida administrativa - remoção do veículo;
(...)
XV - na contramão de direção:
Infração - média; Penalidade – multa.
(...)
XVII - em desacordo com as condições regulamentadas especificamente pela sinalização (placa - Estacionamento Regulamentado):
Infração - leve; Penalidade - multa; Medida administrativa - remoção do veículo;
XVIII - em locais e horários proibidos especificamente pela sinalização (placa - Proibido Estacionar):
Infração - média; Penalidade - multa; Medida administrativa - remoção do veículo;
Art. 182. Parar o veículo:
I - nas esquinas e a menos de cinco metros do bordo do alinhamento da via transversal:
Infração - média; Penalidade - multa;
II - afastado da guia da calçada (meio-fio) de cinqüenta centímetros a um metro:
Infração - leve; Penalidade - multa;
III - afastado da guia da calçada (meio-fio) a mais de um metro:
Infração - média; Penalidade - multa;
IV - em desacordo com as posições estabelecidas neste Código:
Infração - leve; Penalidade - multa;
(...)
VI - no passeio ou sobre faixa destinada a pedestres, nas ilhas, refúgios, canteiros centrais e divisores de pista de rolamento e marcas de canalização:
Infração - leve; Penalidade - multa;
VII - na área de cruzamento de vias, prejudicando a circulação de veículos e pedestres:
Infração - média; Penalidade - multa;
VIII - nos viadutos, pontes e túneis:
Infração - média; Penalidade - multa;
(...)
IX - na contramão de direção:
Infração - média; Penalidade - multa;
X - em local e horário proibidos especificamente pela sinalização (placa - Proibido Parar):
Infração - média; Penalidade - multa.
Art. 183. Parar o veículo sobre a faixa de pedestres na mudança de sinal luminoso:
Infração - média; Penalidade - multa.
Art. 184. Transitar com o veículo:
I - na faixa ou pista da direita, regulamentada como de circulação exclusiva para determinado tipo de veículo, exceto para acesso a imóveis lindeiros ou conversões à direita:
Infração - leve; Penalidade - multa;
Art. 185. Quando o veículo estiver em movimento, deixar de conservá-lo:
I - na faixa a ele destinada pela sinalização de regulamentação, exceto em situações de emergência;
II - nas faixas da direita, os veículos lentos e de maior porte:
Infração - média; Penalidade - multa.
Art. 187. Transitar em locais e horários não permitidos pela regulamentação estabelecida pela autoridade competente:
I - para todos os tipos de veículos:
Infração - média; Penalidade - multa;
Art. 188. Transitar ao lado de outro veículo, interrompendo ou perturbando o trânsito:
Infração - média; Penalidade - multa.
(...)
Art. 197. Deixar de deslocar, com antecedência, o veículo para a faixa mais à esquerda ou mais à direita, dentro da respectiva mão de direção, quando for manobrar para um desses lados:
Infração - média; Penalidade - multa.
Art. 198. Deixar de dar passagem pela esquerda, quando solicitado:
Infração - média; Penalidade - multa.
Art. 199. Ultrapassar pela direita, salvo quando o veículo da frente estiver colocado na faixa apropriada e der sinal de que vai entrar à esquerda:
Infração - média; Penalidade - multa.
Art. 201. Deixar de guardar a distância lateral de um metro e cinqüenta centímetros ao passar ou ultrapassar bicicleta:
Infração - média; Penalidade - multa.
Art. 205. Ultrapassar veículo em movimento que integre cortejo, préstito, desfile e formações militares, salvo com autorização da autoridade de trânsito ou de seus agentes:
Infração - leve; Penalidade - multa
Art. 216. Entrar ou sair de áreas lindeiras sem estar adequadamente posicionado para ingresso na via e sem as precauções com a segurança de pedestres e de outros veículos:
Infração - média; Penalidade - multa.
