Gosto de Você
Autoria Desconhecida
Gosto de você, não apenas pelo que você é, mas pelo que eu sou quando estou com você.
Gosto de você não apenas pelo que você fez de você mesmo, mas pelo que você está fazendo de mim.
Gosto de você por saber extrair o que há de bom em mim.
Gosto de você por colocar a mão no meu coração transbordante passando por cima de todas as coisas frívolas e francas que você não pode deixar de ver, e levando para a luz todas as coisas belas e radiantes que jamais alguém encontrou por não ter procurado tão fundo.
Gosto de você por não dar atenção às possibilidades do tolo que está dentro de mim aumentando minha música por me escutar com reverência.
Gosto de você por estar me ajudando a construir com os trastes da minha vida, não uma taverna e sim um templo, e com minhas palavras, não uma censura, e sim uma canção.
Gosto de você por ter feito mais do que qualquer doutrina para me fazer feliz.
Você o fez sem um toque,sem uma palavra,sem um sinal.
Você o fez sendo você mesmo.
quinta-feira, 30 de julho de 2009
terça-feira, 28 de julho de 2009
CONDENADA A CHIBATADAS POR BEBER CERVEJA
21/07/2009 - 04h20
Modelo muçulmana é condenada por beber cerveja na Malásia
da Efe, em Bancoc
Uma modelo muçulmana foi condenada por um tribunal islâmico da Malásia por beber cerveja. Kartika Sari Dewi Shukarno, 32, nascida em Cingapura, assumiu ter consumido álcool, o que é proibido pela lei islâmica (sharia), durante uma festa no ano passado em uma discoteca malaia.
A Justiça do país asiático determinou que ela deve levar seis pancadas com um bastão feito de ratã, planta comum no Sudeste Asiático.
"Achamos que a sentença é justa. Espero que faça a acusada se arrepender e sirva de exemplo a todos os muçulmanos", afirmou o juiz Abdul Rahman Yunus, que também impôs à modelo uma multa de cinco mil ringgit, a moeda malaia (pouco mais de US$ 1.400).
Shukarno chorou muito quando ouviu a decisão do juiz e disse que apelará da condenação na Suprema Corte malaia. A máxima instância judicial da Malásia quase nunca anula as sentenças dos tribunais religiosos.
Malásia, Brunei e Cingapura são países da região que ainda aplicam o castigo corporal como forma de punição a criminosos segundo as leis locais, uma herança de quando os três países faziam parte do Império Britânico.
Modelo muçulmana é condenada por beber cerveja na Malásia
da Efe, em Bancoc
Uma modelo muçulmana foi condenada por um tribunal islâmico da Malásia por beber cerveja. Kartika Sari Dewi Shukarno, 32, nascida em Cingapura, assumiu ter consumido álcool, o que é proibido pela lei islâmica (sharia), durante uma festa no ano passado em uma discoteca malaia.
A Justiça do país asiático determinou que ela deve levar seis pancadas com um bastão feito de ratã, planta comum no Sudeste Asiático.
"Achamos que a sentença é justa. Espero que faça a acusada se arrepender e sirva de exemplo a todos os muçulmanos", afirmou o juiz Abdul Rahman Yunus, que também impôs à modelo uma multa de cinco mil ringgit, a moeda malaia (pouco mais de US$ 1.400).
Shukarno chorou muito quando ouviu a decisão do juiz e disse que apelará da condenação na Suprema Corte malaia. A máxima instância judicial da Malásia quase nunca anula as sentenças dos tribunais religiosos.
Malásia, Brunei e Cingapura são países da região que ainda aplicam o castigo corporal como forma de punição a criminosos segundo as leis locais, uma herança de quando os três países faziam parte do Império Britânico.
segunda-feira, 27 de julho de 2009
ARROTOU GROSSO E DEPOIS FALOU FINO
Sentença de um Juiz
Lembram daquele Juiz de Niterói que entrou na Justiça contra o condomínio em que mora, por causa do tratamento de "você" dado pelo porteiro e que queria ser chamado de "Doutor"?
Pois é, saiu a sentença.
