Sujeito – (lat. Subjectum) este termo é formado pelo prefixo sub (sub, abaixo), e o verbo jacere (lança) e significa “colocar debaixo de”, “o que está embaixo”, “o que está submetido”. Antigamente imaginava-se que o ‘sujeito’ seria o pólo oposto do objeto, fazendo da relação sujeito-objeto uma oposição entre aquilo que somos (e que está dentro de nós), e o mundo exterior, que está “lá fora” para ser moldado pela inteligência do ‘sujeito’. Hoje sabemos que ‘sujeito’ não é sinônimo de indivíduo, muito menos de corpo humano, mas se trata de uma construção textual da cultura, que visa a defesa e a prática dos valores esposados pela sociedade a que pertence o indivíduo. Quando nascemos, prontamente começamos a receber dos ‘outros’ os retalhos culturais, com os quais vamos formando ao longo da vida o pesado cobertor simbólico que somos instados a carregar, de modo a cultivar uma identidade programada pela sociedade em que estamos imersos – este cobertor simbólico é o sujeito que envolve e abafa o indivíduo de carne e osso. E essa crosta de significados culturais é tanto mais eficiente, quanto mais o indivíduo acredita nela. Assim, como ‘sujeito’ e objeto são construções textuais da cultura, a antiga polaridade entre eles deixa de fazer sentido.
Objeto – (lat. Objectum) palavra formada com o prefixo ob (diante, contra), e o verbo jacere (lançar), também é proveniente do verbo obicere (apresentar, colocar no caminho de, opor) e significa: “o que é colocado à frente (da mente ou da vista)”. Aquilo que é lançado para fora do sujeito - a projeção do mundo forjada pelo intelecto. ‘Objeto’ não é sinônimo de ‘coisa’, se entendermos por ‘coisa’ algo material e concreto, pertencente ao mundo real. ‘Objeto’ é a idéia preconcebida que a mente lança sobre uma coisa significando-a como um ser. ‘Objeto’ não se opõe ao sujeito como entes separados, de vez que é o sujeito que cria os ‘objetos’, a partir de seu pensamento intelectual. Portanto, objetividade não é uma forma de leitura do mundo isenta de subjetividade, porque só um sujeito pode ser objetivo. Podemos dizer que um signo verbal representa um ‘objeto’, já que a palavra significa a idéia de uma coisa (não a coisa em si), porém um ícone ou índice representam respectivamente a imagem ou rastro de uma coisa, mas não o seu ‘objeto’, se entendermos por “objeto” o acúmulo de significados abstratos codificados que representam o conceito da coisa.
Objeto – (lat. Objectum) palavra formada com o prefixo ob (diante, contra), e o verbo jacere (lançar), também é proveniente do verbo obicere (apresentar, colocar no caminho de, opor) e significa: “o que é colocado à frente (da mente ou da vista)”. Aquilo que é lançado para fora do sujeito - a projeção do mundo forjada pelo intelecto. ‘Objeto’ não é sinônimo de ‘coisa’, se entendermos por ‘coisa’ algo material e concreto, pertencente ao mundo real. ‘Objeto’ é a idéia preconcebida que a mente lança sobre uma coisa significando-a como um ser. ‘Objeto’ não se opõe ao sujeito como entes separados, de vez que é o sujeito que cria os ‘objetos’, a partir de seu pensamento intelectual. Portanto, objetividade não é uma forma de leitura do mundo isenta de subjetividade, porque só um sujeito pode ser objetivo. Podemos dizer que um signo verbal representa um ‘objeto’, já que a palavra significa a idéia de uma coisa (não a coisa em si), porém um ícone ou índice representam respectivamente a imagem ou rastro de uma coisa, mas não o seu ‘objeto’, se entendermos por “objeto” o acúmulo de significados abstratos codificados que representam o conceito da coisa.
COLABORAÇÃO do linguista Marcos H. Camargo.