Art. 217. Entrar ou sair de fila de veículos estacionados sem dar preferência de passagem a pedestres e a outros veículos:
Infração - média; Penalidade - multa.
Art. 218. Transitar em velocidade superior à máxima permitida para o local, medida por instrumento ou equipamento hábil, em rodovias, vias de trânsito rápido, vias arteriais e demais vias:
I - quando a velocidade for superior à máxima em até 20% (vinte por cento):
Infração - média; Penalidade - multa;
Art. 219. Transitar com o veículo em velocidade inferior à metade da velocidade máxima estabelecida para a via, retardando ou obstruindo o trânsito, a menos que as condições de tráfego e meteorológicas não o permitam, salvo se estiver na faixa da direita:
Infração - média; Penalidade - multa.
(...)
Art. 221. Portar no veículo placas de identificação em desacordo com as especificações e modelos estabelecidos pelo CONTRAN:
Infração - média; Penalidade - multa; Medida administrativa - retenção do veículo para regularização e apreensão das placas irregulares.
Art. 222. Deixar de manter ligado, nas situações de atendimento de emergência, o sistema de iluminação vermelha intermitente dos veículos de polícia, de socorro de incêndio e salvamento, de fiscalização de trânsito e das ambulâncias, ainda que parados:
Infração - média; Penalidade – multa
(...)
Art. 224. Fazer uso do facho de luz alta dos faróis em vias providas de iluminação pública:
Infração - leve; Penalidade – multa
(...)
Art. 226. Deixar de retirar todo e qualquer objeto que tenha sido utilizado para sinalização temporária da via:
Infração - média; Penalidade - multa.
Art. 227. Usar buzina:
I - em situação que não a de simples toque breve como advertência ao pedestre ou a condutores de outros veículos;
II - prolongada e sucessivamente a qualquer pretexto;
III - entre as vinte e duas e as seis horas;
IV - em locais e horários proibidos pela sinalização;
V - em desacordo com os padrões e freqüências estabelecidas pelo CONTRAN:
Infração - leve; Penalidade - multa.
(...)
Art. 229. Usar indevidamente no veículo aparelho de alarme ou que produza sons e ruído que perturbem o sossego público, em desacordo com normas fixadas pelo CONTRAN:
Infração - média; Penalidade - multa e apreensão do veículo; Medida administrativa - remoção do veículo.
Art. 230. Conduzir o veículo:
(...)
XXI - de carga, com falta de inscrição da tara e demais inscrições previstas neste Código;
XXII - com defeito no sistema de iluminação, de sinalização ou com lâmpadas queimadas:
Infração - média; Penalidade - multa.
Art. 231. Transitar com o veículo:
(...)
V - com excesso de peso, admitido percentual de tolerância quando aferido por equipamento, na forma a ser estabelecida pelo CONTRAN:
Infração - média;
VII - com lotação excedente;
VIII - efetuando transporte remunerado de pessoas ou bens, quando não for licenciado para esse fim, salvo casos de força maior ou com permissão da autoridade competente:
Infração - média; Penalidade - multa; Medida administrativa - retenção do veículo;
IX - desligado ou desengrenado, em declive:
Infração - média; Penalidade - multa; Medida administrativa - retenção do veículo;
X - excedendo a capacidade máxima de tração:
Infração - de média a gravíssima, a depender da relação entre o excesso de peso apurado e a capacidade máxima de tração, a ser regulamentada pelo CONTRAN; Penalidade - multa; Medida Administrativa - retenção do veículo e transbordo de carga excedente.
Art. 232. Conduzir veículo sem os documentos de porte obrigatório referidos neste Código:
Infração - leve; Penalidade - multa; Medida administrativa - retenção do veículo até a apresentação do documento
(...)
Art. 236. Rebocar outro veículo com cabo flexível ou corda, salvo em casos de emergência:
Infração - média; Penalidade – multa
(...)