Observem a bela redação, suscinta, bem argumentada, até se solidariza com o juiz que se queixa, mas... bom, leia a sentença abaixo:
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO COMARCA DE NITERÓI - NONA VARA CÍVEL
Processo n° 2005.002.003424-4
S E N T E N Ç A
Cuidam-se os autos de ação de obrigação de fazer manejada por ANTONIO MARREIROS DA SILVA MELO NETO contra o CONDOMÍNIO DO EDIFÍCIO LUÍZA VILLAGE e JEANETTE GRANATO, alegando o autor fatos precedentes ocorridos no interior do prédio que o levaram a pedir que fosse tratado formalmente de "senhor".
Disse o requerente que sofreu danos, e que esperava a procedência do pedido inicial para dar a ele autor e suas visitas o tratamento de "Doutor", "senhor", "Doutora", "senhora", sob pena de multa diária a ser fixada judicialmente, bem como requereu a condenação dos réus em dano moral não inferior a 100 salários mínimos. (...)
DECIDO.
"O problema do fundamento de um direito apresenta-se diferentemente conforme se trate de buscar o fundamento de um direito que se tem ou de um direito que se gostaria de ter." (Noberto Bobbio, in "A Era dos Direitos", Editora Campus, pg. 15). Trata-se o autor de Juiz digno, merecendo todo o respeito deste sentenciante e de todas as demais pessoas da sociedade, não se justificando tamanha publicidade que tomou este processo
Agiu o requerente como jurisdicionado, na crença de seu direito. Plausível sua conduta, na medida em que atribuiu ao Estado a solução do conflito. Não deseja o ilustre Juiz tola bajulice, nem esta ação pode ter conotação de incompreensível futilidade.
O cerne do inconformismo é de cunho eminentemente subjetivo, e ninguém, a não ser o próprio autor, sente tal dor, e este sentenciante bem compreende o que tanto incomoda o probo Requerente.
Está claro que não quer, nem nunca quis o autor, impor medo de autoridade, ou que lhe dediquem cumprimento laudatório, posto que é homem de notada grandeza e virtude. Entretanto, entendo que não lhe assiste razão jurídica na pretensão deduzida.
"Doutor" não é forma de tratamento, e sim título acadêmico utilizado apenas quando se apresenta tese a uma banca e esta a julga merecedora de um doutoramento. Emprega-se apenas às pessoas que tenham tal grau, e mesmo assim no meio universitário. Constitui-se mera tradição referir-se a outras pessoas de "doutor", sem o ser, e fora do meio acadêmico. Daí a expressão doutor honoris causa - para a honra -, que se trata de título conferido por uma universidade à guisa de homenagem a determinada pessoa, sem submetê-la a exame.
Por outro lado, vale lembrar que "professor" e "mestre" são títulos exclusivos dos que se dedicam ao magistério, após concluído o curso de mestrado.
Embora a expressão "senhor" confira a desejada formalidade às comunicações - não é pronome -, e possa até o autor aspirar distanciamento em relação a qualquer pessoa, afastando intimidades, não existe regra legal que imponha obrigação ao empregado do condomínio a ele assim se referir.
O empregado que se refere ao autor por "você", pode estar sendo cortês, posto que "você" não é pronome depreciativo. Isso é formalidade, decorrente do estilo de fala, sem quebra de hierarquia ou incidência de insubordinação. Fala-se segundo sua classe social. O brasileiro tem tendência na variedade coloquial relaxada, em especial a classe "semi-culta", que sequer se importa com isso.
Na verdade "você" é variante - contração da alocução - do tratamento respeitoso "Vossa Mercê".
A professora de linguística Eliana Pitombo Teixeira ensina que os textos literários que apresentam altas freqüências do pronome "você", devem ser classificados como formais. Em qualquer lugar desse país, é usual as pessoas serem chamadas de "seu" ou "dona", e isso é tratamento formal... Em recente pesquisa universitária, constatou-se que o simples uso do nome da pessoa substitui o senhor/ a senhora e você quando usados como prenome, isso porque soa como pejorativo tratamento diferente.
Na edição promovida por Jorge Amado "Crônica de Viver Baiano Seiscentista", nos poemas de Gregório de Matos, destacou o escritor que Miércio Táti anotara que "você" é tratamento cerimonioso. (Rio de Janeiro/São Paulo, Record, 1999).