Art. 241. Deixar de atualizar o cadastro de registro do veículo ou de habilitação do condutor:
Infração - leve; Penalidade – multa
(...)
Art. 247. Deixar de conduzir pelo bordo da pista de rolamento, em fila única, os veículos de tração ou propulsão humana e os de tração animal, sempre que não houver acostamento ou faixa a eles destinados:
Infração - média; Penalidade - multa.
(...)
Art. 249. Deixar de manter acesas, à noite, as luzes de posição, quando o veículo estiver parado, para fins de embarque ou desembarque de passageiros e carga ou descarga de mercadorias:
Infração - média; Penalidade - multa.
Art. 250. Quando o veículo estiver em movimento:
I - deixar de manter acesa a luz baixa:
a) durante a noite;
b) de dia, nos túneis providos de iluminação pública;
c) de dia e de noite, tratando-se de veículo de transporte coletivo de passageiros, circulando em faixas ou pistas a eles destinadas;
d) de dia e de noite, tratando-se de ciclomotores;
II - deixar de manter acesas pelo menos as luzes de posição sob chuva forte, neblina ou cerração;
III - deixar de manter a placa traseira iluminada, à noite;
Infração - média; Penalidade - multa.
Art. 251. Utilizar as luzes do veículo:
I - o pisca-alerta, exceto em imobilizações ou situações de emergência;
II - baixa e alta de forma intermitente, exceto nas seguintes situações:
a) a curtos intervalos, quando for conveniente advertir a outro condutor que se tem o propósito de ultrapassá-lo;
b) em imobilizações ou situação de emergência, como advertência, utilizando pisca-alerta;
c) quando a sinalização de regulamentação da via determinar o uso do pisca-alerta:
Infração - média; Penalidade - multa.
Art. 252. Dirigir o veículo:
I - com o braço do lado de fora;
II - transportando pessoas, animais ou volume à sua esquerda ou entre os braços e pernas;
III - com incapacidade física ou mental temporária que comprometa a segurança do trânsito;
IV - usando calçado que não se firme nos pés ou que comprometa a utilização dos pedais;
V - com apenas uma das mãos, exceto quando deva fazer sinais regulamentares de braço, mudar a marcha do veículo, ou acionar equipamentos e acessórios do veículo;
VI - utilizando-se de fones nos ouvidos conectados a aparelhagem sonora ou de telefone celular;
Infração - média; Penalidade - multa.
(...)
Art. 254. É proibido ao pedestre:
I - permanecer ou andar nas pistas de rolamento, exceto para cruzá-las onde for permitido;
II - cruzar pistas de rolamento nos viadutos, pontes, ou túneis, salvo onde exista permissão;
III - atravessar a via dentro das áreas de cruzamento, salvo quando houver sinalização para esse fim;
IV - utilizar-se da via em agrupamentos capazes de perturbar o trânsito, ou para a prática de qualquer folguedo, esporte, desfiles e similares, salvo em casos especiais e com a devida licença da autoridade competente;
V - andar fora da faixa própria, passarela, passagem aérea ou subterrânea;
VI - desobedecer à sinalização de trânsito específica;
Infração - leve; Penalidade - multa, em 50% (cinqüenta por cento) do valor da infração de natureza leve
Art. 255. Conduzir bicicleta em passeios onde não seja permitida a circulação desta, ou de forma agressiva, em desacordo com o disposto no parágrafo único do art. 59:
Infração - média; Penalidade - multa; Medida administrativa - remoção da bicicleta, mediante recibo para o pagamento da multa.
sábado, 9 de janeiro de 2010
THOTH (50.000 a.C. d.C.)
Só aquele que governa a si próprio pode governar os outros.
Só aquele que é livre pode libertar.
O Homem é feito de luz e a Luz é do Homem.
Será difícil a transmutação do indivíduo? É difícil ser bondoso, compassivo, amar, trabalhar, construir e criar um mundo cada
vez melhor?
vez melhor?
A dificuldade é que temos uma natureza dualista.
Deus e Lúcifer, ambos estão em cada um de nós. Este confronto entre glorificação amorosa e egocentrismo destrutivo é
que nos obriga a usar o livre arbítrio.
que nos obriga a usar o livre arbítrio.
Se não tivéssemos que optar sempre entre o bem e o mal não haveria degraus a subir em nossa eterna viagem para o Criador.
Em certos estágios, devemos dar um salto e transmutar nossa alma. Como? Amando sem restrições. A energia da
vida, a energia cósmica, faz o resto.
vida, a energia cósmica, faz o resto.
segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
Cadastro para novo registro de identidade civil deve começar em janeiro
O ano de 2010 deve começar com mudanças nos documentos dos brasileiros.
O Instituto Nacional de Identificação (INI), órgão ligado à Polícia Federal, espera que nos próximos dias, antes do fim do ano, seja publicado o decreto para implementação do novo Registro de Identidade Civil (RIC).
O documento vai reunir os números de todos os documentos de registro dos cidadãos, como CPF, Carteira de Trabalho, Carteira Nacional de Habilitação e Título de Eleitor – além do Registro Geral.
Com a publicação do decreto, a expectativa é de que o cadastro para a emissão das novas carteiras de identidade comece em janeiro.Ao solicitar o RIC, o cidadão passará pelos procedimentos habituais para obter a carteira de identidade, com coleta de digitais, fornecimento de dados pessoais e assinatura.
A diferença, segundo a Polícia Federal, é que o processo será totalmente informatizado, garantindo um cadastro nacional biométrico.
O novo cartão terá um sistema complexo de tecnologia que inclui microchip e dados gravados a laser no documento.
O objetivo é evitar falsificações e permitir maior agilidade na transmissão de dados sobre uma pessoa em todo o território nacional.
Os órgãos regionais deverão receber estações de coleta e transferir os dados para o órgão central em Brasília, que por sua vez emitirá a nova identidade.
Espera-se que a partir do terceiro ano de implementação do projeto, 80 mil pessoas possam ser cadastradas por dia, alcançando a meta de 20 milhões de cidadãos por ano.
Em nove anos, cerca de 150 milhões de brasileiros devem ter o novo RIC.
Fonte: Ag. Brasil
O ano de 2010 deve começar com mudanças nos documentos dos brasileiros.
O Instituto Nacional de Identificação (INI), órgão ligado à Polícia Federal, espera que nos próximos dias, antes do fim do ano, seja publicado o decreto para implementação do novo Registro de Identidade Civil (RIC).
O documento vai reunir os números de todos os documentos de registro dos cidadãos, como CPF, Carteira de Trabalho, Carteira Nacional de Habilitação e Título de Eleitor – além do Registro Geral.
Com a publicação do decreto, a expectativa é de que o cadastro para a emissão das novas carteiras de identidade comece em janeiro.Ao solicitar o RIC, o cidadão passará pelos procedimentos habituais para obter a carteira de identidade, com coleta de digitais, fornecimento de dados pessoais e assinatura.
A diferença, segundo a Polícia Federal, é que o processo será totalmente informatizado, garantindo um cadastro nacional biométrico.
O novo cartão terá um sistema complexo de tecnologia que inclui microchip e dados gravados a laser no documento.
O objetivo é evitar falsificações e permitir maior agilidade na transmissão de dados sobre uma pessoa em todo o território nacional.
Os órgãos regionais deverão receber estações de coleta e transferir os dados para o órgão central em Brasília, que por sua vez emitirá a nova identidade.
Espera-se que a partir do terceiro ano de implementação do projeto, 80 mil pessoas possam ser cadastradas por dia, alcançando a meta de 20 milhões de cidadãos por ano.
Em nove anos, cerca de 150 milhões de brasileiros devem ter o novo RIC.