Urge ressaltar que tratamento cerimonioso é reservado a círculos fechados da diplomacia, clero, governo, judiciário e meio acadêmico, como já se disse. A própria Presidência da República fez publicar Manual de Redação instituindo o protocolo interno entre os demais Poderes. Mas na relação social não há ritual litúrgico a ser obedecido. Por isso que se diz que a alternância de "você" e "senhor" traduz-se numa questão sociolingüística, de difícil equação num país como o Brasil de várias influências regionais.
Ao Judiciário não compete decidir sobre a relação de educação, etiqueta, cortesia ou coisas do gênero, a ser estabelecida entre o empregado do condomínio e o condômino, posto que isso é tema interna corpore daquela própria comunidade. Isto posto, por estar convicto de que inexiste direito a ser agasalhado, mesmo que lamentando o incômodo pessoal experimentado pelo ilustre autor, julgo improcedente o pedido inicial, condenando o postulante no pagamento de custas e honorários de 10% sobre o valor da causa. P.R.I. Niterói, 2 de maio de 2005.
ALEXANDRE EDUARDO SCISINIO Juiz de Direito
Não é que, neste país ainda existem juristas honrados e cultos! Nem tudo está perdido...!
sábado, 4 de julho de 2009
A CALCINHA DE MEIO EXPEDIENTE
ATENDENDO A PEDIDOS - REVIVO O "CAUSO"
A CALCINHA DE MEIO EXPEDIENTE. Mário, senhor maduro e de grande respeito, sempre bem-humorado, aposentado e contador de “causos”. Adora receber as pessoas em seu moderno sobrado, bem localizado no Pilarzinho. Aqui mesmo, em Curitiba. Recentemente reformou a churrasqueira adornada por gerânios, tulipas e beijinhos. Belos quadros na parede, facas de todos os países e diversos apetrechos de velho churrasqueiro. Não bastasse a gentileza, parte integrante do espírito de Mário, uma bela coleção de whisky, que jamais se furta em oferecer, e, afora isso, obviamente, tem sempre Skol, Antarctica, Original e Bohemia naquele freezer maravilhoso, recentemente adquirido. Encontrei Mário sábado passado, no bar do Português, ali na esquina da rua Augusto Severo com Euzébio da Motta, perto do Centro Cívico, feijoada da boa na hora do almoço. Cadeiras na calçada, aquelas de plástico, que o gordo coloca uma em cima da outra para sentar, senão quebra, todas debaixo da árvore, clima agradável. Se bem me lembro, lá estavam Pedrinho, Guto, Psiquê, Odílio, Raposo, Rogério Verruga, Maurício Presley e talvez mais alguns de quem agora não lembro. A turma é grande.. Ah, e o Mário, o velho e bom Mário, que pausadamente contava suas aventuras, preferências e hábitos. Ao se levantar, para colocar a camisa dentro da calça, a barriga do Mário já está protuberante. Ele arrastou sua cadeira mais para o meio da roda e falou baixinho: “O que é que vocês acham de uma calcinha de meio expediente? “ Curiosamente e já dando risada o Pedrinho gritou: “Que porra é essa?” Tranqüila e pacientemente, espalmando as mãos, como se dissesse tenha calma, meu amigo, Mário falou: “É aquela calcinha que “ela” coloca pela manhã, depois do banho, com cheiro de talquinho.” “E daí?”, perguntou o Guto. Mário, calmo como sempre, responde: “Primeiro você tem que imaginar o banho, o sabonete, o xampu, enfim todo o ritual. A pele lisa, depilada, os cabelos molhados descendo pelos ombros, a perereca raspadinha, aquele xixizinho, sabe, aquele que ela faz durante o banho! E então ela se enxuga, em pé, e aí levanta a perninha, pega aquela calcinha branca, dobra o pezinho para a frente, esticando os dedinhos, e coloca a perninha esquerda e depois na mesma toada coloca a perninha direita, sobe, puxa a calcinha até a cintura e dá aquela tradicional mexidinha nos quadris para acomodar as partinhas.” Tudo para o Mário