Fonte: Ag. Brasil
sexta-feira, 1 de janeiro de 2010
DO PRIMO JORGE
Queridos amigos
Que em 2010:
Raciocinemos como os insones e nos comportemos como os que dormem muito bem; Falemos sozinhos como os complicados e ouçamos os mais complicados ainda; Caminhemos como os vagabundos e cheguemos como os ousados; Leiamos como as crianças e prestemos atenção como os velhos; Ouçamos música como os loucos e cantemos música como os loucos; Ajudemos os caídos e derrubemos os valentões; Vençamos os fortões e batamos pros fraquinhos; Pensemos como os sábios e ajamos como seus alunos - ou pensemos como discípulos e ajamos como seus professores; Escrevamos como os poetas, vivamos como os poetas, sonhemos como os poetas, voemos como os poetas, cantemos como os poetas, vivamos e - talvez - morramos como os poetas.
O primeiro dia de 2010 é só mais um dia.
Mais um dia: pensem nisso.
Bom-dia a todos.
Suerte.
Jorge et família.
OSS!
Que em 2010:
Raciocinemos como os insones e nos comportemos como os que dormem muito bem; Falemos sozinhos como os complicados e ouçamos os mais complicados ainda; Caminhemos como os vagabundos e cheguemos como os ousados; Leiamos como as crianças e prestemos atenção como os velhos; Ouçamos música como os loucos e cantemos música como os loucos; Ajudemos os caídos e derrubemos os valentões; Vençamos os fortões e batamos pros fraquinhos; Pensemos como os sábios e ajamos como seus alunos - ou pensemos como discípulos e ajamos como seus professores; Escrevamos como os poetas, vivamos como os poetas, sonhemos como os poetas, voemos como os poetas, cantemos como os poetas, vivamos e - talvez - morramos como os poetas.
O primeiro dia de 2010 é só mais um dia.
Mais um dia: pensem nisso.
Bom-dia a todos.
Suerte.
Jorge et família.
OSS!
Feliz ano novo
FREI BETTO
________________________________
O ano será novo se, em nós e à nossa volta, superarmos o velho, aquilo que já não contribui para tornar a felicidade direito de todos
________________________________
POR QUE DESEJAR feliz ano novo se há tanta infelicidade à nossa volta? Será feliz o próximo ano para afegãos, iraquianos e para os soldados americanos sob ordens de um presidente que qualifica de "justas" guerras de ocupações genocidas? Serão felizes as crianças africanas reduzidas a esqueletos de olhos perplexos pela tortura da fome? Seremos todos felizes, conscientes dos fracassos de Copenhague, que salvam a lucratividade e comprometem a sustentabilidade?
O que é felicidade? Aristóteles assinalou: é o bem maior a que todos almejamos. E alertou meu confrade Tomás de Aquino: mesmo ao praticarmos o mal. De Hitler a madre Teresa de Calcutá, todos buscam, em tudo o que fazem, a própria felicidade.
A diferença reside na equação egoísmo/altruísmo. Hitler pensava em suas hediondas ambições de poder. Madre Teresa, na felicidade daqueles que Frantz Fanon denominou "condenados da Terra".
A felicidade, o bem mais ambicionado, não figura nas ofertas do mercado. Não se pode comprá-la, há que conquistá-la. A publicidade empenha-se em nos convencer de que ela resulta da soma dos prazeres. Para Roland Barthes, o prazer é "a grande aventura do desejo".
Estimulado pela propaganda, nosso desejo exila-se nos objetos de consumo. Vestir esta grife, possuir aquele carro, morar neste condomínio de luxo, reza a publicidade, nos fará felizes.
Desejar feliz ano novo é esperar que o outro seja feliz. E desejar que também faça os outros felizes? O pecuarista que não banca assistência médico-hospitalar para seus peões e gasta fortunas com veterinários para o seu rebanho espera que o próximo tenha também um feliz ano novo?