é diminutivo. O Maurício ria e o Psiquê queria dar palpites, mas o Mário não o deixava atrapalhar o seu fetiche, e o Psiquê insistia que a calcinha tinha que ser da cor “azul céu” e que mulher que trabalha não usa fio dental etc etc. Mário rebateu a última, respondendo que até então não havia falado de modelo de calcinha, mas que gostava da “asa delta”. “Pois bem”, disse ele, “imaginem vocês ela tomando o cafezinho da manhã, uma torradinha, ou uma bolachinha cream cracker e uma maçãzinha. Depois, entra no elevador, cumprimenta a vizinha, vai para a garagem, pega o carrinho e vai para o escritório, calça comprida justinha, salto alto, maquiadinha e perfumadinha. Começou o expediente.” “Até o meio-dia, quantas mijadinhas vocês acham que ela vai dar?” “Duas”, disse o Pedrinho, que já chorava de tanto rir, tanto que os óculos dele não paravam mais em cima do nariz. “Uma”, disse o Psiquê, que não podia ficar sem dar o seu palpite. “Pode ser”, respondeu Mário. “Então. Imaginem”, falou, “pode até ser nenhuma, mas que a calcinha já ficou com um “buquesinho” ficou.” “Buquesinho?”, perguntei. “É, cheirinho, sabe aquele cheirinho de talquinho com suorzinho ou xixizinho, mas de no máximo duas mijadinhas.” Pediu mais uma cerveja, avisou que não ia pagar e que era pra colocar na conta. Reclamou do copo que estava gorduroso, pedindo para trocá-lo, a Karina, filha do português, mandou-o à merda, ele retrucou, dizendo não sei o quê, e mudou de lugar porque o sol batia em seu rosto e só então continuou entre um gole e outro, levantou a cabeça, lambeu os lábios, fechando os olhos, levantou-se e arrematou quase inaudível: “Você a leva para almoçar no motel, faz todo o “misancene” e matematicamente tira, aliás, tirar é chulo, você arrebata, extrai a calcinha dela, vira aquele trofeuzinho do lado avesso, coloca com todo cuidado, bem arrumadinha, em cima do travesseirinho e na hora do amorzinho você coloca o nariz bem em cima daquele risquinho, já quase amarelinho e fica sentindo o buquesinho, Ahahahahaha.” “Essa é a calcinha de meio expediente”, ensinou. Sábado que vem, tem churrasco na casa do Mário. 13/09/2007
A CALCINHA DE MEIO EXPEDIENTE. Mário, senhor maduro e de grande respeito, sempre bem-humorado, aposentado e contador de “causos”. Adora receber as pessoas em seu moderno sobrado, bem localizado no Pilarzinho. Aqui mesmo, em Curitiba. Recentemente reformou a churrasqueira adornada por gerânios, tulipas e beijinhos. Belos quadros na parede, facas de todos os países e diversos apetrechos de velho churrasqueiro. Não bastasse a gentileza, parte integrante do espírito de Mário, uma bela coleção de whisky, que jamais se furta em oferecer, e, afora isso, obviamente, tem sempre Skol, Antarctica, Original e Bohemia naquele freezer maravilhoso, recentemente adquirido. Encontrei Mário sábado passado, no bar do Português, ali na esquina da rua Augusto Severo com Euzébio da Motta, perto do Centro Cívico, feijoada da boa na hora do almoço. Cadeiras na calçada, aquelas de plástico, que o gordo coloca uma em cima da outra para sentar, senão quebra, todas debaixo da árvore, clima agradável. Se bem me lembro, lá estavam Pedrinho, Guto, Psiquê, Odílio, Raposo, Rogério Verruga, Maurício Presley e talvez mais alguns de quem agora não lembro. A turma é grande.. Ah, e o Mário, o velho e bom Mário, que pausadamente contava suas aventuras, preferências e hábitos. Ao se levantar, para colocar a camisa dentro da calça, a barriga do Mário já está protuberante. Ele arrastou sua cadeira mais para o meio da roda e falou baixinho: “O que é que vocês acham de uma calcinha de meio expediente? “ Curiosamente e já dando risada o Pedrinho gritou: “Que porra é