Na contramão do consumismo, Jung dava razão a são João da Cruz: o desejo busca, sim, a felicidade, "a vida em plenitude" manifestada por Jesus, mas ela não se encontra nos bens finitos ofertados pelo mercado. Como enfatizava o professor Milton Santos, acha-se nos bens infinitos.
A arte da verdadeira felicidade consiste em canalizar o desejo para dentro de si e, a partir da subjetividade impregnada de valores, imprimir sentido à existência. Assim, consegue-se ser feliz mesmo quando há sofrimento. Trata-se de uma aventura espiritual. Ser capaz de garimpar as várias camadas que encobrem o nosso ego.
Porém, ao mergulharmos nas obscuras sendas da vida interior, guiados pela fé e/ou pela meditação, tropeçamos nas próprias emoções, em especial naquelas que traem a nossa razão: somos ofensivos com quem amamos; rudes com quem nos trata com delicadeza; egoístas com quem nos é generoso; prepotentes com quem nos acolhe em solícita gratuidade.
Se logramos mergulhar mais fundo, além da razão egótica e dos sentimentos possessivos, então nos aproximamos da fonte da felicidade, escondida atrás do ego. Ao percorrer as veredas abissais que nos conduzem a ela, os momentos de alegria se consubstanciam em estado de espírito. Como no amor.
Feliz ano novo é, portanto, um voto de emulação espiritual. É claro que muitas outras conquistas podem nos dar prazer e a alegre sensação de vitória. Mas não são o suficiente para nos fazer felizes. Melhor seria um mundo sem miséria, sem desigualdade, sem degradação ambiental, sem políticos corruptos!
Essa infeliz realidade que nos circunda, e da qual somos responsáveis, por opção ou por omissão, se constitui num gritante apelo para nos engajarmos na busca de "um outro mundo possível". Contudo, ainda não será o feliz ano novo.
O ano será novo se, em nós e à nossa volta, superarmos o velho. E velho é tudo aquilo que já não contribui para tornar a felicidade um direito de todos. À luz de um novo marco civilizatório, há que se superar o modelo produtivista-consumista e introduzir, no lugar do PIB, a FIB (Felicidade Interna Bruta), fundada numa economia solidária.
Se o novo se faz advento em nossa vida espiritual, então, com certeza, teremos, sem milagres ou mágicas, um feliz ano novo, ainda que o mundo prossiga conflitivo; a crueldade, travestida de doces princípios; o ódio, disfarçado de discurso amoroso.
A diferença é que estaremos conscientes de que, para ter um feliz ano novo, é preciso abraçar um processo ressurrecional: engravidar-se de si mesmo, virar-se pelo avesso e deixar o pessimismo para dias melhores.
________________________________
CARLOS ALBERTO LIBÂNIO CHRISTO, o Frei Betto, 65, frade dominicano, é assessor de movimentos sociais e escritor, autor de "Calendário do Poder" (Rocco), entre outros livros. Foi assessor especial da Presidência da República (2003-2004).
FREI BETTO
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O ano será novo se, em nós e à nossa volta, superarmos o velho, aquilo que já não contribui para tornar a felicidade direito de todos
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POR QUE DESEJAR feliz ano novo se há tanta infelicidade à nossa volta? Será feliz o próximo ano para afegãos, iraquianos e para os soldados americanos sob ordens de um presidente que qualifica de "justas" guerras de ocupações genocidas? Serão felizes as crianças africanas reduzidas a esqueletos de olhos perplexos pela tortura da fome? Seremos todos felizes, conscientes dos fracassos de Copenhague, que salvam a lucratividade e comprometem a sustentabilidade?
O que é felicidade? Aristóteles assinalou: é o bem maior a que todos almejamos. E alertou meu confrade Tomás de Aquino: mesmo ao praticarmos o mal. De Hitler a madre Teresa de Calcutá, todos buscam, em tudo o que fazem, a própria felicidade.