essa?” Tranqüila e pacientemente, espalmando as mãos, como se dissesse tenha calma, meu amigo, Mário falou: “É aquela calcinha que “ela” coloca pela manhã, depois do banho, com cheiro de talquinho.” “E daí?”, perguntou o Guto. Mário, calmo como sempre, responde: “Primeiro você tem que imaginar o banho, o sabonete, o xampu, enfim todo o ritual. A pele lisa, depilada, os cabelos molhados descendo pelos ombros, a perereca raspadinha, aquele xixizinho, sabe, aquele que ela faz durante o banho! E então ela se enxuga, em pé, e aí levanta a perninha, pega aquela calcinha branca, dobra o pezinho para a frente, esticando os dedinhos, e coloca a perninha esquerda e depois na mesma toada coloca a perninha direita, sobe, puxa a calcinha até a cintura e dá aquela tradicional mexidinha nos quadris para acomodar as partinhas.” Tudo para o Mário é diminutivo. O Maurício ria e o Psiquê queria dar palpites, mas o Mário não o deixava atrapalhar o seu fetiche, e o Psiquê insistia que a calcinha tinha que ser da cor “azul céu” e que mulher que trabalha não usa fio dental etc etc. Mário rebateu a última, respondendo que até então não havia falado de modelo de calcinha, mas que gostava da “asa delta”. “Pois bem”, disse ele, “imaginem vocês ela tomando o cafezinho da manhã, uma torradinha, ou uma bolachinha cream cracker e uma maçãzinha. Depois, entra no elevador, cumprimenta a vizinha, vai para a garagem, pega o carrinho e vai para o escritório, calça comprida justinha, salto alto, maquiadinha e perfumadinha. Começou o expediente.” “Até o meio-dia, quantas mijadinhas vocês acham que ela vai dar?” “Duas”, disse o Pedrinho, que já chorava de tanto rir, tanto que os óculos dele não paravam mais em cima do nariz. “Uma”, disse o Psiquê, que não podia ficar sem dar o seu palpite. “Pode ser”, respondeu Mário. “Então. Imaginem”, falou, “pode até ser nenhuma, mas que a calcinha já ficou com um “buquesinho” ficou.” “Buquesinho?”, perguntei. “É, cheirinho, sabe aquele cheirinho de talquinho com suorzinho ou xixizinho, mas de no máximo duas mijadinhas.” Pediu mais uma cerveja, avisou que não ia pagar e que era pra colocar na conta. Reclamou do copo que estava gorduroso, pedindo para trocá-lo, a Karina, filha do português, mandou-o à merda, ele retrucou, dizendo não sei o quê, e mudou de lugar porque o sol batia em seu rosto e só então continuou entre um gole e outro, levantou a cabeça, lambeu os lábios, fechando os olhos, levantou-se e arrematou quase inaudível: “Você a leva para almoçar no motel, faz todo o “misancene” e matematicamente tira, aliás, tirar é chulo, você arrebata, extrai a calcinha dela, vira aquele trofeuzinho do lado avesso, coloca com todo cuidado, bem arrumadinha, em cima do travesseirinho e na hora do amorzinho você coloca o nariz bem em cima daquele risquinho, já quase amarelinho e fica sentindo o buquesinho, Ahahahahaha.” “Essa é a calcinha de meio expediente”, ensinou. Sábado que vem, tem churrasco na casa do Mário. 13/09/2007
quinta-feira, 2 de julho de 2009
CONSULTA AO UROLOGISTA
Antes de comentarmos a aventura do Mário Argentino, convém perguntar
Como vai sua próstata?
Dependendo da idade que você tem é bom saber.
As principais doenças que acometem a próstata são:
Hipertrofia Benigna da Próstata (HPB) – que representa o crescimento de um adenoma (tumor benigno), em uma das partes da glândula;
Processos inflamatórios e infecciosos - as chamados prostatites;
Câncer da Próstata.
A próstata é uma glândula masculina, que pesa cerca de 20 gramas, e secreta fluidos que compõem parte do sêmen.
Localiza-se logo abaixo da bexiga, envolvendo uma parte da uretra.
Hipertrofia Benigna da Próstata (HPB):
É a doença mais comum do homem.
Representa o crescimento nodular de uma das regiões da próstata. Sua incidência aumenta progressivamente com a idade, ocorrendo em 40 % dos homens a partir dos 50 anos e em 90 % daqueles com 80 anos.
O crescimento da próstata comprime a uretra, causando obstrução mecânica ao fluxo da urina, o que leva à dificuldade para urinar. A urina estagnada na bexiga favorece o surgimento de infecção urinária e formação de cálculos.
O esforço para urinar, em conseqüência da obstrução ao fluxo urinário, aumenta a pressão no interior da bexiga e provoca o aumento de suas camadas musculares. O aumento da pressão dentro da bexiga se transmite aos ureteres e aos rins, podendo levar à doença chamada hidronefrose e culminar com um quadro de insuficiência renal.
Os sintomas da Hipertrofia Benigna da Próstata podem ser divididos em dois grandes grupos:
§ Sintomas Obstrutivos, decorrentes da obstrução ao fluxo urinário, tais como: diminuição da força do jato urinário; esforço para urinar; interrupção do jato durante a micção; gotejamento; sensação de esvaziamento incompleto da bexiga.
§ Sintomas Irritativos, devidos à irritabilidade da bexiga : urgência para urinar; dor no baixo ventre; diversas nicções noturnas; diversas micções, em um curto espaço de tempo, com saída de pequena quantidade de urina em cada uma delas.
Também pode ocorrer sangramento junto com a urina e infecção urinária.
No Exame Físico, é imprescindível o Toque Retal que fornece informações sobre o volume, consistência, presença de irregularidades, limites, sensibilidade e mobilidade da próstata.
Do site www.orientações médicas.com.br
Dependendo da idade que você tem é bom saber.
As principais doenças que acometem a próstata são:
Hipertrofia Benigna da Próstata (HPB) – que representa o crescimento de um adenoma (tumor benigno), em uma das partes da glândula;
Processos inflamatórios e infecciosos - as chamados prostatites;
Câncer da Próstata.
A próstata é uma glândula masculina, que pesa cerca de 20 gramas, e secreta fluidos que compõem parte do sêmen.
Localiza-se logo abaixo da bexiga, envolvendo uma parte da uretra.
Hipertrofia Benigna da Próstata (HPB):
É a doença mais comum do homem.
Representa o crescimento nodular de uma das regiões da próstata. Sua incidência aumenta progressivamente com a idade, ocorrendo em 40 % dos homens a partir dos 50 anos e em 90 % daqueles com 80 anos.
O crescimento da próstata comprime a uretra, causando obstrução mecânica ao fluxo da urina, o que leva à dificuldade para urinar. A urina estagnada na bexiga favorece o surgimento de infecção urinária e formação de cálculos.
O esforço para urinar, em conseqüência da obstrução ao fluxo urinário, aumenta a pressão no interior da bexiga e provoca o aumento de suas camadas musculares. O aumento da pressão dentro da bexiga se transmite aos ureteres e aos rins, podendo levar à doença chamada hidronefrose e culminar com um quadro de insuficiência renal.
Os sintomas da Hipertrofia Benigna da Próstata podem ser divididos em dois grandes grupos:
§ Sintomas Obstrutivos, decorrentes da obstrução ao fluxo urinário, tais como: diminuição da força do jato urinário; esforço para urinar; interrupção do jato durante a micção; gotejamento; sensação de esvaziamento incompleto da bexiga.
§ Sintomas Irritativos, devidos à irritabilidade da bexiga : urgência para urinar; dor no baixo ventre; diversas nicções noturnas; diversas micções, em um curto espaço de tempo, com saída de pequena quantidade de urina em cada uma delas.
Também pode ocorrer sangramento junto com a urina e infecção urinária.
No Exame Físico, é imprescindível o Toque Retal que fornece informações sobre o volume, consistência, presença de irregularidades, limites, sensibilidade e mobilidade da próstata.
Do site www.orientações médicas.com.br
E o MÁRIO FOI CONSULTAR O UROLOGISTA - DR. ANTÔNIO CARLOS
Pois bem, chegou o grande dia, Mário, o argentino, figura ímpar em Curitiba, sócio de uma próspera Agência de viagens, foi ao médico urologista, Dr. Antonio Carlos, médico carioca radicado em Curitiba há vários anos. Figura simpática, grisalha, com pouco mais de dois metros de altura e aproximadamente cento e quarenta quilos, já cinquentão, adora uma cerveja em copo baixo. Uma, não! Várias!