A diferença reside na equação egoísmo/altruísmo. Hitler pensava em suas hediondas ambições de poder. Madre Teresa, na felicidade daqueles que Frantz Fanon denominou "condenados da Terra".
A felicidade, o bem mais ambicionado, não figura nas ofertas do mercado. Não se pode comprá-la, há que conquistá-la. A publicidade empenha-se em nos convencer de que ela resulta da soma dos prazeres. Para Roland Barthes, o prazer é "a grande aventura do desejo".
Estimulado pela propaganda, nosso desejo exila-se nos objetos de consumo. Vestir esta grife, possuir aquele carro, morar neste condomínio de luxo, reza a publicidade, nos fará felizes.
Desejar feliz ano novo é esperar que o outro seja feliz. E desejar que também faça os outros felizes? O pecuarista que não banca assistência médico-hospitalar para seus peões e gasta fortunas com veterinários para o seu rebanho espera que o próximo tenha também um feliz ano novo?
Na contramão do consumismo, Jung dava razão a são João da Cruz: o desejo busca, sim, a felicidade, "a vida em plenitude" manifestada por Jesus, mas ela não se encontra nos bens finitos ofertados pelo mercado. Como enfatizava o professor Milton Santos, acha-se nos bens infinitos.
A arte da verdadeira felicidade consiste em canalizar o desejo para dentro de si e, a partir da subjetividade impregnada de valores, imprimir sentido à existência. Assim, consegue-se ser feliz mesmo quando há sofrimento. Trata-se de uma aventura espiritual. Ser capaz de garimpar as várias camadas que encobrem o nosso ego.
Porém, ao mergulharmos nas obscuras sendas da vida interior, guiados pela fé e/ou pela meditação, tropeçamos nas próprias emoções, em especial naquelas que traem a nossa razão: somos ofensivos com quem amamos; rudes com quem nos trata com delicadeza; egoístas com quem nos é generoso; prepotentes com quem nos acolhe em solícita gratuidade.
Se logramos mergulhar mais fundo, além da razão egótica e dos sentimentos possessivos, então nos aproximamos da fonte da felicidade, escondida atrás do ego. Ao percorrer as veredas abissais que nos conduzem a ela, os momentos de alegria se consubstanciam em estado de espírito. Como no amor.
Feliz ano novo é, portanto, um voto de emulação espiritual. É claro que muitas outras conquistas podem nos dar prazer e a alegre sensação de vitória. Mas não são o suficiente para nos fazer felizes. Melhor seria um mundo sem miséria, sem desigualdade, sem degradação ambiental, sem políticos corruptos!
Essa infeliz realidade que nos circunda, e da qual somos responsáveis, por opção ou por omissão, se constitui num gritante apelo para nos engajarmos na busca de "um outro mundo possível". Contudo, ainda não será o feliz ano novo.
O ano será novo se, em nós e à nossa volta, superarmos o velho. E velho é tudo aquilo que já não contribui para tornar a felicidade um direito de todos. À luz de um novo marco civilizatório, há que se superar o modelo produtivista-consumista e introduzir, no lugar do PIB, a FIB (Felicidade Interna Bruta), fundada numa economia solidária.
Se o novo se faz advento em nossa vida espiritual, então, com certeza, teremos, sem milagres ou mágicas, um feliz ano novo, ainda que o mundo prossiga conflitivo; a crueldade, travestida de doces princípios; o ódio, disfarçado de discurso amoroso.
A diferença é que estaremos conscientes de que, para ter um feliz ano novo, é preciso abraçar um processo ressurrecional: engravidar-se de si mesmo, virar-se pelo avesso e deixar o pessimismo para dias melhores.
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CARLOS ALBERTO LIBÂNIO CHRISTO, o Frei Betto, 65, frade dominicano, é assessor de movimentos sociais e escritor, autor de "Calendário do Poder" (Rocco), entre outros livros. Foi assessor especial da Presidência da República (2003-2004).
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