Havia marcado a consulta com antecedência, por sugestão do Marquito, o Filólogo.
Havia marcado a consulta com antecedência, por sugestão do Marquito, o Filólogo.
Estava puto da cara, pois a Unimed, plano de saúde que possuía, não mantinha convênio com o Dr. Antonio Carlos. Depois, soube que o Dr. descartara o plano em razão da bagatela paga pela consulta conveniada.
Tomou o elevador, pediu para a ascensorista que o deixasse no quarto andar. A porta se abriu e escancarou a sala de espera do consultório. Estava cheia de homens e uma secretária mulher.
Ao entrar, foi observado com semi-olhares sorrateiros.
Tomou o elevador, pediu para a ascensorista que o deixasse no quarto andar. A porta se abriu e escancarou a sala de espera do consultório. Estava cheia de homens e uma secretária mulher.
Ao entrar, foi observado com semi-olhares sorrateiros.
Sem a necessidade de ser um bom observador, percebia-se naquelas mentes que mais uma vítima acabara de entrar! Formava-se ali, um conluio silencioso de pessoas desconhecidas mas com o mesmo segredo.
Mário, até então, não percebera a agonia nos olhares, afinal, era sua primeira consulta ao urologista, uma pequena irritação no pênis e uma coceira nos pentelhos.
Mário, até então, não percebera a agonia nos olhares, afinal, era sua primeira consulta ao urologista, uma pequena irritação no pênis e uma coceira nos pentelhos.
Um remedinho e pronto, tudo estaria solucionado, pensava!
Antes de sentar e ante os olhares dos presentes, impacientou-se, foi até a recepcionista, que com olhar sorridente o observava, posto que, ainda era jovem, 40 anos apenas e a platéia ali presente ostentava mais de cinqüenta. Questionou-a para saber se poderia pagar a consulta antecipadamente. A princípio, a moça não entendeu o sotaque argentino. Mario, nervoso, ao invés de se fazer entender levantou o tom da voz, perguntando o preço da consulta e se poderia deixá-la paga. Educadamente, a moça que se chamava Karina, parecendo ter entendido, falou o que jamais deveria ter falado: o preço varia!
Antes de sentar e ante os olhares dos presentes, impacientou-se, foi até a recepcionista, que com olhar sorridente o observava, posto que, ainda era jovem, 40 anos apenas e a platéia ali presente ostentava mais de cinqüenta. Questionou-a para saber se poderia pagar a consulta antecipadamente. A princípio, a moça não entendeu o sotaque argentino. Mario, nervoso, ao invés de se fazer entender levantou o tom da voz, perguntando o preço da consulta e se poderia deixá-la paga. Educadamente, a moça que se chamava Karina, parecendo ter entendido, falou o que jamais deveria ter falado: o preço varia!
O Sr. Vai fazer o exame? Que exame? Ora, o exame...
“Ma Pero, que exame? Jo no se que exame! Exame de que?”
Da próstata, oras! Respondeu Karina.
O mundo caiu, foguetes espoucaram dentro do cérebro argentino, será que já é uma manifestação da Kundaline? Pensou.
Sem perceber começou a suar frio, mas respondeu, com a sutileza argentina: “No tengo nada, solo una coceira, e vengo a cá para acer una consulta nel pinto e não nel culo!!!”
A gargalhada foi geral, a sala de espera transformara-se em platéia. Karina tentava entender e explicar, porém, não entendia e não explicava.
(Prestaram atenção no sotaque?) hehehe...
Continua...
Sem perceber começou a suar frio, mas respondeu, com a sutileza argentina: “No tengo nada, solo una coceira, e vengo a cá para acer una consulta nel pinto e não nel culo!!!”
A gargalhada foi geral, a sala de espera transformara-se em platéia. Karina tentava entender e explicar, porém, não entendia e não explicava.
(Prestaram atenção no sotaque?) hehehe...
Continua...
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